Ação em defesa das videolocadoras mobiliza segmento em todo o Brasil
Publicado em 03/12/2013
Ação em defesa das videolocadoras mobiliza segmento em todo o Brasil
Petição on-line propõe ações para preservar trabalho fundamental na democratização do acesso às produções cinematográficas Nesta quinta-feira, a empresária Sara Camargo, vice-presidente da CDL de Florianópolis e coordenadora do Núcleo de Videolocadoras da entidade tem um importante encontro com as distribuidoras de filmes no Brasil. Na pauta, ações para valorizar o trabalho das videolocadoras e contribuir para o fortalecimento do segmento no país. “Também protocolamos um pedido de audiência com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, para tratar do assunto”, afirmou Sara. A reunião faz parte de uma estratégia pela preservação do segmento de videolocadoras no Brasil. As bases do movimento estão expressas numa petição on-line que já conta com 2,2 mil assinaturas de todas as regiões do país. O documento aponta dois fatores principais que têm contribuído para desvalorizar o segmento: a ausência de políticas reguladoras que apoiem o funcionamento do setor, com falta de definição de janelas de exibição entre os diversos canais – cinema, vídeo, TV paga, distribuição on-line e TV aberta; e a pirataria física e on-line. A petição propõe a abertura de uma agenda de discussão, reunindo governo, representantes das videolocadoras e representantes das distribuidoras, objetivando a busca de soluções para uma revalorização do setor e para a preservação das videolocadoras como um espaço importante para a cultura do nosso país. O movimento justifica que o país não dispõe de salas de cinema que atenda a demanda da população, que a TV paga atinge apenas uma parcela da população brasileira e que a banda larga ofertada ainda é precária para garantir a disponibilização de conteúdos em alta-definição. Assim, é fundamental o papel das videolocadoras na democratização do acesso às produções cinematográficas, uma vez que direitos culturais e ao entretenimento como necessidades básicas dos cidadãos e essenciais para a formação de um país mais desenvolvido. O movimento destaca que a videolocadora tem função similar à de uma biblioteca, que disponibiliza para os usuários não apenas conteúdos comerciais, mas também opções de títulos que dificilmente seriam disponibilizados por outros canais, por não apresentarem perfil de retorno comercial mais imediato, como filmes de arte, documentários e excepcionais filmes nacionais. Para acessar e assinar a petição clique aqui.