CDL de Florianópolis doa material esportivo para projeto com crianças carentes
Publicado em 03/06/2013
CDL de Florianópolis doa material esportivo para projeto com crianças carentes
Arte Suave, iniciativa da Guarda Municipal, vai ensinar artes marciais a 50 alunos de duas escolas da capital A CDL de Florianópolis entregou, na última terça-feira, (dia 28), 25 quimonos, duas bolas próprias para ginástica e dois sacos de pancadas para a Guarda Municipal de Florianópolis (GMF). O material doado será usado nas aulas de jiu-jítsu e boxe do programa Arte Suave, que vai beneficiar 50 alunos de nove a 17 anos de duas escolas da capital. Sara Camargo, vice-presidente da CDL, além de entregar o material, fez outra proposta à GMF e secretaria: encaminhar para o projeto “Aprender a Vender” os jovens que, por completarem 18 anos, forem desligados do Arte Suave. “Assim eles terão a oportunidade de se qualificarem para trabalhar no varejo e tendo a chance de seguir numa atividade econômica”, esclarece. Integração pela paz O objetivo do projeto Arte Suave é integrar crianças e adolescentes com a GMF e entre si. Vinte e cinco deles serão escolhidos na escola municipal Almirante Carvalhal, em Coqueiros, e os outros 25, na escola José Boiteux, no Estreito. “Estes alunos vêm, em sua maioria, da Vila Aparecida e do Morro da Caixa, que são comunidades rivais. Estabelecer um convívio entre eles é contribuir para a diminuição das inimizades e do risco de confronto”, explica Raffael de Bona, secretário municipal de Segurança de Florianópolis, que foi até a sede da CDL receber a doação. Outra intenção é levar estes alunos para dentro da GMF, criando também uma relação amistosa e respeitosa das crianças com a instituição e vice-versa. “As artes marciais ensinam respeito e disciplina, e não só a luta em si”, afirma o secretário, que vê na iniciativa um movimento contrário ao das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), muito comuns no Rio de Janeiro. “Em vez de colocar a polícia nas comunidades, estaremos trazendo as comunidades para dentro da Guarda”, diz. A previsão é dar início às aulas em dois meses. Porém, o projeto não deve resumir-se às artes marciais. “Pretendemos oferecer aulas de inglês e informática, além de conseguir um dentista para avaliar os alunos pelo menos uma vez por mês”, revela Raffael de Bona.