CDL

Na noite de 06 de agosto, em reunião regular do Conselho Deliberativo, o superintendente de Planejamento e Gestão Territorial da Prefeitura Municipal Florianópolis, Kaliu Teixeira e o arquiteto urbanista  Rui Stanzani Lapa estiveram na CDL para apresentar a cartilha de comunicação visual da prefeitura municipal de Florianópolis aos associados e diretores do conselho da entidade. 

“Foi uma ação informativa, visando cada vez mais a interlocução entre órgãos públicos e as empresas, com foco no fortalecimento do varejo na capital”, destacou Julio Geremias, presidente da CDL Florianópolis.

Na apresentação, o superintendente fez um relato geral das funções e atribuições do órgão e dos progressos que estão sob a coordenação de mais de 100 profissionais lotados na superintendência. Na sequência, o arquiteto Rui apresentou alguns tópicos da Cartilha da Comunicação Visual  em áreas de preservação cultural de Florianópolis, que o material foi construído em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina, visando dar um regramento e um tratamento unificado na orientação aos proprietários e locatários quanto a forma correta de utilização da comunicação visual em imóveis localizados em áreas de preservação cultural, visando a harmonia do centro histórico, enfatizando sua beleza e atratividade de forma muito pragmática ao relator o que a Lei Municipal número 26.004 e alterações prevê como permitido e o que é literalmente proibido.  Além disso, o  arquiteto forneceu orientações sobre a utilização de toldos e elementos de cobertura e marquises, colocação de faixas e anúncios, principalmente na ocultação de elementos de fachada, chaminés, condensadores, antenas e fiações também tem regras especificas na sua instalação. Equipamentos como ar-condicionado, tubulações, caixa d’agua, ganchos e exaustores, também se enquadram nesta regra. Quando o assunto é pintura, também temos regras pré-estabelecidas, como a utilização de cores em desacordo com o estilo arquitetônico da edificação, ornamentos poderão ter uma cor diferenciada para destacá-los bem como a utilização de alguns revestimentos cerâmicos. 

O arquiteto foi muito questionado pelos presentes sob a forma como a fiscalização é realizada e também relatou o que pode ser utilizado na comunicação visual, nos toldos e na pintura nas edificações regulares, a recomendação é sempre consultar com base na proposta de comunicação visual assim qualquer intervenção em imóveis inseridos em áreas de preservação cultural necessitam de aprovação do IPUF por meio da secretária e que vários técnicos estão sempre a disposição para dirimir dúvidas e esclarecer os fatos. Inclusive na comunicação sonora com a exposição sonora de caixas de som e o uso de megafones por propagandistas nas calçadas na frente dos estabelecimentos comerciais. Ressaltou que em caso de não cumprimento, os infratores estão sujeitos as penalidades,  ou seja, pagam multa, pode ocorrer o cancelamento da licença do anúncio e a obrigatoriedade na remoção do anúncio.

“Seguimos com nosso papel de interlocutores com a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e de ações que possam também gerar engajamento e projetar nossa cidade”, finaliza o presidente da CDL.