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Clipping - 29/11/2017

CDL de Florianópolis

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Fonte: Hora de Santa Catarina

Fonte: Notícias do Dia


Geral

Fonte: Notícias do Dia

CCJ da Câmara aprova exigência de referendo para privatizar Eletrobras

O texto foi aprovado por unanimidade na comissão, que reunia cerca de 38 parlamentares da oposição e do governo

Em sinal de pressão contra a privatização da Eletrobras, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) um relatório que prevê a necessidade de um referendo para a privatização de todas as empresas ligadas à estatal. O texto foi aprovado por unanimidade na comissão, que reunia cerca de 38 parlamentares da oposição e do governo.

O novo relatório substituiria um projeto de 2001, originário do Senado, que estava há anos parado na Câmara. O texto inicial demandava a realização da consulta prévia à população apenas para a privatização da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, uma das subsidiárias da estatal de energia).

Com a nova redação, a exigência se estenderia a todas suas subsidiárias, inclusive as distribuidoras. O projeto foi resgatado pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, que enviou o relatório na última quarta.

"Em uma decisão como essa, que mexe com a soberania do país e traz consequências para o dia a dia das pessoas, é preciso garantir o direito da população de se manifestar", afirmou.

O relatório, que ainda precisará passar pelo plenário da Câmara e, então, retornar ao Senado, foi visto como uma forma de pressionar o governo, que tem encontrado resistência no Congresso para a privatização da estatal de energia.

Parte do setor inclusive questiona a viabilidade de aprovação do projeto ainda neste governo -caso passe, será porque o governo aceitou pagar uma conta alta para as bancadas estaduais e caciques políticos que ainda controlam as indicações da empresa, avaliam empresários e associações do setor elétrico.

No Congresso, são cerca de 353 parlamentares que integram frentes contra a privatização da estatal e suas subsidiárias. A resistência é suprapartidária. A maior parte dos integrantes vem de partidos da base do governo na Câmara: 41 são do PMDB; 14, do DEM; 19, do PSDB; 27, do PP; 23, do PSD; 26, do PR; e 16, do PRB. A esse grupo se unem filia-dos de partidos da oposição: o PT tem 48 integrantes, e o PSB, 26. Para Cabral, não há possibilidade de negociação com o governo quanto à realização dos referendos.


Fonte: Notícias do Dia

Ministério Público quer barrar injeção do FGTS na Caixa Econômica Federal

O procurador Júlio Marcelo Oliveira sustenta que a operação, desenhada pelo governo, fere a lei que rege o FGTS e configura um "desvio de finalidade"

O Ministério Público de Contas pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) que proíba o uso de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para capitalizar a Caixa Econômica Federal e, com isso, ajudar o banco a cumprir novas exigências internacionais de solidez financeira.

Em representação apresentada à corte, o procurador Júlio Marcelo Oliveira sustenta que a operação, desenhada pelo governo, fere a lei que rege o FGTS e configura um "desvio de finalidade".

Ele diz ainda que há "conflito de interesse e abuso de poder" por parte do banco, que seria o beneficiário da capitalização, mas, paralelamente, atua como operador e agente financeiro do fundo. "Além de ilícita, contratação dessa natureza apresenta relevante risco moral, do ponto de vista econômico", afirmou em documento que será analisado pela área técnica do TCU e, em seguida, enviado para julgamento dos ministros da corte.

A operação com o FGTS vem sendo amplamente defendida pelo governo, que, sem dinheiro para injetar na Caixa, busca uma saída alternativa. A partir do próximo ano, o banco só poderá fazer empréstimos se tiver mais recursos próprios para garantir as operações.

As regras estão previstas no acordo de Basileia 3 (regras internacionais de saúde financeira).

Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, o próprio presidente Michel Temer, parte dos ministros e o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, têm pressionado ministros do tribunal a dar aval à estratégia oficial.

A aposta do banco é o refinanciamento de R$ 10 bilhões dos R$ 260 bilhões em dívidas que tem com o FGTS. Com essa repactuação, o fundo recebe juros mais altos. Mas o débito passa a ser perpétuo (sem possibilidade de resgate do principal). Além disso, a remuneração do título só ocorre se a instituição tiver lucro ou reservas para isso. Em determinadas situações, os pagamentos ao credor podem ser suspensos ou até extintos. Para o procurador, as condições impõem graves riscos ao FGTS.

Oliveira argumenta também que o banco é o agente operador do FGTS, ou seja, "quem dispõe sobre normas e procedimentos" para o saque de recursos das contas vinculadas a contrato de trabalho.

"O uso de recursos do FGTS em benefício da Caixa, com risco de prejuízo para o FGTS, configura abuso de seus poderes de agente operador."


Fonte: Notícias do Dia

Sem aprovação de medidas de ajuste, governo terá de bloquear R$ 21 bi em 2018

Segundo a secretária do Tesouro Nacional, os cortes são necessários para que o governo cumpra a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões e o teto de gastos no próximo ano.

A equipe econômica terá de bloquear R$ 21,4 bilhões do Orçamento Geral da União no próximo ano caso o Congresso não aprove as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo no fim de outubro, disse nesta terça-feira (28) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Segundo Ana Paula, os cortes são necessários para que o governo cumpra a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões e o teto de gastos no próximo ano.

No fim de outubro, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei e duas medidas provisórias com medidas de aumento de receitas e de corte de gastos para o próximo ano. A equipe econômica pretende reforçar o caixa em R$ 14 bilhões, com a elevação de tributos ou a antecipação da cobrança de impostos e reduzir R$ 7,4 bilhões em despesas obrigatórias. Em troca, a equipe econômica pretende conter a diminuição dos gastos discricionários (não obrigatórios), como obras públicas e políticas sociais como Farmácia Popular e Minha Casa, Minha Vida.

O governo pretende encerrar este ano gastando R$ 122 bilhões com despesas discricionárias sujeitas ao limite do teto de gastos. A União poderia gastar, em 2018, 3% a mais, correspondente ao valor da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2016 e junho de 2017 e transferir R$ 24 bilhões do limite não usado este ano. No entanto, a alta dos gastos obrigatórios, principalmente da Previdência Social e dos reajustes prometidos aos servidores federais, reduzirá os gastos discricionários.

Compressão

De acordo com Ana Paula Vescovi, caso o governo consiga aprovar todas as medidas de ajuste fiscal, poderá gastar R$ 108 bilhões no próximo ano com as despesas discricionárias sem descumprir o teto de gastos. Se o Congresso não aprovar as medidas que reduzem gastos obrigatórios, só poderão ser gastos R$ 101 bilhões com investimentos e políticas sociais. Se não conseguir aprovar nenhuma medida e tiver de contingenciar os R$ 21,4 bilhões, os gastos discricionários desabarão para R$ 87 bilhões em 2018.

“A gente trabalha com a aprovação de todas essas medidas de ajuste fiscal até o fim do ano. Sem as medidas de aumento de receitas, a compressão [dos gastos discricionários] será ainda maior. Não havendo receita, tem que reduzir o que é contingenciável [o que pode ser bloqueado]”, declarou a secretária.

Pacote

Editada no fim de outubro, a Medida Provisória (MP) 805 aumenta, de 11% para 14%, a contribuição dos servidores para a Previdência do funcionalismo público, com expectativa de reforçar o caixa do governo em R$ 2,2 bilhões, e adia por um ano o aumento para servidores civis, resultando em economia de R$ 4,4 bilhões. A MP 806 antecipa a cobrança de Imposto de Renda dos Fundos Exclusivos de Investimento, o que deve render R$ 6 bilhões para o governo no próximo ano.

O Projeto de Lei 8.456, que elimina a desoneração da folha de pagamento para quase todos os 52 setores da economia beneficiados pela política, deve render R$ 8,3 bilhões ao governo em 2018 e resultar numa economia adicional de R$ 3 bilhões que o Tesouro Nacional repassa à Previdência Social para cobrir os custos do incentivo fiscal.

Se não for aprovada antes do fim do ano, a MP dos Fundos de Investimento só passará a valer em 2019 por causa de legislação que estabelece que altas de impostos só poderão entrar em vigor no ano seguinte à sanção do presidente da República. A reoneração da folha de pagamento e o aumento da contribuição da Previdência dos servidores só passam a valer 90 dias depois de sancionados. Segundo a secretária do Tesouro, as estimativas consideram a aprovação dessas medidas em dezembro e a entrada em vigor em abril de 2018.


Fonte: G1SC

Bitcoin é bolha? Crescimento extraordinário no ano atrai investidores e divide economistas; entenda

Preço da moeda digital superou US$ 10 mil nesta quarta-feira (29); Banco Central brasileiro entende que investimento em bitcoin tem 'riscos imponderáveis'.

Os investimentos em bitcoin deixaram de ser coisa de nerd e conquistaram pessoas que pouco entendem de tecnologia ou de aplicações mais arriscadas, como a bolsa de valores. Os ganhos estratosféricos atraem investidores novatos para a moeda virtual. Mas, para alguns economistas e para o Banco Central brasileiro, o bitcoin é uma bolha financeira, um investimento não recomendado e com "riscos imponderáveis".

Só neste ano, a moeda virtual subiu cerca de 900%. Quem investiu em bitcoin conseguiu multiplicar seu capital e isso atrai novos investidores para a moeda virtual. Nas primeiras horas de quarta-feira (29), o bitcoin superou o valor de US$ 10.000.

Criada em 2008, o bitcoin é uma moeda virtual. Ao contrário de outras moedas, como o dólar ou o real, o bitcoin não é emitido pelo Banco Central de um país. O responsável por sua "criação" é um complexo programa de computador. Os investidores compram e vendem bitcoins, que ganham ou perdem valor de acordo com a demanda pela moeda, de uma forma similar a uma ação vendida na bolsa de valores.

O bitcoin pode ser usado para comprar produtos e serviços físicos. Mas também pode ser trocado em casas de câmbio por outras moedas.

A primeira transação no mundo real a usar bitcoin ilustra bem a escalada de preços da moeda virtual. Em 2010, um entusiasta comprou duas pizzas por 10 mil bitcoins. Na época, pareceu um bom negócio: a soma não passava de US$ 40. Na cotação atual, as duas pizzas custariam quase US$ 100 milhões.

Novatos e 'experts'
O público que compra bitcoin atualmente é bem distinto e reúne tanto pessoas bem informadas sobre aplicações financeiras a investidores iniciantes.

A veterinária Ceila Rossi, de 40 anos, por exemplo, não possuía nenhum investimento até comprar bitcoins em março deste ano, incentivada por um amigo distante. Ele até tentou destrinchar a tecnologia por trás da moeda virtual para amiga.

“Eu falei assim: 'Pode parar com a explicação, porque eu não consigo entender. É muito fora de onde eu estou acostumada a trabalhar'”, disse. Mesmo sem entender como funciona o bitcoin, a veterinária comprou a moeda virtual, atraída por um passado de valorização e pela liquidez da divisa.

“A qualquer hora eu posso resgatar. É diferente de outros investimentos, em que você tem que esperar um tempo para retirar.”

Outro novato no mundo de bitcion é o analista Anderson Brito, de 25 anos. Antes de comprar bitcoin, ele mantinha o seu dinheiro todo aplicado na caderneta de poupança, um dos investimentos mais conservadores do país.

Incentivado por um amigo, aplicou um valor pequeno, menos de R$ 400, porque a tecnologia ainda é nebulosa para ele.
"Eu sou um cara muito conservador e não gosto de investir muito porque não tenho muito dinheiro para isso. "

Entre os novos investidores não há apenas iniciantes no mundo das aplicações. A advogada Caroline Savaron Giusti, de 28 anos, já investia em fundos, mas resolveu apostar no bitcoin e já pensa em comprar outras moedas criptográficas.

Já o representante comercial Elso Lima, de 50 anos, viu no bitcoin uma chance para diversificar seus investimentos e buscar retornos maiores em um momento em que a taxa de juros caiu no Brasil. Para ele, o bitcoin “é um ativo de muito risco", mas com maiores possibilidades de retorno, como a Bolsa de Valores.

“Os juros no Brasil estão baixando muito. A gente tinha uma rentabilidade nas aplicações financeiras, que agora estão caindo radicalmente. Você aplicava em fundos de renda fixa, DI, multimercados e tinha retorno de 15% ao ano. Agora, para 7%, 8%”, disse.

Volume de bitcoins

Estimativas da CoinDesk, uma das maiores casas de câmbio do mundo de moedas virtuais, apontam que há cerca de 16,7 milhões de bitcoins em circulação pelo mundo e que elas somam cerca de US$ 166 bilhões.

No Brasil, são 12 as casas de câmbio que trocam bitcoin por reais e dólares. A Foxbit, maior delas, movimenta meio bilhão de reais ao ano.

É ou não é bolha?

A valorização dos bitcoins divide opiniões:
tem quem veja nisso um indício de formação de uma bolha especulativa e;
quem acredite ser efeito do aumento da confiança na tecnologia que sustenta o bitcoin.

Durante bolhas, os preços de ativos se descolam de mensurações reais, explica Fernando Nogueira da Costa, professor da Unicamp. A partir daí, há um movimento que se retroalimenta: investidores correm para comprar; a demanda maior faz o preço subir; mais investidores são atraídos, e por aí vai, até a bolha estourar e o preço do ativo desabar.

É fato: o valor do bitcoin disparou e muito. Se em 1º de janeiro deste ano, o preço de venda era de US$ 997,96, nesta segunda-feira (27), era de US$ 9.688. Até agora, a alta acumulada no ano só não é maior do que a registrada em:
2011, quando o valor saltou 1.290%, de alguns centavos para pouco menos de US$ 5;
2013, quando a guinada foi de 5.590%, após o FBI passar a ser dono da maior carteira de bitcoin do mundo. Isso ocorreu após a polícia federal norte-americana ter fechado a Silk Road, a maior loja virtual do submundo da internet e que aceitava apenas bitcoins.

Há cerca de 1,3 mil moedas virtuais circulando pela internet. O preço do ether, por exemplo, subiu 4791% no acumulado do ano.

Por que subiu?
Os dois lados explicam a elevação da moeda em 2017 de formas diferentes. Para especialistas que veem no bitcoin uma inovação tecnológica, a valorização é resultado de que países e empresas financeiras confiam nele.

“Ele está sendo legitimado pelo mercado cada vez mais. A gente vê, por exemplo, países mais abertos a inovação e à liberdade econômica, como Japão e Suíça, tendo regulações e legislações menos restritivas e até amigáveis à criptomoeda”, afirma Fernando Ulrich, economista-chefe para criptomoedas da XP Investimento.

Diversos bancos já investem em títulos corrigidos pela variação do bitcoin. Mas a sinalização do mercado financeiro mais expressiva a favor do bitcoin veio da Bolsa de Chicago. A centenária Chicago Mercantile Exchange anunciou que, até o fim deste ano, irá negociar contratos futuros da moeda, para atender ao “crescente interesse de clientes no crescente mercado das criptomoedas”.

Executivos de instituições financeiras, por sua vez, acreditam que os valores crescentes não passam de uma corrida especulativa, típica de bolhas financeiras.

“A única razão hoje para comprar ou vender bitcoin é fazer dinheiro, o que é a definição mais precisa de especulação e define uma bolha”, afirmou Tidjane Thiam, CEO do Credit Suisse, no começo de novembro, durante a conferência de resultados do banco.

A opinião do presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, vai na mesma linha. “Isso é a típica bolha ou pirâmide que existem na economia há centenas de anos”, afirmou, em um evento em São Paulo.

As manifestações mais contundentes, no entanto, partem de Jamie Dimon, presidente-executivo do JP Morgan. Ele já disse que funcionários flagrados negociando bitcoin não teriam vida fácil no banco.

"Seria demitido em um segundo, por duas razões: é contra nossas regras e eles são estúpidos, e ambas as coisas são perigosas".

Poucos dias depois após Dimon dar essa declaração, o JP Morgan foi um dos maiores compradores de títulos de investimento que são corrigidos pela cotação do bitcoin na Suécia. Uma empresa do país viu nisso uma tentativa do banco manipular o mercado e entrou com uma reclamação junto à autoridade financeira sueca.

Sem regulação

O fato de o bitcoin ser uma moeda puramente virtual, que não é regulada ou emitida por nenhuma autoridade financeira, é o maior ponto de preocupação dos críticos.

"Não há, no arcabouço legal e regulatório relacionado com o Sistema Financeiro Nacional, dispositivo específico sobre moedas virtuais. O Banco Central do Brasil, particularmente, não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”, informou na última semana o BC.

Tidjane Thiam, CEO do Credit Suisse, acredita que a falta de regulamentação abre até brecha para a moeda ser usada para negócios ilícitos.

"Eu acredito que a maioria dos bancos, no atual estado da regulação, tem pouco ou nenhum apetite de se envolver com uma moeda como essa, com tantos desafios para evitar a lavagem de dinheiro."

A transferência de valores de bitcoins é feita entre "carteiras", que existem nos computadores dos usuários. Todas as transações são registradas em um sistema aberto ao público, chamado de "blockchain" –é possível conferir quem mandou qual quantia para quem, desde que você saiba o código da carteira dos dois. As operações são agrupadas em blocos, depois incorporados a uma corrente –é a sequência de transferências que pode ser acessada.

O Banco Central diz que o bitcoin não tem seu valor atrelado a um bem real, nem garantia de conversão. Para a autoridade monetária brasileira, confiança é só o que bitcoin tem:

“[O bitcoin] não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.”

Um dos riscos do bitcoin é ele deixar de ser aceito e o investidor ficar com um mico na mão. A China já proibiu as casas de câmbio da moeda no país e neste ano barrou as ofertas públicas de criptomoedas (ICOs, na sigla em inglês). Esse instrumento é encarado como substituto dos investimentos de capital de risco para startups de tecnologia se financiarem.
E se for bolha?

Se for uma bolha, o seu valor não é real e ela pode "estourar". Quando - e se - isso ocorrer, o preço da moeda virtual vai desabar e muitos investidores vão perder dinheiro.

Mas é verdade que muita gente ganha dinheiro nas bolhas especulativas. São pessoas que surfam na onda da valorização e saem do negócio antes que seu preço desabe. Os próprios defensores da moeda virtual enxergam essa possibilidade.

“Para mim, o bitcoin tem valor. Agora, se o preço é US$ 5 mil ou US$ 7 mil, eu não sei. Parte do valor que está nesse preço, eu chamo de ‘dinheiro burro’. Gente que entrou, porque todo mundo entrou e vai tomar um fumo na hora que todo mundo correr, porque vai acontecer um comportamento de manada digital. Acho que tem uma grande chance de a gente ter uma mudança de rota, uma recalibragem para em torno de US$ 5 mil”, afirma Oliver Cunningham, sócio da consultoria KPMG.

O investidor Anderson Brito não descarta uma queda abrupta dos preços. "Eu só acho que isso não vai acontecer agora", diz.

João Canhada, presidente-executivo da casa de câmbio Foxbit, não acredita que a bolha seja um problema. “Todos os bancos, todos os fundos estão falando de bitcoin. Por isso, ainda há muito potencial para subir e não é bolha. Talvez seja uma bolha, mas tudo bem. Só que ela é uma bolha que vai inflar muito ainda.”

O BC, no entanto, alerta que, após o estouro de uma bolha, sobra pouca coisa. De acordo com o BC, a compra e a guarda de moedas virtuais com finalidade especulativa "estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido, além da típica variação de seu preço".


Fonte: SPC Brasil

Número de empresas inadimplentes cresce 3,60% em outubro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

Empresas do Sudeste e do segmento de Serviços lideram o crescimento entre devedores

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,60% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado – quando a variação havia sido de 7,27%. Na passagem de setembro para outubro de 2017, sem ajuste sazonal, houve leve crescimento de 0,82%. Os dados são do Indicador de Inadimplência Pessoa Jurídica calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

“Essa desaceleração do aumento da inadimplência das empresas ocorre mesmo em meio à crise econômica e reflete o ambiente de maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, que trazem redução do endividamento”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “Para os próximos meses, espera-se que atividade econômica siga uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas limitado.”

Número de dívidas tem crescimento de 1,53% em outubro

Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, o crescimento foi de 1,53% na comparação anual. Seguindo a mesma tendência que o número de empresas devedoras, o resultado de setembro permanece em nível baixo em comparação à média histórica (9,39%). Na comparação mensal, na passagem de setembro para outubro, a variação positiva foi de 0,59%.

Sudeste lidera crescimento do número de empresas negativadas

Os dados regionais mostram que o Sudeste lidera o crescimento da inadimplência das empresas. Na comparação de outubro com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,74%, a maior alta entre as regiões, seguida de perto da região Nordeste, que teve um aumento de 3,65%. Em seguida aparecem as regiões Centro-oeste (2,94%), Sul (1,89%) e Norte (1,64%).

Indústria lidera alta entre os setores credores

Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviços (6,08%) e indústria (2,12%), seguidos de comércio (6,08%). As empresas que atuam no ramo da agricultura apresentaram um leve recuo de -0,62% na quantidade de empresas negativadas.

Já o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas - ou seja, para quem as empresas estão devendo - são as empresas do ramo da indústria (4,28%), seguidas do comércio (2,56%). O segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, apresentou um crescimento de 1,32% e o segmento de agricultura registrou recuo mais intenso, de -23,11%.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.


Fonte: CNC

Intenção de consumo das famílias registra maior nível em dois anos

Apesar da alta, índice continua abaixo da zona de indiferença, o que indica lenta recuperação do otimismo das famílias

Adicionar aos meus Itens A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 80,2 pontos em novembro de 2017, o maior nível do indicador desde agosto de 2015, quando estava em 81,8 pontos. Na comparação com outubro, o aumento foi de 3,0%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice também apresentou alta de 7,9%.

”A trajetória favorável da inflação, aliada a um leve recuo do custo do crédito e retomada da massa salarial, vem liberando uma fatia maior do orçamento das famílias para o consumo”, explica Bruno Fernandes, economista da CNC.

Emprego atual em alta

Único subitem acima da zona de indiferença (100 pontos), com 108,8 pontos, o componente Emprego Atual aumentou 1,3% na comparação com o mês anterior. Em relação a novembro do ano passado, também houve melhora de 3,0%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 32,9%, ante 31,7% em outubro.

A percepção das famílias sobre a Renda Atual obteve a maior variação mensal desde março (+2,7%). Na comparação com 2016, o incremento foi de 4,8%.

A preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho aparece no componente Perspectiva Profissional. Com 96,3 pontos, o subitem apresentou variação positiva de 3,3% na comparação mensal e queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Aumento na perspectiva de consumo

O componente Nível de Consumo Atual atingiu 56,1 pontos, um aumento de 2,9% na comparação com o mês anterior e de 14,7% ante novembro do ano passado. A Perspectiva de Consumo registrou aumento de 6,0% em relação ao mês anterior e, na comparação anual, houve alta de 21,7%.

O item Momento para Duráveis apresentou incremento de 2,4% na comparação mensal. Em relação a 2016, o componente teve aumento de 17,4%. O item Acesso ao Crédito, com 73,9 pontos, registrou aumento de 2,9% na comparação mensal e de 10,5% em relação a novembro de 2016.

O maior fôlego nas vendas em relação ao ano anterior levou a CNC a revisar de +2,8% para +3,7% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano, reforçando, assim, a expectativa do primeiro crescimento anual das vendas do setor desde 2013. Esse cenário se baseia na percepção de que a inflação deverá permanecer livre de pressões neste ano, permitindo que as taxas de juros mantenham a trajetória de queda. Os leves sinais de recuperação do mercado de trabalho deverão contribuir para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, dando sustentabilidade ao ritmo de crescimento das vendas.

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