Brasil registra 800 mortes pelo novo coronavírus, diz Ministério da Saúde
Publicado em 09/04/2020
Total de casos confirmados subiu 16% e chegou a 15.927, conforme dados do governo federal
O Brasil registrou 133 novas mortes nas últimas 24 horas e agora soma 800 óbitos por causa do coronavírus. O aumento representa uma alta de 20% e fez a taxa de letalidade no país saltar para 5% do total de casos. Este foi o maior número de mortes no intervalo de um dia no Brasil desde o início da pandemia de Covid-19.
Já o número absoluto de casos confirmados até agora passou de 13.717 para 15.927 - uma elevação de 16%. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados na tarde desta quarta-feira (8).
Mais informações sobre o avanço do novo coronavírus no Brasil foram divulgados em entrevista coletiva no fim da tarde, em Brasília.
Indústrias brasileiras vão produzir respiradores
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que o governo firmou o primeiro contrato com indústrias nacionais para a compra de respiradores produzidos no país. A medida ocorreu porque as compras firmadas com empresas da China não apresentaram garantias de serem entregues no prazo de 30 dias.
Segundo o Ministério da Saúde, a parceria com indústrias do país vai garantir 14 mil respiradores em até 90 dias.
Sete mil respiradores devem ser direcionados a atendimento em UTIs e outros sete mil respiradores serão direcionados a transporte de pacientes, quando houver necessidade.
Bancos também doaram tomógrafos para hospitais brasileiros. O ministro elogiou a postura dos empresários que vão fazer parte dessa contratação de respiradores.
- Empresários como esses aqui (do contrato de produção de respiradores), que não ficaram lamentando ou fechamento da sua loja ou dizendo que vão ter que demitir, mas que decidiram ajudar - defendeu Mandetta.
Novos EPIs devem chegar até sexta-feira
O ministério espera para sexta-feira a chegada de 40 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual (EPI), a serem distribuídos aos Estados. Um milhão de testes rápidos também são prometidos até a sexta-feira.
O ministro recomendou "cuidado com falsos profetas" e com crendices e criticou quem defende a exposição às ruas.
- As pessoas que estão falando vamos sair, vamos dar uma festa, vamos beijar, serão as mesmas que daqui a duas semanas vão dizer: por que isso está acontecendo isso? Eu gosto de dar o exemplo das pessoas antivacina. As pessoas que não acreditam em vacinas como a do sarampo são as mesmas que estão pedindo pelo amor de Deus para a descoberta de uma vacina contra o coronavírus - apontou.
Fonte: NSC Total
Foto: TV Brasil, reprodução
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