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7% das famílias pobres gastam 50% da renda ou mais com parcelamentos

Publicado em 06/08/2012
7% das famílias pobres gastam 50% da renda ou mais com parcelamentos

As famílias de baixa renda, que ganham até R$ 2.100 por mês, são as mais propensas a comprometerem a maior parte de seus ganhos com parcelamentos

As famílias de baixa renda, que ganham até R$ 2.100 por mês, são as mais propensas a comprometerem a maior parte de seus ganhos com parcelamentos, aponta pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em julho.

Nesta faixa, 6,8% compromete 51% ou mais do orçamento para cobrir este tipo de despesa, sendo que 3,1% têm que cobrir parcelamentos que ultrapassam o rendimento mensal.

Na outra ponta da pirâmide social, a porcentagem de famílias com renda entre R$ 4.800 e R$ 9.600 que comprometem mais de 50% dos ganhos é de 3,4%. Na faixa superior a R$ 9.600, apenas 1,5% gasta tanto com este tipo de dívida, sendo que apenas 0,2% tem mais de 100% da renda comprometida.

Na média geral do país, para 29,2% dos consumidores o dispêndio com compras parceladas compromete até 10,0% da renda familiar mensal, para 24,8% deles o comprometimento fica entre 11 e 50% e apenas 3,3% possuem parcelamentos que comprometem entre 51% e 100% do orçamento. Apenas no caso de 0,9% das famílias o comprometimento supera a renda mensal.

A pesquisa também aponta que boa parte dos consumidores não está ciente do quanto de seus ganhos estão comprometidos com endividamentos. Enquanto a média no país é de 7,2%, entre as famílias mais pobres o índice fica em 13,5%.

CAPITAIS DA DÍVIDA

O estudo da FGV também especificou dados por capital de Estado. Dentre elas, Belo Horizonte tem a maior parcela de consumidores que não sabem informar a proporção do orçamento familiar comprometida (10,3%) e também de consumidores com dívidas superiores à à renda (1,7%). Salvador e Recife têm o maior percentual de famílias com dívidas que correspondem entre 51 e 100% da renda mensal: 8,4% e 5,4%, respectivamente.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor foi feita com base numa amostra de mais de 2000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de julho foi realizada entre os dias 02 de julho e 20 de julho de 2012.

Fonte: Folha.com

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