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Brasil é o 4º mais intervencionista no câmbio, diz HSBC

Publicado em 14/02/2013
Brasil é o 4º mais intervencionista no câmbio, diz HSBC

O levantamento compara 36 moedas e a ação desses países no mercado

Londres - O Brasil deixou de ser um dos países mais ativos na proteção de sua moeda. A constatação é de um estudo divulgado na quarta-feira (13): o Ranking da Guerra Cambial. Produzido pela equipe de pesquisa global do banco britânico HSBC, o levantamento compara 36 moedas e a ação desses países no mercado.

 De zero a dez, o Brasil ficou com sete pontos na contagem dos mais intervencionistas no câmbio - o que lhe rendeu o quarto lugar da lista. Com dez pontos, Japão e Suíça dividem o título de mais ativos na defesa de suas moedas.

No estudo, economistas do HSBC compararam o comportamento de 35 países e também da União Europeia nos últimos 12 meses. Levaram em conta desde aspectos subjetivos, como os discursos e a retórica dos líderes econômicos, até itens comparáveis, como taxa de juro, volume de intervenções diretas, medidas regulamentares e programas de relaxamento quantitativo.

Feita a comparação, o Brasil recebeu sete pontos em uma escala que varia de zero - o menos intervencionista - até dez - o mais ativo possível. Além de medidas tradicionais de política monetária como corte de juros, o estudo diz que "a regulamentação tornou-se a tática adicional favorita dos emergentes".

O HSBC dá como exemplos a mudança de alíquotas de impostos ou novas regras para o mercado. "O Brasil é um exemplo notável disso, onde novas alíquotas passaram a ser cobradas em operações financeiras que estavam pressionando o real."

Com sete pontos, o Brasil divide o 4.º lugar no ranking com o Peru e Taiwan. À frente estão Colômbia, Venezuela e Turquia, com oito pontos, e Argentina, com nove pontos, além dos líderes Japão e Suíça, que têm a pontuação máxima.

Fonte: Exame.com

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