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Parceria entre CDL de Florianópolis e Instituto Nexxera capacita jovens de comunidades carentes para trabalhar no comércio varejista Duas dezenas de pessoas interessadas em aprender os segredos do bom vendedor e o dia a dia do comércio e como tornar-se interessante para as empresas do varejo. Foi com este espírito que a CDL de Florianópolis – por meio do Núcleo da Mulher Empreendedora – e o Instituto Nexxera deram início às aulas do projeto “Aprender a Vender”, uma parceria entre as duas instituições para qualificar pessoas de comunidades carentes para trabalhar no comércio. O curso vai até o final de setembro com aulas às terças e quartas e encontro conjunto às segundas-feiras. A empresária Sara Camargo, vice-presidente da CDL e coordenadora do núcleo, destacou a força de vontade dos alunos para enfrentar o mau tempo para ir atrás de capacitação. “Quem sai de casa numa segunda-feira chuvosa como esta está de parabéns, pois é assim que se constrói uma história de sucesso”, disse. Ela estimulou os participantes a aproveitar tudo que será apresentado no curso, lembrou os bons resultados de 2012 – quando alguns alunos foram contratados por empresas da cidade – e atestou a qualidade do conteúdo. “Vocês sairão realmente capacitados daqui”, garantiu. Paula Bueno, coordenadora, no Instituto Nexxera, do programa “Aprender a Fazer”– do qual o Aprender a Vender se originou – afirmou que o curso foi planejado com carinho e também destacou o ânimo dos alunos. “Vemos pessoas com vontade, e é nosso objetivo fazer a ponte delas com o empresário que precisa de colaboradores qualificados e animados para trabalhar”. A aula teve duas partes. A primeira, com o instrutor José Renato da Silva, que falou das qualidades do bom vendedor e de problemas de atendimento que costuma observar em lojas de todo o estado. Depois do intervalo, o educador Carlos Alberto Lourenço Nunes, do Instituto Nexxera, ouviu as expectativas dos alunos e apresentou a estrutura do curso. “Quero ter asas, quero voar” Sarah Bueno inscreveu-se no curso na esperança de satisfazer sua necessidade de novas conquistas. Sarah disse querer ganhar espaço, aprender e crescer mais, pois gosta da ideia de trabalhar no comércio. “Onde eu trabalho, não tenho mais para onde crescer, e eu quero ter asas, quero voar”, afirmou.

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