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Inadimplência mostra leve queda em junho, mas desafios persistem

Publicado em 15/07/2024
Inadimplência mostra leve queda em junho, mas desafios persistem

Em junho de 2024, o número de brasileiros inadimplentes registrou uma pequena redução, conforme dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Ainda assim, 41,28% da população adulta do país, o que equivale a 67,98 milhões de consumidores, enfrentam problemas com dívidas não pagas.
 
Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 0,53% no número de inadimplentes. Em média, cada consumidor negativado deve aproximadamente R$ 4.476,42, distribuídos entre cerca de 2,11 empresas credoras.

Análise por faixa etária e região

A faixa etária mais afetada pela inadimplência é a de 30 a 39 anos, com 23,72% de seus membros registrados em cadastros de devedores, totalizando cerca de 16,79 milhões de pessoas. Regionalmente, a região Norte apresenta a maior proporção de inadimplentes, com 45,22% de sua população adulta enfrentando restrições de crédito.

Setores credores e impactos econômicos

Os bancos detêm a maior parte das dívidas em atraso, correspondendo a 64,77% do total, seguidos pelos setores de Comércio, Água e Luz, e outros serviços. O número de dívidas aumentou 2,20% em relação ao mesmo período do ano anterior, destacando-se o crescimento das dívidas bancárias.

Perspectivas futuras

Apesar da leve queda observada em junho, os desafios econômicos persistem, especialmente diante do aumento dos juros. É crucial que os consumidores adotem uma gestão financeira consciente e que políticas públicas ofereçam suporte efetivo para mitigar os impactos da inadimplência.

Para mais detalhes sobre o panorama econômico e os efeitos da inadimplência, consulte o relatório completo da CNDL/SPC Brasil aqui. Fonte: Dados adaptados a partir de informações da CNDL e SPC Brasil

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