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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 28/09/2017

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Câmara adia análise sobre fundo de financiamento de campanhas

O projeto, que garante recursos para as campanhas eleitorais a partir de emendas parlamentares e do corte de gastos com propaganda eleitoral, já foi aprovado em votação simbólica no Senado

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta quarta (27) o pedido de urgência para analisar o Projeto de Lei 8.703/17, oriundo do Senado, que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que garante recursos para as campanhas eleitorais a partir de emendas parlamentares e do corte de gastos com propaganda eleitoral no rádio e TV. Na prática, a votação define que os prazos regimentais devem ser mantidos para análise da matéria na Casa, o que pode impedir a aplicação do fundo para as eleições de 2018.

Aprovado ontem pelo Senado em votação simbólica, o projeto de lei institui o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Segundo o texto, a fonte de recursos virá de 30% do total das emendas parlamentares de bancada. Para estar em vigor nas próximas eleições, o tema deve ser aprovado até 6 de outubro, um ano antes do pleito.

O projeto estabelece ainda que as campanhas eleitorais serão financiadas por parte do valor destinado às emendas em anos eleitorais. Além disso, o fundo eleitoral será composto pela compensação da propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e televisão, que serão reduzidas. Com isso, as emissoras terão que pagar impostos que antes eram isentos em razão da veiculação das propagandas.

Outra proposta

Os parlamentares tentaram ainda colocar em pauta outro dispositivo que trata da reforma política na sessão, um substitutivo aglutinativo ao Projeto de Lei 8.612/17. No entanto, a votação foi adiada para a tarde da próxima segunda-feira (2), após pedido do próprio relator do PL, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

“Foi o texto que foi possível aglutinar o máximo de apoio possível, das bancadas, dos membros da Comissão [especial para o tema], inclusive com apoio de vários senadores, de presidentes de partidos - que são senadores também – então peço aqui para o presidente Rodrigo Maia que convocasse para segunda-feira à tarde uma sessão com efeito administrativo para que a gente pudesse conversar um pouco mais, também com o Senado Federal sobre o texto”, disse Cândido.

O projeto também dispõe sobre a possibilidade de criação de um fundo público para financiamento e regulamenta a forma de arrecadação de doação de pessoas físicas e os limites para gastos com campanha já nas eleições em 2018, para cada cargo em disputa. Além de definir regras como horário de divulgação de propaganda eleitoral, campanha na internet, incorporação no texto legal da proibição de doações de pessoas jurídicas, criação de outras formas de arrecadação de doações de pessoas físicas, pesquisas eleitorais e participações em debates.


Fonte: Notícias do Dia

Senado desafia STF e deve barrar afastamento de Aécio

O julgamento da primeira turma do tribunal, por três votos a dois, provocou reações entre os ministros

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em nova batalha entre o Judiciário e o Legislativo, o Senado deve rejeitar a decisão tomada na terça (26) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que impôs a Aécio Neves (PSDB-MG) afastamento do mandato e recolhimento noturno. O julgamento da primeira turma do tribunal, por três votos a dois, provocou reações também no próprio STF.

Preocupados com o próprio destino, já que muitos são investigados, senadores passaram a cobrar do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que leve o tema para votação em plenário. Eles afirmam que o afastamento não tem respaldo na Constituição e citam o artigo 53 do texto. O dispositivo prevê prisão para parlamentares só em caso de "flagrante delito de crime inafiançável".

"O Supremo extrapolou a interpretação da Constituição. É uma teratologia patente o que se fez ontem [terça]. Aplicou-se sanções que não estão previstas", disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), vice-presidente do Senado.

O Palácio do Planalto também monitora o desfecho do caso de Aécio. Por ser um dos principais aliados de Michel Temer no PSDB, a permanência do tucano é vista como essencial para que o governo mantenha o apoio da sigla.

Eunício evitou se posicionar sobre o assunto até ser notificado na noite de quarta. Logo após ter recebido o oficial de Justiça em sua casa, ele entrou em contato com líderes de partidos. Uma reunião está prevista para as 10h30 desta quinta-feira (28), e a previsão é que o assunto seja submetido ao plenário na sessão marcada para 11h.

A votação, contudo, pode ficar para a semana que vem se não houver quorum. Bastam 41 votos, entre os 81 senadores, para o Senado não cumprir a decisão.

Senadores avaliam que há apenas 12 ou 13 a favor do STF. O próprio PT, adversário do PSDB de Aécio, já se manifestou contra o afastamento.

No encontro, senadores devem ainda discutir o procedimento a ser adotado no plenário. A estratégia de tucanos é submeter simultaneamente tanto o afastamento quanto o recolhimento noturno para análise. Com isso, avaliam, as chances são maiores de que as duas medidas sejam revertidas.

Aécio é alvo de denúncia por corrupção passiva e obstrução da Justiça. Ele foi gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS, a quem pediu R$ 2 milhões. Na conversa, que veio à público após a delação de Joesley, ele fala sobre a necessidade de fazer mudanças na estrutura da Polícia Federal.

STF DIVIDIDO

Entre os ministros do STF há divergência. Gilmar Mendes defende que o plenário da corte deve rediscutir a punição ao senador tucano. "Quando a turma começa a poetizar, começa a ter um tipo de comportamento, vamos dizer assim, suspeito, certamente seria bom que a matéria viesse para o plenário."

O ministro Marco Aurélio, voto vencido no julgamento, vê espaço para que o Senado não cumpra o afastamento. "Não estou incitando o Senado a reverter. Se ele pode o mais, que é rever até uma prisão, o que dirá a suspensão do exercício do mandato."

Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, favoráveis ao afastamento, entendem que não cabe aos senadores descumprir o julgamento.

Na visão de parlamentares, o Legislativo não pode tolerar interferências do Judiciário. "Concedemos em relação ao Delcídio [do Amaral], depois calamos em relação ao [Eduardo] Cunha e depois é aquela historia.. A mão, o braço e depois o corpo inteiro", afirma Cunha Lima.

O PT soltou uma nota em que, ao mesmo tempo que culpa Aécio pela crise econômica e política, critica o STF: "A resposta da primeira turma do STF a este anseio de Justiça foi uma condenação esdrúxula, sem previsão constitucional, que não pode ser aceita por um poder soberano como é o Senado", declarou o partido.

Nos últimos dois anos, Legislativo e Judiciário tiveram queda de braço em pelo menos quatro episódios envolvendo a imposição de medidas contra parlamentares.

Em novembro de 2015, o STF determinou a prisão do ex-senador Delcídio do Amaral por tentativa de frear investigações da Lava Jato. Na ocasião, o Senado confirmou a decisão da Justiça, conforme prevê a Constituição.

Em 2016, o ex-deputado Eduardo Cunha foi afastado da presidência da Câmara.

No mesmo ano, Marco Aurélio afastou Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, medida que não foi cumprida pela Mesa Diretora. O caso acabou sendo revertido no plenário do próprio Supremo.


Fonte: Notícias do Dia

Correios ingressam com ação de dissídio coletivo contra greve de trabalhadores

Por conta da paralisação, serviços com hora marcada como o Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária estão suspensos

Um dia após o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinar que sindicatos filiados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) garantam ao menos 80% dos trabalhadores em atividade durante a greve decretada na última sexta-feira (22), os Correios informaram nesta quarta-feira (27) que ingressarão com ação de dissídio coletivo. A ação, proposta à Justiça do Trabalho, busca solucionar questões não resolvidas em negociação direta.

De acordo com a estatal, a medida foi tomada após os trabalhadores pertencentes aos sindicatos ligados à Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) anunciarem adesão à paralisação na noite de terça-feira (26). Na última quarta-feira (20), os trabalhadores ligados à Fentect decretaram greve.

Conforme os Correios, a proposta apresentada à Findect inclui reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir de janeiro de 2018 e manutenção das demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017.

Ao Notícias do Dia, um dos dirigentes do Sintect-SC (Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina), Gilson Vieira, informou que os Correios não formalizaram nenhuma proposta ao Fentect até esta quarta-feira. “O que mudou desde sexta-feira foi que mais três sindicatos entraram em greve”, informou o membro do comando de negociação do Sintect-SC. Até a noite desta quarta, a paralisação contava com a participação de 34 sindicatos. “Com a adesão dos sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, que representam 65% do fluxo postal do país, o movimento ganha ainda mais força.”

Segundo Gilson, não há negociações marcadas entre sindicato e Correios.”Não temos como discutir proposta porque ela nem foi apresentada”, declara. Ainda de acordo com o dirigente, a empresa informou que vai descontar do pagamento os dias de greve.

Implicações da paralisação

Em nota, os Correios informaram que levantamento feito nesta quarta mostra que 90.607 empregados em todo o país estão trabalhando, o que corresponde a 83,45% do total. Mesmo assim, a empresa manteve em prática as ações do Plano de Continuidade de Negócios, que prevê o deslocamento de empregados entre as unidades e a realização de horas extras. As medidas, segundo os Correios, visam reduzir os impactos da greve para a população. De acordo com o Sintect-SC, o sindicato conta com 4.125 associados – na sexta-feira, 3.740 deles continuavam trabalhando.

Por conta da paralisação, serviços com hora marcada como o Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária estão suspensos. Segundo os Correios, a greve não afetou a rede de atendimento em todo o país: as unidades estão funcionando e serviços como o Sedex e o PAC continuam disponíveis para os consumidores.


Fonte: Diário Catarinense

Governo de SC quer privatizar rodovias estaduais a partir de 2018

Os motoristas catarinenses sempre se orgulharam de não precisar pagar para dirigir em suas rodovias estaduais. Ao contrário dos vizinhos paranaenses e gaúchos, que optaram há mais de 20 anos por entregar suas estradas à iniciativa privada, os governadores que passaram pela Casa D'Agronômica escolheram manter pública a malha rodoviária. E não dá para dizer que foi uma escolha errada. Mesmo sem pedágios, Santa Catarina se destacava por manter bons índices de trafegabilidade na comparação com os demais Estados. Mas isso vem mudando. A persistente crise fiscal e econômica tem tornado cada vez mais difícil conseguir recursos para a manutenção da infraestrutura viária.

Diante desse quadro, o governo estadual resolveu modificar a estratégia. A aposta agora é justamente em conceder algumas SCs. A iniciativa é capitaneada pela Secretaria de Estado do Planejamento, sob o comando de Murilo Flores, ao lado do governo federal. Em um primeiro momento, a opção é por algo inédito no país: leiloar rodovias federais e estaduais juntas, em um mesmo pacote. O primeiro deles, cuja concessão deve ocorrer entre 2018 e 2019, terá a BR-470 e a rodovia Jorge Lacerda (SC-412), no Vale do Itajaí. Em seguida, o cronograma prevê a entrega ao setor privado da BR-280, ao lado da Rodovia do Arroz (SC-108) e da Serra Dona Francisca (SC-418), no Norte Catarinense. Ao defender esse sistema, o secretário admite a incapacidade do Estado em manter suas estradas em boas condições.

– A gestão das rodovias é muito difícil de ser executada pelo Estado. A concessão é uma medida correta. Consideramos justo que a manutenção seja paga por quem usa o trecho. É um conceito consolidado no mundo – diz Flores.

O secretário lembra ainda que o governo federal, quando decidiu pela concessão da BR-470, procurou a administração estadual para pedir a cessão da Jorge Lacerda para a União. A partir daí, tiveram início os estudos conjuntos, que levaram ao sistema compartilhado de leilão:

– A rodovia federal será a âncora e nós acrescentamos algumas estaduais. Isso permite um sistema muito eficiente. Temos um investimento semelhante ao das federais e o valor do pedágio fica reduzido.

Outra rodovia que está no radar das concessões é a SC-283, no Oeste, porém ainda não há prazo, pois ela deve entrar no mesmo pacote da BR-282, ainda em fase de estudos.

Modelo autônomo também é avaliado

Porém, em paralelo o governo do Estado também trabalha com outra linha de concessões sem a parceria do governo federal. Nesse caso, seria feito um sistema de polos. Em determinada região do Estado, ocorreria o leilão conjunto de várias rodovias, porém apenas algumas delas conteriam pedágio, com um adicional para a manutenção das demais. Esse segundo modelo ainda está sendo analisado e deve ter sequência:

– As descontinuidades ocorrem quando o assunto não foi trabalhado com a sociedade. Estamos debatendo muito, enraizando o assunto, que já está pacificado. As pessoas vão acompanhando e não serão surpreendidas.

É um caminho sem volta, diz ex-ministro dos transportes

Atual presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Cesar Borges já foi ministro dos transportes, senador e governador da Bahia. Com toda essa bagagem, ele vê como positiva a iniciativa do governo catarinense de conceder algumas rodovias estaduais e diz que, por ter começado esse processo depois de outros Estados, tem vantagem na hora de escolher o melhor modelo.

– Existe todo um aprendizado de 20 anos de concessões, de vários modelos. Na área federal, foram três etapas: em 1997, 2007 e 2013. Cada uma foi diferente da outra.

Ainda de acordo com Borges, a concessão das estradas é um caminho sem volta no Brasil, já que os governos enfrentam cada vez mais problemas para entregar bons serviços devidos ao desafios fiscais, ao mesmo tempo que a população está esgotada e sem condições de pagar mais impostos:

– O Estado cuida de muita coisa, a demanda sobre ele é muito grande. Sem a capacidade de investir, ele precisa do apoio do setor privado. Em muitos setores, isso já aconteceu, como na telefonia, por exemplo.

Estudo da Fiesc mostra as condições das estradas de SC

O atual estado de deterioração da malha rodoviária estadual tem sido motivo de críticas constantes por parte do setor produtivo catarinense. Entre o fim de 2016 e o começo desse ano, a Fiesc encomendou um estudo para analisar aproximadamente 2,4 mil quilômetros. A conclusão: a maioria dos trechos está em más condições. Diante disso, a entidade resolveu abraçar uma campanha que pede um projeto de manutenção rotineira e perene de toda a malha estadual.

– É um patrimônio dos catarinenses que está se perdendo, em condições precárias – relata Egídio Martorano, coordenador da Unidade de Competitividade Industrial.

Apesar dessa cobrança, diante das dificuldades fiscais, o setor empresarial sabe que dificilmente terá seu pleito atendido. Em razão disso, já aceita que as estradas sejam concedidas, desde que os pedágios não tenham custos proibitivos. “Que se estude, com prioridade, a contratação da concessão para exploração da infraestrutura e da prestação de serviços públicos e obras, abrangendo a execução dos serviços de recuperação, manutenção, monitoramento, conservação, operação e melhorias, mediante pedágio dos trechos em questão, respeitando os parâmetros mínimos de qualidade estabelecidos pelo governo do Estado” diz a conclusão do estudo encomendado pela Fiesc.


Fonte: Diário Catarinense

IGP-M sobe 0,47% em setembro, após alta de 0,10% em agosto, revela FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) continuou a acelerar o ritmo de alta em setembro ao subir 0,47%, após 0,10% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 28. O resultado ficou dentro do intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, que variava de 0,33% a 0,60%, e ficou igual à mediana, que era positiva em 0,47%. Em 12 meses, o indicador seguiu em queda, acumulando retração de 1,45%, assim como no ano, em que a deflação é de 2,10%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M voltou a subir (0,74%) após sete meses de queda. Em agosto, o recuo foi de 0,05%. Já o IPC-M voltou a cair (0,09%) depois de ter elevação de 0,33% no mês passado. Na mesma base de comparação, o INCC-M desacelerou para 0,14% em setembro, ante 0,40% no oitavo mês do ano.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado aceleraram fortemente e se aproximaram da estabilidade em setembro. O IPA Agrícola registrou queda de 0,04% depois de cair 1,61% em agosto, informou a FGV. Na mesma direção, os preços industriais medidos pelo IPA Industrial aumentaram o ritmo de alta para 1%, de 0,48% no mês passado.

Todos os estágios de produção também avançaram no período. As matérias-primas Brutas subiram 1,81% após alta de 1,04% em agosto. Os Bens Intermediários aumentaram 0,62% em setembro, de queda de 0,08% no mês passado. Já os Bens Finais tiveram alta mais modesta, de 0,02%, depois de cair 0,85% no mês anterior.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) voltou a subir depois de sete meses de recuo, atingindo taxa de 0,74% após 0,05% em agosto. Em 12 meses até setembro, o IPA acumula retração de 3,88% e tem deflação de 4,53% no ano.


Fonte: Diário Catarinense

Liesf coloca data limite para definição da organização do Carnaval 2018: 15 de novembro

A Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf) estabeleceu uma data limite para a definição sobre a organização do Carnaval 2018: 15 de novembro. Se até esta data a prefeitura não conseguir definir a captação dos recursos junto à iniciativa privada e os valores destinados às escolas de samba, será inviável realizar os desfiles do ano que vem na Passarela Nego Quirido.

Em maio, a prefeitura tinha afirmado que retomaria a organização do evento, que nos últimos anos havia ficado à cargo da Liesf, para tornar o Carnaval "mais atrativo comercialmente". Na época, o superintendente de Turismo da capital catarinense, Vinícius de Lucca Filho, também afirmou que os recursos para a realização do Carnaval seriam captados junto à iniciativa privada, por meio de um edital. O modelo de financiamento permanece o mesmo, mas, agora, há uma indefinição sobre quem irá organizar os desfiles.

— O presidente da liga tem todas as informações de que necessita, caso fique responsável pela organização. Se for o caso, vamos fazer a "quatro mãos", sem embates ou disputas, para que a gente consiga viabilizar o Carnaval de maneira adequada — disse o superintendente.

O presidente da Liesf afirma que a organização dos desfiles será feita pelo conjunto das escolas de samba, até porque há um regulamento em vigor que prevê o desfile de seis agremiações no Grupo Especial, cinco no Grupo de Acesso e outras cinco no Grupo de Acesso A. Segundo Fábio Botelho, isso não significa que os recursos serão bancados pela Liesf.

— A liga não vai assumir o Carnaval de Florianópolis como foi em 2017. Ficou acordado que a prefeitura iria captar os recursos para o pagamento da infraestrutura, como segurança, banheiros e eventuais reformas, mas a liga também está buscando recursos junto à iniciativa privada. Estamos fazendo a nossa parte — afirmou Botelho.

Atraso no edital

Em maio, a prefeitura havia informado que lançaria, até julho, um edital para credenciamento de empresas que fariam a captação de recursos junto à iniciativa privada. Passados quatro meses, o edital ainda não foi divulgado.

— São muitos detalhes, a gente não queria lançar um edital fragilizado para evitar problemas legais posteriores. Como o carnaval é multifacetado, tivemos que colocar no edital todos os pormenores. Isso deu mais trabalho do que imaginávamos — disse o superintendente de Turismo, sem estabelecer uma data para o lançamento do edital.

Este atraso começa a preocupar a Liga das Escolas de Samba. Segundo o presidente Fábio Botelho, as agremiações e a prefeitura precisarão "lutar contra o tempo" para conseguir viabilizar um Carnaval de qualidade.

— A liga colocou como limite para a apresentação de recursos o dia 15 de novembro. Queremos fazer um Carnaval de primeira, mas não dá para fazer isso em 30 ou 40 dias — afirmou.


Fonte: CNC

CNC prevê contratação de 73,1 mil temporários para o Natal

CNC estima avanço de 10% em relação aos 66,7 mil postos criados em 2016

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o Natal deste ano deverá registrar aumento, tanto nas vendas quanto na abertura de vagas temporárias, após dois anos consecutivos de queda. A Confederação estima a contratação de 73,1 mil trabalhadores temporários, um avanço de 10% em relação aos 66,7 mil postos criados no ano passado. Em relação ao volume de vendas do fim de ano, a CNC prevê avanço de 4,3% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 34,3 bilhões até dezembro.

A temporada de oferta de vagas no setor deve ocorrer entre setembro e dezembro – um “efeito de adiamento” em relação aos anos anteriores. “Antes da crise, mais de 20% das vagas começavam a ser preenchidas em setembro e outubro. Nos dois últimos anos, esse percentual não passou dos 15%”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

Os maiores volumes de contratação deverão se concentrar no segmento de vestuário (48,9 mil vagas) e no de hiper e supermercados (10,4 mil vagas). Além de serem os “grandes empregadores” do varejo – juntos eles representam 42% da força de trabalho do setor – esses segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.

Salários

O salário de admissão deverá alcançar R$ 1.191; avançando, portanto, 7,1% em termos nominais na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.446), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.391); contudo, esses segmentos deverão ofertar apenas 2,1% das vagas totais a serem criadas no varejo.

Efetivação dos temporários

Diante da perspectiva de retomada lenta e gradual da atividade econômica e do consumo no início de 2018, bem como dos impactos positivos sobre o emprego decorrentes da reforma trabalhista, a taxa de contratação dos trabalhadores temporários deverá voltar a crescer após o Natal.

“Ao contrário da média dos dois últimos anos, quando apenas 15% dos trabalhadores contratados em regime temporário foram efetivados após o fim do ano, a reação mais positiva da economia deverá elevar esse percentual para cerca de 27%”, afirma Bentes. No período pré-crise, a taxa média de efetivação foi de 32,5%.


Fonte: Exame

Por que o Brasil parou de cair em competitividade

Resultados do Fórum Econômico Mundial não capturam aprovação de reformas nem retomada da atividade e estão mais relacionado com otimismo de executivos

O país ganhou uma posição na edição divulgada nesta quarta-feira (27), subindo de 81º para 80º entre 137 países analisados.

Há 5 anos, estávamos na 48ª posição. A melhor colocação já atingida pelo país foi o 14º lugar em 2001.

O ranking leva em conta 114 indicadores em 12 pilares: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, educação e saúde primárias, educação superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação dos negócios e inovação.

Parte dos indicadores são estatísticos e parte são resultado de uma pesquisa de opinião respondida por cerca de 200 executivos, gestores e investidores locais.

A Fundação Dom Cabral é a responsável por fazer o levantamento nacional e Carlos Arruda, professor da instituição, explica que os dados são referentes a 2016.

Por isso, ainda não capturam nem os efeitos da aprovação de reformas nem os sinais mais claros de retomada da atividade econômica, mas a percepção de que elas viriam em breve.

“Os países para se tornarem mais competitivos iniciam pela agenda positiva. É isso que começa a se detectar no Brasil. O primeiro estágio é a percepção da comunidade empresarial de que existe esta agenda, o segundo estágio é quando transformo confiança em investimento interno e externo”, diz Arruda.

Ele diz que o Brasil pode ser comparado à Argentina, cuja melhora do 104º para o 92º lugar também foi muito baseada em melhora na confiança dos executivos.

O terceiro estágio da melhora, segundo Arruda, seria quando o investimento começa a gerar renda e emprego; ele cita Indonésia e Portugal como exemplos de países neste estágio do ciclo.

O quarto estágio seria quanto tudo isso constrói novos patamares de qualificação, inovação e produtividade; seria aonde a China chegou atualmente.

Corrupção

Um dos maiores avanços do Brasil neste ano foi no pilar de Instituições, que avançou 11 posições em um ano e foi de 120º para 109º lugar.

Isso mostra “os efeitos das investigações levando a mais transparência e a percepção de procedimentos bem-sucedidos para combater a corrupção dentro dos limites institucionais da Constituição brasileira”, diz o relatório do Fórum.

Ainda assim, o Brasil é 126º lugar em ética corporativa e fica em último em confiança na classe política“.

Já o ambiente macroeconômico piorou a nota mas subiu duas posições no ranking, com destaque para o controle da inflação. Na Infraestrutura, o contrário: melhora na nota e queda no ranking.

O maior avanço foi no pilar de Inovação, “com viradas em muitos dos indicadores, indicando uma capacidade renovada para inovar com mais colaboração entre indústrias, universidades e negócios, qualidade mais alta de pesquisa, e engenheiros e cientistas mais bem treinados”, diz o relatório. Aprofunde sua leitura: 8 conceitos da TOTVS para colocar em prática a Indústria 4.0 Patrocinado

Também houve melhoras na prontidão tecnológica e na sofisticação dos negócios.

Juntos, estes pilares apontam para um crescimento mais voltado para o futuro, algo que segundo Arruda será cada vez mais valorizado nas revisões metodológicas do Fórum.

“Mas não podemos ter novas surpresas. A eleição em 2018 tem que ser séria, porque se elegermos mal, vamos voltar para onde estávamos”, completa.

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