Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos, ainda, que atualizamos nossa Política de Privacidade.
CONTINUAR
IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 24/10/2017


CDL de Florianópolis

Ric Record: SC no Ar
Pauta: Contratação de Temporários
Clique aqui para assistir na íntegra.

JovemPan: Jornal Local
Pauta: Beach Clubs
Clique aqui para ouvir na íntegra.

Fonte: Notícias do Dia

Fonte: Diário Catarinense


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Reunião na quarta-feira poderá liberar o comércio e consumo de moluscos em Santa Catarina

Apesar da expectativa para a liberação, presidente de associação de maricultores está pessimista e prevê prejuízos

Um encontro marcado para esta quarta-feira (25) deverá definir a situação envolvendo a interdição das fazendas de produção de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões de Santa Catarina. A medida, que proíbe a retirada, comercialização e consumo dos moluscos, está em vigor desde quarta-feira (18), depois que a toxina paralisante (PSP) foi encontrada em análises realizadas pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina). A perspectiva foi adiantada pelo gerente de pesca e aquicultura da Secretaria de Estado da Agricultura, Sergio Winckler da Costa.

Santa Catarina interdita cultivo de ostras e mexilhões devido à presença de toxinas

Dos 25 pontos monitorados em todo o Estado, até o momento, quatro tiveram a contaminação confirmada: no município de Penha, em Governador Celso Ramos, na praia das Laranjeiras (em Balneário Camboriú), e em Porto Belo. “Santa Catarina é o único Estado do país que toma esse cuidado. [A presença de algas] é um fenômeno que acontece. Em 2015 tivemos uma interdição de quase 45 dias por um problema semelhante”, explicou Sergio, garantindo que “no momento em que liberamos, será com a garantia que as pessoas precisam para consumir o produto”.

Ainda conforme o gerente de pesca, a Epagri deverá fazer uma coleta de água na manhã dessa quarta, in loco. À tarde a Cidasc, a secretaria de Agricultura e Pesca, juntamente com a Epagri deverão se reunir para avaliar a situação.

Para o presidente da Asimar (Associação Sul da Ilha de Maricultores), Henrique da Silva, é preciso analisar o prejuízo por outro viés: “É cedo para mensurar. Não perdemos nada, apenas deixamos de ganhar. As nossas ostras aqui não estão contaminadas, a contaminação se deu em Porto Belo e acredito que na quarta, por volta das 19h, a nossa área seja liberada”, prospectou o presidente.

A proibição da retirada, comercialização e o consumo acontece em todo o Estado e de forma preventiva. A toxina paralisante é do grupo saxitoxina e pode causar diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades do corpo e, em casos mais severos, paralisia generalizada e óbito por falência respiratória.

“Pode preparar para não vender nada”, prevê presidente da Amprosul

A situação, no entanto, não se apresenta de maneira tão tranquila assim. Ao menos não para Eva Maciel Mendes, presidente da Amprosul (Associação dos Pescadores e Maricultores do Sul da Ilha). “Para quem vive só disso está difícil. Meu filho depende. Ele precisa de ônibus, roupa, comida. Se fica parado todo esse tempo, vai viver do quê? Vence a luz, vence o telefone, o gás...”, lamentou a presidente.

Sobre a perspectiva na retomada das vendas, Eva ainda é pessimista. “Mesmo que a análise seja liberada, essa semana pode preparar para não vender nada. O consumidor não vai querer comprar. Vai ficar com medo. Vamos torcer para que a nossa região seja liberada de uma vez e torcer para a retomada das vendas”, acrescentou.


Fonte: Notícias do Dia

A Avianca iniciou a cobrança por bagagem despachada

A Avianca deu início à cobrança pela bagagem despachada, com parte de sua nova política de tarifas. Bilhetes emitidos após o dia 25 de setembro duas das tarifas da companhia terão o valor da bagagem despachada incluído, de maneira inalterada, e uma que dá apenas o direito de uma peça de mão de até dez quilos, mas o passageiro ainda terá opção de incluir no balcão ou pela internet, caso mude de ideia.

As novas famílias de tarifas serão Flex, Economy e Promo. De acordo com a avianca, as tarifas Flex e Economy continuam absolutamente sem nenhuma alteração do que é aplicado hoje. A grande novidade fica com a Promo, que dá direito à peça limitada em dez quilos a bordo.

Caso o viajante opte por despachar a mala após comprar a passagem aérea, o custo por uma de até 23kg será de R$30, e R$60 para compra com antecedência inferior a seis horas do voo. Ainda na classe econômica, o passageiro poderá escolher entre as classes Economy, cm direito a despachar uma mala de até 23kg ou duas do mesmo peso, na Flex.

De acordo com a companhia, as novas tarifas irão estimular passagem aerea barata e os viajantes que se planejam com antecedência e não necessitam levar bagagem pesada.


Fonte: Notícias do Dia

Cerca 100 mil empresas serão impedidas de transmitir declaração do Simples

Nos últimos anos, a Receita Federal vem trabalhando no combate a diversos tipos de fraudes detectadas nas informações prestadas pelas empresas por meio das declarações

Aproximadamente 100 mil micro e pequenas empresas estarão impedidas de transmitir a Declaração Mensal do Simples Nacional (PGDAS-D) do mês de novembro, alertou a Receita Federal. O PGDAS-D é um aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional, que serve para o contribuinte efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente na forma do Simples Nacional e imprimir o documento de arrecadação (DAS).

Nos últimos anos, a Receita Federal vem trabalhando no combate a diversos tipos de fraudes detectadas nas informações prestadas pelas empresas por meio das declarações apresentadas ao órgão.

No caso dos contribuintes do Simples Nacional, a Receita já identificou quase 100 mil empresas que, sem amparo legal, assinalaram no PGDAS-D campos como “imunidade”, “isenção/redução-cesta básica” ou ainda “lançamento de ofício”. Essa marcação acaba por reduzir indevidamente o valor dos tributos a serem pagos, explicou a Receita.

A partir do dia 21 de outubro, a empresa que foi selecionada na malha da Receita, antes de transmitir a declaração do mês, terá de retificar as declarações anteriores, gerar e pagar o DAS complementar para se autorregularizar, evitando assim penalidades futuras, como a exclusão do regime do Simples Nacional. O próprio PGDAS-D apontará as declarações a serem retificadas.

“A Receita informa ainda que as empresas não serão pegas de surpresa. Essa ação já foi amplamente divulgada por notícias publicadas tanto no sítio da Receita quanto no Portal do Simples Nacional, com orientações para o contribuinte se autorregularizar”, destacou o órgão.


Fonte: Diário Catarinense

SC tem o quarto maior número de empresas autuadas por trabalho escravo

anta Catarina ocupa, junto com São Paulo, a quarta posição entre os 12 estados que tiveram empresas citadas na lista suja do Ministério do Trabalho por submeter os empregados a condições semelhantes a de escravos. Oito produtores rurais catarinenses foram citados entre os 132 que aparecem na nova lista que não foi publicada oficialmente, mas acabou sendo divulgada em reportagem do Fantástico desse domingo. Conforme o levantamento, pelo menos 72 pessoas foram submetidas a condições degradantes de trabalho no interior do Estado.

A última publicação oficial da lista, que ocorreu em março deste ano, incluía cinco produtores de Campo Erê e Pinhalzinho, no Oeste do Estado, Vidal Ramos, no Vale do Itajaí, Criciúma e Grão Pará, no Sul. A nova atualização inclui mais uma empresa em Vidal Ramos, uma em Imbuia, ambas no Vale do Itajaí, e outra em Painel, na Serra.

A lista revela ainda que Santa Catarina tem o maior número de empresas irregulares na região Sul do país, uma vez que o Rio Grande do Sul teve cinco estabelecimentos citados e o Paraná apenas três. No ranking nacional, Minas Gerais foi o Estado que mais registrou casos semelhantes à escravidão com 42 empresas notificadas, seguido do Pará (17) e Mato Grosso (11).

Os nomes das empresas só aparecem na lista após esgotarem todas as possibilidades de recurso na esfera administrativa, e permanecem nela por dois anos. Em Santa Catarina, as ações ocorreram entre 2014 e 2015 e tiveram decisões de conclusão até o ano passado.

De acordo com a auditora fiscal do Ministério do Trabalho em SC (MT-SC), Lilian Resende, que coordenou o setor de fiscalização por oito anos, a lista só não é maior porque as equipes de fiscais são enxutas e têm diminuindo ao longo dos anos. Como algumas plantações mudam de lugar por causa das condições do solo, fica ainda mais difícil encontrar os trabalhadores submetidos a condições subumanas.

Nas empresas catarinenses que atuam na produção de erva-mate, cebola, tabaco, batata, maçã e apanha de aves, o MT identificou jornadas excessivas de trabalho, estruturas precárias de alojamento - sem condições básicas de uso como banheiro e água potável -, ausência de equipamentos de segurança e até trabalho infantil.

— Nas nossas fiscalizações encontramos muitos casos de condições degradantes, em que o trabalhador é tratado pior do que um animal — destacou a fiscal.

Embora algumas empresas tenham reduzido as situações semelhantes à escravidão, a fiscal destaca que as condições de trabalho são mantidas com irregularidades.

Portaria altera regras do trabalho escravo e causa polêmica

Uma portaria publicada pelo Ministério do Trabalho na semana passada que altera as regras que definem o trabalho escravo e restringe o acesso aos nomes das empresas notificadas causou polêmica entre as instituições que defendem os direitos humanos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou uma nota de preocupação com as novas regras para fins de fiscalização e resgate de trabalhadores.

"No Brasil, muitos casos ocorrem de forma velada. Somente com uma legislação precisa e fiscalização eficaz é possível enfrentar com determinação esta ameaça. Nas últimas décadas, o Brasil construiu essa legislação e executou políticas públicas de combate ao trabalho escravo que se tornaram referência mundial, mas que agora estão sujeitas a alterações pela nova portaria", diz um trecho da nota.

A fiscal do Ministério do Trabalho em Santa Catarina, Lilian Resende, explica que a nova portaria considera trabalho escravo apenas aquele em que for comprovada a restrição de liberdade do trabalhador. Além disso, o fiscal só poderá autuar a empresa se estiver acompanhado de uma autoridade policial.

Até então, a legislação considerava trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes e restrição de locomoção por razão de dívida.

— Hoje, você não pega pessoas acorrentadas, mas você encontra pessoas induzidas à ideia de que estão devendo e, por isso, não podem sair daquela situação, que estão limitadas geograficamente e em condições subumanas.

A portaria também restringe o acesso à lista de empresas autuadas por trabalho escravo, que era publicada a cada seis meses. Com a mudança, a lista só será divulgada por determinação expressa do ministro do Trabalho em vez de só depender da área técnica. Os empregadores só entram na lista depois que esgotam todos os recursos de defesa, na esfera administrativa, e ficam nela por dois anos. A mais recente atualização da lista já estava pronta antes de sair a portaria, mas acabou não sendo divulgada oficialmente.


Fonte: Diário Catarinense

Governo estuda mudar regra de bandeiras e conta de luz pode ficar mais cara

A permanência de um quadro de chuvas fracas e reservatórios baixos está preocupando o governo e já provoca reavaliação da metodologia de acionamento das bandeiras tarifárias, que aumenta o preço cobrado pela energia no momento em que as usinas termoelétricas são ativadas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve discutir o assunto em reunião marcada para esta terça-feira, 24. Uma das opções na mesa é a revisão no processo, acarretando em aumento no preço da conta para o consumidor final.

O diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, admite que deve abrir uma audiência pública para reavaliar o instrumento da bandeira tarifária. Atualmente, a metodologia considera o valor do Custo Marginal de Operação (CMO) para o próximo mês, mas o executivo considera que esse valor é muito volátil e defende que também seja considerado o nível de armazenamento. "É o que mais importa, olhando para o futuro, qual é de fato a condição de atendimento da carga."

Segundo Rufino, isso poderia evitar uma bandeira verde como a observada em meados do ano, quando já se esperava uma hidrologia desfavorável durante o período seco e um forte consumo dos reservatórios. A nova metodologia, disse ele, deve entrar em vigor no ano que vem.

A Aneel afirma que a receita proveniente das cobranças adicionais de bandeiras tarifárias não serão suficientes para cobrir os custos extraordinários com o risco hidrológico e a geração termelétrica que se observa neste ano, o que tende a influenciar os reajustes tarifários do próximo ano.

Somente entre janeiro e agosto de 2017, o risco hidrológico já custou R$ 7,6 bilhões, segundo levantamento feito pela TR Soluções, com base em números divulgados pela Aneel, e a tendência é de um crescimento expressivo nos meses sucessivos, tendo em vista a piora do cenário hídrico e a consequente elevação dos preços da energia no curto prazo.

Por outro lado, a arrecadação com as bandeiras tarifárias não deve alcançar, em todo ano de 2017, sequer o custo com esse risco hidrológico. Nos oito primeiros meses, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a arrecadação com as bandeiras somou R$ 1,78 bilhão.

"Nem mesmo o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 até o fim do ano seria suficiente para cobrir todo o custo", afirma o gerente Comercial e de Novos Negócios da TR, Helder Sousa.

Pelos cálculos da TR Soluções, o montante obtido com as cobranças extras na tarifa somaria cerca de R$ 7,5 bilhões se fosse acionada a bandeira vermelha patamar 2 entre agosto e dezembro. Mas em agosto, a bandeira foi vermelha no patamar 1, e em setembro a bandeira foi amarela.

No segundo nível de acionamento da bandeira vermelha, os consumidores pagam R$ 3,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. No nível 1, a cobrança extra é de R$ 3,00 a cada 100 KWh e a bandeira amarela, que vigorou em setembro, por exemplo, adiciona R$ 2,00 a cada 100 KWh.

Repasse

Quando a receita com as bandeiras tarifárias não é suficiente para cobrir os custos, as distribuidoras arcam com compromisso e, no momento do reajuste, o saldo dessa conta entra no cálculo da tarifa, resultando em aumento de conta de luz para o usuário.

Para o ano que vem, a matemática aponta para um forte movimento de alta nos preços da tarifa. Somente a Light, distribuidora carioca, um exercício feito pela TR Soluções mostrou tem balanço desfavorável de R$ 455,9 milhões. Com isso, se ocorresse um reajuste tarifário em setembro, o passivo, descontados os valores já adiantados na tarifa (de R$ 389,59 milhões até agora), se refletiria em um impacto tarifário de 1,84%.

A consultoria fez o mesmo exercício para outras importantes distribuidoras do País e identificou um impacto tarifário hipotético de até 3,06%, no caso da Copel, ou de 2,75% para Eletropaulo e de 1,88% para a Cemig, considerando que as distribuidoras teriam reajuste em setembro. Vale salientar, no entanto, que como os aumentos nas tarifas são determinados em períodos distintos, esses números não servem de referência para um aumento futuro.

Bandeira vermelha

A permanência de um quadro de fracas chuvas até esta semana, como as observadas até agora em outubro, deve levar o País a enfrentar mais uma vez a bandeira vermelha patamar dois, que adiciona R$ 3,50 à conta de luz a cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.

"A continuar com o mesmo desenho que temos até agora, aponta para a manutenção da bandeira vermelha patamar dois", disse Romeu Rufino, na semana passada, para jornalistas.

Ele comentou que o cenário hidrológico do País permanece desfavorável e em outubro se observou o atraso do início do período úmido nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com o registro de chuvas abaixo da média histórica, o que não permitiu qualquer melhora nas condições de armazenamento dos reservatórios. "A expectativa é que novembro possa finalmente o período úmido entrar na normalidade", disse.

Ainda assim, ele salientou que como os preços que determinam o acionamento das bandeiras é volátil, se houver um volume de chuva importante nos próximos dias, o modelo considera essa precipitação e reproduz para frente, ainda que o cenário não seja verdadeiro, o que pode influenciar na definição da bandeira de novembro.


Fonte: SPC Brasil

60% dos donos de animais de estimação não se planejaram financeiramente para ter um pet, mostra pesquisa do SPC Brasil

14% dos donos estão com o nome sujo por causa de compras para pets e 20% gastam mais do que o orçamento permite neste tipo de compra. Com a economia do país ainda em recuperação, 23% diminuíram as compras desse segmento em 2017

Os gastos mensais com animais de estimação podem ser muito altos dependendo dos produtos e serviços que os donos proporcionam aos pets, mas se não houver planejamento financeiro, pode acabar extrapolando o orçamento e trazendo dores de cabeça. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação mostra que 60% dos entrevistados não se planejaram financeiramente para a aquisição do animal de estimação e 20% gastam mais do que o orçamento permite com comprar direcionadas a ele.

Os principais motivos que levam a extrapolar o orçamento são acreditar que o animal merece (30%) e a sensação de felicidade que uma compra para o animal proporciona (24%). Dentre os donos de animais 35% esbanjam nos gastos com alimentos sem se importar com o impacto no orçamento, 22% com serviços de pet shop e 20% com brinquedos. Entre aqueles que não controlam mensalmente os gastos com o animal (26%), as principais razões são o fato de não achar importante ou necessário (37%) e a falta de hábito/disciplina para controlar gastos de forma geral (26%).

14% estão com o nome sujo por causa de compras para pets

O levantamento revela que 31% já deixaram de adquirir algo de seu uso ou de pagar alguma conta para poder comprar alguma coisa para o seu Pet e 37% para pagar tratamento de saúde para o PET. Já a maioria (71%) nunca deixou de guardar dinheiro para si ou para a família por causa do animal de estimação.

No lado oposto ao planejamento de gastos estão os consumidores que ficam como nome sujo por causa de compras com produtos e serviços relacionados a pets (14%), sendo que 8% estão nessa situação por causa de um gasto urgente com a saúde do animal – cerca de 73% já tiveram gastos imprevistos com seu animal de estimação, principalmente com doenças (54%) e 44% já comprometeram seu orçamento ou fizeram dívidas para cuidar da saúde do seu animal. Outros 50% nunca passaram por essa situação, mas afirmam que se passassem fariam o mesmo pelo seu Pet.

Entre os que extrapolaram o orçamento e fizeram dívidas, 47% não estavam preparados para estes gastos e pagaram no cartão de crédito (33%) ou fizeram um empréstimo com amigos/parentes (8%).

Para o educador financeiro do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, existe um risco em se deixar levar pelo aspecto emocional: “Justamente por ser uma relação de carinho e cuidado, é normal a pessoa querer dar o melhor para o pet, sem se preocupar com valores financeiros. Mas os gastos precisam ser controlados mensalmente, assim como qualquer outra despesa da casa, para não chegar a comprometer o orçamento”, explica. “Uma dica é evitar idas não planejadas ao pet shop e fazer uma lista antes de sair de casa, pensando em adquirir apenas o necessário. Outro ponto importante é formar uma reserva financeira para estar preparado em casos de emergência.”

A maioria costuma pesquisar preços antes de comprar produtos e serviços

A pesquisa mostra que não são todos os donos de animais de estimação que não se planejam: 19% planejaram-se parcialmente, levando em conta alguns custos e 17% analisaram se podiam arcar com os custos para criar o animal. A grande maioria (90%) afirma que o gasto dos últimos três meses com seus pets está dentro do orçamento e 69% dizem que costumam controlar os gastos relacionados ao animal.

Oito em cada dez entrevistados (81%) também costumam pesquisar preços antes de comprar produtos e serviços para seu animal de estimação e 38% costumam economizar em coisas para si mesmo para poder comprar o que há de melhor para seu animal de estimação.

Impacto da crise: 23% diminuíram as compras para pets em 2017

Ainda que o faturamento do mercado pet no Brasil tenha crescido ao longo do ano passado, na comparação com 2015, o setor não parece totalmente imune à crise econômica. A pesquisa mostra que neste ano 46% compraram a mesma quantidade de produtos para seus animais comparando com 2016, 23% diminuíram o volume de compras – sendo que 33% tinham como objetivo economizar e 30% tiveram queda na renda – e 25% aumentaram os gastos.

A maioria (75%) afirma ter reorganizado os gastos com seus animais de estimação a fim de manter o orçamento em dia, sendo que 29% têm comprado somente produtos essenciais ao Pet, 23% reduziram as idas ao pet shop e 19% as idas ao veterinário.

Os principais itens relacionados ao animal de estimação que sofreram cortes ou redução no consumo devido à crise são rações mais caras (23%), brinquedos (20%), banho em pet shop (18%) e serviços de pet shop (16%) – 55% cortaram os gastos considerando os itens menos importantes para o dia a dia do animal, enquanto outros 27% cortaram os produtos ou serviços mais caros.

“É visível que os efeitos da recessão, em maior ou menor grau, já alcançaram também o mercado de produtos e serviços pet. A tendência natural é que parte dos consumidores adote medidas de contenção, sobretudo eliminando gastos supérfluos, como muitos já vêm fazendo em relação a outros itens de consumo cotidianos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Isso, por sua vez, poderá impactar o resultado final das vendas do setor ao final deste ano. O tamanho deste impacto, contudo, ainda é incerto e dependerá do desempenho da economia nos próximos meses”, conclui.

Metodologia

Em um primeiro levantamento foram ouvidas 796 consumidores com o objetivo de identificar o percentual de entrevistados que possuem animais de estimação. Em seguida, um novo levantamento foi realizado com 610 casos para identificar as características das pessoas que têm animal de estimação. Resultando, uma margem de erro no geral de 3,5 p.p para o primeiro levantamento e 4,0 p.p para o segundo levantamento. Em ambos os casos trabalhou-se com um intervalo de confiança a 95%.


Fonte: Veja

Para aliados, Temer pode ter o apoio de 270 deputados em votação

Vice-líder diz que votação será 'possivelmente última chance' para deputados mostrarem alinhamento e que possíveis retaliações a infiéis ficam para depois

Deputados da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) dizem que o peemedebista deverá ter “entre 260 e 270 votos” nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados, quando o plenário vota a admissibilidade da segunda denúncia criminal contra ele. Temer recebeu treze deputados e três ministros durante jantar no Palácio da Alvorada, em Brasília, para fazer um prognóstico detalhado, partido por partido, do apoio ao governo. Para garantir a rejeição da denúncia, o presidente precisa que apenas 172 votem contra a denúncia ou não compareçam.

“Nós deveremos ter entre 260 e 270 votos pelo arquivamento da denúncia. Todo esse grupo que esteve com o presidente fez uma reanálise de todos os partidos. Já tivemos uma votação expressiva de 263 e mais três deputados que declararam seu voto no microfone e não no painel”, disse após o jantar o deputado Beto Mansur (PRB-SP), contador informal de votos do Palácio do Planalto.

O vice-líder do governo cobrou fidelidade da base governista, mas disse que possíveis retaliações de infiéis são tema para depois da votação. Segundo ele, muitos parlamentares na base votam contra e o Planalto deve privilegiar quem vota pró-Temer. Ele admitiu que a liberação de emendas parlamentares ajuda o governo a conseguir votos e que ainda há alguns deputados insatisfeitos com promessas não cumpridas.

“Essa será possivelmente a última chance de parlamentares que se dizem aliados e partidos que se dizem alinhados de estarem na base do governo”, disse Mansur. “Esse é um momento importante para a gente definir a base. Se tivermos uma votação expressiva é lógico que vai refletir em votações futuras como reforma tributária e reforma da Previdência. Quem estiver conosco estará, quem não estiver conosco, vai estar fora do governo.”

Na primeira denúncia, quando o crime em questão era corrupção passiva, Temer obteve 263 votos a seu favor e contra o seguimento da acusação – 227 foram desfavoráveis ao presidente. O resultado da votação de quarta-feira será, segundo partidários de Temer, um espelho da base de sustentação e governabilidade do peemedebista.

Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais:

Facebook Twitter Instagram YoutubeCDL de Florianópolis

Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
o e-mail contato@newscdlfpolis.com.br ao seu catálogo de endereços.

Voltar