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Clipping Diário - 11/07/2013

Publicado em 11/07/2013
Clipping Diário - 11/07/2013

Banco Central eleva a Selic para conter inflação

Copom aumenta pela terceira vez consecutiva a taxa de referência para a economia em 0,5 ponto percentual

Para reforçar o combate à inflação, o Banco Central (BC) decidiu ontem elevar o juro básico em 0,5 ponto percentual, para 8,5%. Foi a terceira alta consecutiva da Selic, taxa de referência para a economia brasileira, que assim volta para o mesmo patamar de maio do ano passado.

Decidida por unanimidade do Comitê de Política Monetária (Copom), formado pelos diretores do BC, a alta do juro confirmou a principal aposta de economistas. O resultado da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho em 12 meses, que ficou acima do teto da meta do governo, reforçou a percepção de que a Selic subiria mais 0,50 ponto. O IPCA foi de 6,7% no período. O compromisso do BC é manter esse indicador dentro de um intervalo de 2,5% a 6,5% ao ano.

A elevação dos juros é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder.

Fernando Genta, economista-chefe da MCM Consultores, estava entre os que apostavam em aumento de 0,50 ponto percentual da Selic. Genta destaca que, embora a produção industrial do país esteja fraca, o que poderia arrefecer o ritmo de alta do juro básico, o IPCA em 12 meses acima da meta reforçou a necessidade de aperto monetário. O economista prevê um novo aumento de 0,50 em agosto e outro de 0,25 ponto percentual em outubro, o que levaria a Selic para 9,25% ao ano no fim de 2013.

A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores afirmou que o retorno da Selic aos níveis de maio de 2012 penaliza os setores produtivos. De acordo com a entidade, a alta afeta a confiança do mercado e consequentemente o desempenho da economia. A nota da associação afirma ainda que a escalada da taxa básica de juros faz retrair a intenção de investimento em produção, desviando o capital para o investimento financeiro e elevando o custo das empresas.

Reunião também teve impacto na Bolsa de Valores

A expectativa dos investidores pela decisão sobre a taxa básica de juros brasileira da reunião do Copom refletiu na Bolsa de Valores de São Paulo. Ontem, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,9%, aos 45.483 pontos, resultado influenciado também pela avaliação da ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Enquanto o BC brasileiro definia o rumo da Selic, nos Estados Unidos, o presidente do Fed, Ben Bernanke, dizia que o BC americano está pouco otimista sobre a economia. Ele enfatizou que o Fed não elevará os juros por algum tempo após a taxa de desemprego atingir 6,5%.

– Inflação baixa não é boa para a economia – declarou Bernanke.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4196579.xml&template=3898.dwt&edition=22336§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 11-07


Lei garante isenção à parte da cesta básica

A presidente Dilma sancionou a lei que isenta de PIS/Pasep e Cofins produtos da cesta básica como diversos tipos de carne, inclusive peixes, café, açúcar, manteiga e margarina, alguns tipos de sabões, produtos de higiene bucal e papel higiênico. Ítens como camarão, mortadela, biscoitos e sucos ficaram de fora da lista.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4196584.xml&template=3898.dwt&edition=22336§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 11-07


Sobrevivência em SC é melhor que a média

Em SC as micro e pequenas empresas (MPEs) possuem uma capacidade melhor para superar dificuldades nos primeiros dois anos do negócio. Segundo o estudo Sobrevivência das Empresas, divulgado pelo Sebrae, 76% das MPEs do Estado sobrevivem após este período, acima da média nacional (75,6%).

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4196585.xml&template=3898.dwt&edition=22336§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 11-07


76% das empresas superam os 2 anos
 
Levantamento do Sebrae mostra que Estado está acima da média nacional. Jaraguá é onde há mais longevidade em SC

A cada cem empresas criadas em Santa Catarina, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. É o que mostra o estudo Sobrevivência das Empresas, divulgado ontem pelo Sebrae. Segundo o levantamento, o percentual do Estado é maior do que a média nacional (75,6%) e está à frente também dos outros Estados da região Sul (75% no Paraná e no Rio Grande do Sul).

Além do crescimento nos últimos anos, a taxa reflete uma capacidade melhor das micro e pequenas empresas para superar dificuldades no início do negócio.

– Isso confirma ainda o fortalecimento do mercado e uma legislação mais favorável aos pequenos negócios – analisa o gerente de comunicação e mercado do Sebrae/SC, Spyros Diamantaras.

Segundo o estudo, em SC, Jaraguá do Sul é a cidade onde os negócios têm a maior longevidade; cerca de 83% das empresas de micro e pequeno portes sobrevivem aos dois primeiros anos.

No País, a região com maior número de empresas que vencem a barreira dos dois anos de vida é a Sudeste, com 78%, onde também se concentra a maior quantidade de pequenos negócios. Em seguida está o Sul, com taxa de 75,3%

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4196565.xml&template=4187.dwt&edition=22332§ion=1160
Fonte: A Notícia – 11-07


Submarino cria loja online de moda e vestuário

SÃO PAULO - A B2W Digital, controlada da Americanas que administra os sites Americanas.com, Submarino, Shoptime e Ingresso.com, iniciou à meia-noite de ontem a venda de vestuário, calçados e acessórios online. Segundo o diretor comercial da companhia, Thiago Barreira, a operação de moda dentro do Submarino já nasce com 100 marcas e 50 mil itens. O Submarino.com venderá marcas como Richards, Reserva, Polo Ralph Lauren, Levis, Timberland e Coca-Cola Clothing.

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,4196076,22341
Fonte: Jornal de Santa Catarina – 11-07


3,74%

Foi quanto caíram as vendas no comércio brasileiro em junho, comparado com maio, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). É a terceira desaceleração seguida. Inflação seria a principal causa. No ano, o setor acumula alta de 6,15%. A entidade reduziu a projeção de crescimento em 2013 de 6% para 5%.

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,4196221,22341
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 11-07


Nada é para sempre

Comerciante de Blumenau me confidencia: “As vendas caíram assustadoramente”. Nenhuma surpresa, o grau de endividamento da população está no limite e a inflação está fazendo o consumidor dar uma brecada. Há que se lidar com este momento.

http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,4196224,22341
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Valther Ostermann – 11-07


Consumo de calçados deve crescer 8,9% em 2013O consumo de calçados tende a crescer 8,9% em 2013, é o que revela a pesquisa Mercado Potencial de Calçados em Geral, realizada anualmente pelo Núcleo de Inteligência do Mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI). O estudo foi divulgado durante a Francal 2013, feira internacional da moda em calçados e acessórios, que começou no dia 9 de julho e segue até sexta-feira, dia 12, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Os importados devem reduzir sua participação sobre o consumo aparente para 4,4%, em volume de pares, e as exportações devem representar 12,8% da produção, quando considerados todos os grupos de calçados produzidos e consumidos no país. Se desconsiderada a categoria de plásticos e borracha, composta basicamente por chinelos e sandálias, para a qual quase não há importações, a participação dos importados nas demais categorias (sapatos, tênis, botas de couro, etc.), cresce para 7,3% do volume total em pares consumidos no País.

Em média, o brasileiro consome 4,1 pares de calçados por ano, o equivalente a R$ 117,28 ou US$ 60,00 em valores de fábrica. Em quatro anos, este crescimento foi de 11% em número de pares por habitante no país, mesmo com um crescimento populacional superior a 6% no período. Dentre as principais categorias estudadas, os calçados de couro são os que apresentaram o maior crescimento no período, com uma evolução de 20% no número de pares per capita.

A participação relativa das lojas de rede especializadas na distribuição de calçados foi o canal que mais cresceu, aumentando sua participação relativa de 34,1% para 39,6%, entre 2008 e 2012. O que equivale a um crescimento de 23% no período, em volume de pares e consolidando a sua posição como principal canal de venda do produto.

As lojas independentes de calçados, que são as
tradicionais, multimarcas e não organizadas em rede, cresceram 15,5% em pares, no período e também aumentaram sua participação relativa. Os demais canais de venda, como lojas de departamento, lojas de vestuários e hipermercados, recuaram em volumes e perderam participação relativa.

http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=mundo-corporativo&id=14570
Fonte: Economia SC – 11-07


Alta dos juros leva CNDL a baixar estimativas de crescimento do varejo

Presidente da confederação, Roque Pellizzaro Junior, critica aumento da taxa básicas de juros

A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) decidiram revisar para baixo as estimativas de crescimento do varejo para 2013, após o Banco Central (BC) anunciar o aumento da taxa básica de juros em meio ponto percentual, passando de 8% para 8,5% ao ano. Agora, a expectativa das entidades é de que haja uma queda no volume de vendas no comércio e que o setor encerre o ano com um crescimento real de 4,5%. Antes do anúncio da elevação da Selic, as entidades trabalhavam com a previsão de 5%.

Na avaliação da CNDL e do SPC Brasil, a atual política de aumento dos juros sem contenção de gastos públicos está levando o país a patamares baixíssimos de crescimento. Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o controle da inflação precisa ser feito primeiramente por meio de arrocho dos gastos públicos e só depois por meio do aumento taxa básica de juros. “Neste momento, o governo brasileiro deveria fazer um sacrifício político e enxugar as despesas públicas para controlar a inflação. Aumentar os juros é um remédio que deve ser usado somente em último caso, porque reduz o consumo, diminui os investimentos e piora a situação das famílias endividadas”, disse Pellizzaro Junior.

http://www.adjorisc.com.br/economia/alta-dos-juros-leva-cndl-a-baixar-estimativas-de-crescimento-do-varejo-1.1308848#.Ud6tLdLVC1U
Fonte: Adjori- SC – 11-07


Inadimplência do comércio varejista sobe 1,5% em junho, dizem lojistas

A taxa de inadimplência dos consumidores no comércio varejista avançou 1,52% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou nesta quarta-feira (10) a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Trata-se do menor crescimento mensal desde o início da série histórica disponibilizada pela CNDL e pelo SPC Brasil, em janeiro de 2012. Este índice baixo de inadimplência, segundo as entidades, está relacionado com a fraca movimentação nas lojas de todo o país em decorrência das manifestações de rua, que diminuíram o ritmo das compras, e pela Copa das Confederações - por conta dos feriados decretados nas cidades-sede.

No acumulado de janeiro a maio de 2013, contra igual período do ano passado, a alta da taxa de inadimplência foi de 6,40%. "O aumento do número de registros é reflexo do aumento da inflação, que vem sendo distante do centro da meta, que é de 4,5%", avaliou a CNDL e o SPC Brasil, acrescentando que a falta de planejamento nas compras também impactou este indicador.

Consultas e cancelamentos de registros

A CNDL e o SPC Brasil disseram ainda que o número de consultas para compras a prazo e para pagamentos com cheques (indicador relacionado com o volume de vendas) subiu 0,67% em junho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este também é o menor crescimento desde o início da série histórica, em janeiro do ano passado.

Segundo as entidades, os protestos de rua e a Copa das Confederações influenciaram também este movimento. "Com vias interditadas e o sistema de transporte paralisado, o SPC e a CNDL avaliam que a população evitou se deslocar até shopping centers ou grandes magazines localizados em regiões de fluxos, preferindo postergar as compras ou comprar em estabelecimentos menores e mais próximos de suas residências", informaram.

A Copa das Confederações também influenciou negativamente o ritmo de vendas por conta dos feriados nas cidades-sede e pelo fato de que "parcela considerável" dos trabalhadores foi dispensada pelas empresas no fim da tarde e que algumas partidas foram realizadas nos sábados - um dos dias de maior movimento no varejo.

No caso do cancelamento de registros de inadimplência, a CNDL e o SPC Brasil informaram que houve uma queda de 2,5% em junho de 2013, na comparação com o mesmo mês do ano passado, ao mesmo tempo em que cresceu 5,14% na parcial deste ano.

Cuidados para evitar a inadimplência

A CNDL e o SPC Brasil divulgaram uma série de recomendações para que os consumidores não fiquem inadimplentes em suas compras. Segundo as entidades, as pessoas devem privilegiar pagamentos à vista; devem fazer planejamento financeiro com uma planilha mensal de gastos, além de preferir um número menor de prestações nas compras a prazo.

Os clientes também devem somar os juros e calcular o preço final dos produtos comprados a prazo (para ter uma ideia do valor pago em juros); não devem se ater ao valor da prestação e sim ao preço final da mercadoria, e manter uma “reserva financeira” por segurança. Outra recomendação é que os consumidores não comprometam toda sua renda com compras.

Metodologia

A CNDL lembra que sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, mas não inclui as operações com cartões de crédito, e considera as operações com atraso superior a 30 dias. As transações com cartões de crédito absorvem cerca de 20% do volume total de operações, segundo estimativas da entidade. Os dados da CNDL envolvem, porém, a consulta em mais de 150 milhões de cadastros de pessoa física (CPF) de consumidores em 800 mil pontos de vendas credenciados.

http://www.varejista.com.br/noticias/6997/inadimplencia-do-comercio-varejista-sobe-15-em-junho-dizem-lojistas
Fonte: Varejista – 11-07


Venda de medicamentos genéricos registra aumento no mês de maio

Comparado com o mesmo período de 2012, o mês de maio registrou um crescimento de 6,79% nas vendas de medicamentos

A venda de medicamentos genéricos no mês de maio teve um aumento de 2,88% em relação a abril de 2013, e na e na comparação com o mês de maio do ano passado, houve um crescimento de 13,23% no volume de vendas de unidades físicas, segundo dados do IMS Health. Ainda, no mesmo período, as vendas de medicamentos no geral, tiveram um aumento de 2,49% em relação a abril. Comparado com o mesmo período de 2012, o mês de maio registrou um crescimento de 6,79% nas vendas de medicamentos no geral.

O crescimento do mercado farmacêutico pode ser explicado pelos preços baixos oferecidos pelos genéricos e as iniciativas do governo, como o ‘Programa Farmácia Popular' onde estão inseridos alguns medicamentos. Segundo o diretor executivo da Abradilan, Geraldo Monteiro, "estes fatores positivos permitem que a população tenha maior acesso aos medicamentos, possibilitando mais cuidados com a saúde e o bem-estar".

Desde a regulamentação dos genéricos em 1999, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a criação do genérico possibilitou a venda dos medicamentos a preços mais acessíveis, dando opção aos brasileiros de adquirirem um produto seguro e aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com a mesma eficácia do medicamento original. Os genéricos conquistaram a confiança dos brasileiros e o medicamento comercializado pelo nome da substância ativa, sem marca comercial, ganha cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias e drogarias do país.

http://aemaravilha.com.br/noticias/venda-de-medicamentos-genericos-registra-aumento-no-mes-de-maio-2414.html
Fonte: Associação Empresarial Maravilha – 11-07


Vendas do comércio ficam estagnadas em maio, diz IBGE

Abaladas pela inflação em alta e pela freada do mercado de trabalho e do consumo, as vendas do comércio ficaram estagnadas em maio contra abril, após registrarem crescimento de 0,6% no mês anterior na comparação livre de influências sazonais (típicas de cada período).

Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11).

Em relação a maio de 2012, o volume de vendas do varejo subiu 4,5%. Já nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses encerrados em maio, o comércio registrou expansão de 3,3% e 6,1%, respectivamente.

De abril para maio, os destaques negativos entre os setores ficaram com os ramos de tecidos, vestuários e calçados (-2,6%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (-2,6%) e de material de escritório e informática (-2%).

Já as altas mais significativas foram registradas pelos setores de supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (0,6%).

VAREJO AMPLIADO

O chamado comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos e material de construção, registrou queda 0,8% de abril para maio já descontados os efeitos sazonais. O resultado negativo se segue a dois meses de crescimento das vendas.

Na comparação com maio de 2012, o comércio ampliado, que engloba atividades que também vendem seus produtos por atacado, as vendas cresceram 4,4%.

No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as vendas do varejo ampliado registraram altas de 5% e 7,6%, respectivamente.

De abril para maio, o comércio ampliado caiu na esteira do recuo de 1,9% nas vendas de material de construção, sob impacto da perda de fôlego do setor, que por muito tempo exibiu um bom ritmo de crescimento.

Já as vendas de veículos cresceram 0,4%, também numa taxa mais modesta do que em meses anteriores, num sinal de esgotamento do efeito benéfico da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor.

De um modo geral, o comércio sente os reflexos do consumo mais moderado diante da inflação maior, do emprego em compasso de espera, da menor expansão da renda e da inadimplência elevada.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1309439-vendas-do-comercio-ficam-estagnadas-em-maio-diz-ibge.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 11-07


Consumidor usa rede social para boicotar preço abusivo

Campanha em agosto vai estimular internauta a deixar de comprar produto mais caro

Rio - Na onda das manifestações que ‘nasceram’ na web em junho contra a alta das tarifas de ônibus, usuários de redes sociais se mobilizam para combater preços considerados abusivos em todo o país. A página no Facebook “Não pago preço absurdo”, por exemplo, conforme informou ontem a Coluna Digital&Tal do DIA, vai propor boicote em agosto a estabelecimentos que cobram caro. Produtos como leite, refrigerantes, legumes e remédios estão na mira dos consumidores que recorrem à internet para reclamar.

Para o aposentado Sidney, valores elevados são uma ‘violência’ ao consumidor. Ele acaba escolhendo itens de baixa qualidade com preço mais baixo

Esse tipo de projeto ganha força e, de acordo com especialistas, as empresas que não prestarem atenção vão sofrer abalos. Brasileiros indignados com valores altos de produtos e serviços se concentram nas redes sociais para adotar medidas fora delas. Na “Não pago preço absurdo” (http://goo.gl/aDlTU), que já mobiliza quase 900 usuários, o objetivo é denunciar o que está caro e fazer as marcas perderem clientes.

“Está passando da hora das empresas se preocuparem com protestos virtuais”, afirma Danilo Corci, um dos criadores do Boicota SP (http://boicotasp.com.br), que destaca preços abusivos e vai chegar no Rio ainda este mês. “Em um primeiro momento, é um desabafo para os contatos nas redes, mas a tendência é que o efeito chegue no bolso dos empresários”.

O consumidor está indignado. “As pessoas levam produtos de baixa qualidade porque o valor é mais baixo”, observa o aposentado Sidney Ferreira, 81 anos. A estudante Paula Beth, 19, espalhou pela rede que itens que usa para lavar o cabelo saltaram de R$ 10 para mais de R$20. Ambos trocaram de marcas por conta dos preços altos.

A professora Jurema Alves, 65, pagava R$ 10,85 em uma lata de leite em pó. “Passei a comprar outro a R$ 7,68”. Batata, tomate, refrigerante, remédios e muitos outros entraram para a lista do ‘basta’.

“A comunicação é de muitos para muitos. É preciso escutar as vozes da web”, analisa Marcio Gonçalves, especialista em mídias digitais.

Custo de vida do carioca é o segundo maior

O Rio foi avaliado como a segunda cidade mais cara do país para morar. Esse é o resultado do ranking do Custo de Vida, site colaborativo que reúne preços de moradia, alimentação, supermercado e transporte, entre outros. São mais de 1.700 municípios do Brasil que tiveram os dados divulgados.

Hoje, mais de 22 mil pessoas atualizam os valores. “As informações nos fazem ver o real custo de vida”, diz Lucas Franco, 25, criador do site.

http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2013-07-11/consumidor-usa-rede-social-para-boicotar-preco-abusivo.html
Fonte: O Dia – 11-07

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