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Clipping - 19/09/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Fonte: Notícias do Dia - Gente


Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves


Fonte: Hora de Santa Catarina


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Mais de 80% das empresas brasileiras têm irregularidades, aponta estudo

As pendências incluem atrasos no pagamento de impostos ou não cumprimento de exigências de prefeituras ou da Receita Federal

Um estudo aponta que 86% das empresas brasileiras estão com algum tipo de irregularidade perante os órgãos de controle. A organização internacional Endeavor, que publicou o levantamento, faz ações para fomentar o empreendedorismo no Brasil e em outros países. As pendências incluem atrasos no pagamento de impostos ou não cumprimento de exigências de prefeituras ou da Receita Federal.

No comércio, há irregularidades em 96% dos estabelecimentos, enquanto na indústria, 92% das empresas não estão completamente regularizadas. A pesquisa foi feita a partir de uma amostra de 2.550 companhias em todos os estados brasileiros.

O estudo atribui os altos índices de irregularidade à complexidade da burocracia no país. “Esse valor ilustra a complexidade e as dificuldades impostas pelo ambiente regulatório e a disparidade entre as exigências impostas pelo Estado e a realidade das empresas”, diz a publicação.

A entidade chama atenção para o fato de que os índices de irregularidade são elevados mesmo entre os escritórios de advocacia (80%) e de contabilidade (88%), ramos que, em tese, deveriam estar mais preparados para lidar com burocracia e normas.

Como exemplo da dificuldade em manter as empresas regulares, o estudo cita que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve 558 atualizações em quatro anos. “Ou seja, cerca de uma atualização a cada três dias. Além da mudança constante na legislação dos impostos, as empresas precisam cumprir uma série de obrigações acessórias para comprovar ao Fisco que o pagamento e as exigências legais estão sendo feitos da forma correta”, destaca.

Empresas inativas

As dificuldades causadas pelo excesso de normas e obrigações também gera, segundo a pesquisa, um número elevado de empresas que continuam existindo sem funcionar. A estimativa do estudo é que 20% dos inscritos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) estejam inativos, representando 3,7 milhões de empresas.

“O alto número de empresas que não 'fecharam as portas' formalmente geram um custo de ineficiência para a economia, pois há muitos recursos - tangíveis e intangíveis - paralisados pela situação inconclusiva e que poderiam ser realocados em formas mais produtivas, seja em um novo empreendimento ou em um já existente”, acrescenta o documento.

Soluções

O estudo aponta ainda algumas medidas que poderiam reduzir a burocracia e facilitar a abertura e fechamento de empreendimentos. Entre as propostas defendidas estão as de integrar os diferentes órgãos e secretarias, simplificar e automatizar as cobranças tributárias e inverter a lógica de fiscalização, dando mais valor nas autodeclarações dos empreendedores.


Fonte: Notícias do Dia

Câmara dos Deputados tenta mais uma vez votar reforma política

Nesta terça-feira, o plenário volta a analisar a PEC 77/03, que institui um novo sistema eleitoral e um fundo público para financiar as campanhas

A Câmara dos Deputados tentará mais uma vez avançar na discussão das propostas de reforma política que tramitam na Casa. Nesta terça-feira (19), o plenário volta a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que institui um novo sistema eleitoral e um fundo público para financiar as campanhas.

A proposta já está há algumas semanas no plenário, mas não encontra consenso entre as principais bancadas. O texto em análise propõe a adoção do voto majoritário (conhecido como “distritão”) para escolha de deputados para as eleições de 2018 e 2020 e a instalação do sistema distrital misto, que combina voto majoritário e voto em lista preordenada pelos partidos nas eleições proporcionais a partir de 2022.

Outro ponto de destaque da proposta é a instituição de um fundo público para financiamento das campanhas eleitorais. O fundo seria composto por recursos da União, sem valor ainda definido. O fundo deve ser regulamentado por um projeto de lei que já foi aprovado em comissão especial e está para chegar ao plenário.

Na quarta-feira (20), os deputados devem continuar a votação da PEC 282/2016, que trata do fim das coligações partidárias nas eleições de deputados e vereadores a partir do ano que vem. De acordo com a emenda, os partidos poderiam se organizar em federações que funcionariam durante todo o período do mandato dos candidatos eleitos.

A proposta também prevê a adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na rádio e na TV se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país.

As duas PECs enfrentam dificuldades para avançar no plenário, pois nenhuma delas atingiu o mínimo necessário de 308 votos, entre o total de 513 deputados, para aprovação de mudanças constitucionais.

Outro problema é a falta de tempo para construir o apoio da maioria, uma vez que para serem válidas para as eleições do ano que vem, as mudanças precisam ser aprovadas em dois turnos pela Câmara e pelo Senado até o início de outubro, um ano antes do próximo pleito.

Histórico de impasse

Nos últimos 15 anos, foram registradas pelo menos 120 propostas (30 PECs e 90 projetos de lei) de mudanças na legislação eleitoral e partidária, segundo dados da Câmara.

Boa parte das matérias trata de alterações na forma de financiamento das campanhas eleitorais, regras para fidelidade partidária e alterações no sistema de escolha dos deputados, além de mecanismos para evitar a proliferação de partidos.

Na última década, mais da metade das propostas foram arquivadas pelos parlamentares, entre elas pelo menos quatro propostas de emenda constitucional para adoção do voto distrital misto. Cerca de 30 projetos aguardam deliberação do plenário.

Em muitos casos, os parlamentares apresentaram propostas pulverizadas em diferentes projetos de lei, que podem ser aprovadas com maioria simples, sem a necessidade de 308 votos, quórum exigido para alterações na Constituição. A estratégia surtiu efeito para alguns assuntos, como a questão da fidelidade partidária, aprovada via PL em 2011.

“Nesses últimos dois anos, 2013 e 2015, houve essa inovação do “distritão”, que não existia nas discussões de antes, de 2011 e 2009. Isso, na verdade, trouxe um elemento novo que complicou ainda mais o cenário no sentido de dificultar a aprovação de qualquer outra mudança”, afirmou o cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Rennó.

Para Lúcio Rennó, que acompanha as iniciativas de reforma política no Congresso desde 2003, o fato de a reforma política entrar no debate na véspera de um pleito dificulta a implementação das mudanças.

“Não há uma discussão que se mantém, que se aprofunda no ano eleitoral ou no período pós-eleitoral para se avançar de fato numa reforma. Fica tudo sempre para a última hora e aí o atropelo gera a impossibilidade de aprovação. Apesar de ter uma janela ainda muito pequena de tentar votar isso na Câmara, mas, tudo indica que mais uma vez toda essa discussão vai morrer na praia”, disse o especialista.

Para o pesquisador, apesar da dificuldade de os parlamentares chegarem a um consenso, há um senso geral da necessidade de se mudar dois pontos: a proliferação de partidos sem base ideológica, o que prejudica a governabilidade; e a relação do dinheiro com a política, que se expressa na influência dos doadores de campanha.

“Há um consenso entre todos aos partidos políticos e todos os atores do Congresso envolvidos de que esses dois aspectos são problemáticos. A questão é que não se tem um consenso mínimo necessário sobre as soluções. As pessoas não conseguem se entender muito bem sobre qual é a solução para o problema”, afirmou Rennó.

Apesar do descontentamento da sociedade com os representantes políticos, o especialista não acredita que esse fator e nem a crise econômica possam favorecer a votação da reforma política.

“Toda vez que emergem essas discussões, desde 2003, é em resposta a alguma crise que afeta o Congresso e que aumenta a crítica da população, por exemplo, o mensalão. É fato que talvez a dimensão da crise atual seja superior a crises anteriores. Mas, essa crise se volta muito para a questão do financiamento de campanha, que está na essência da discussão da Lava Jato, e essa discussão já teve avanço no Supremo, que vedou a possibilidade de doação de pessoa jurídica, e o Congresso não encontra agora ambiente favorável para alteração dessa proposta”.


Fonte: Notícias do Dia

Trabalhadores dos Correios podem entrar em greve a partir de quarta em Santa Catarina

Decisão será tomada em assembleia na noite desta terça após reunião com diretoria da empresa em Brasília

Funcionários dos Correios em Santa Catarina poderão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (20). A categoria, que está em campanha salarial, aguarda a proposta da empresa em uma reunião que deverá acontecer nesta terça-feira (19), em Brasília.

De acordo com o José Maria Pego, dirigente sindical do Sintect-SC (Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares) de Santa Catarina, os trabalhadores pedem o reajuste de 8%, referente às perdas inflacionárias do período, mais aumento real de R$ 300 e de 10% em benefícios como o vale alimentação.

Uma das grandes brigas, no entanto, é referente ao plano de saúde dos trabalhadores. “Atualmente, a empresa arca totalmente com o custeio do plano de saúde, mas quer começar a cobrar uma mensalidade, como se fosse um plano de saúde particular. Tendo em vista que temos um dos menores salários das estatais do país, que é, em média, de R$ 1.600, isso é inviável. Os trabalhadores não têm condição de pagar por isso”, diz José Maria Pego.

Um representante sindical de Santa Catarina está acompanhando as negociações com a empresa em Brasília. Até o momento, conforme Pego, a empresa não apresentou nenhuma proposta formal sobre as reivindicações dos trabalhadores.

Após o encontro que deverá acontecer na capital federal, os sindicatos realizarão assembleias estaduais. A de Santa Catarina será realizada em Florianópolis, às 19h desta terça. Caso aprovada, a greve começa a partir de quarta-feira, por tempo indeterminado.

A assessoria de imprensa dos Correios em Santa Catarina informou que ainda aguarda os encaminhamentos da reunião em Brasília e das assembleias estaduais para avaliar o movimento.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Secretário diz que regulamentação do Uber em Florianópolis não aumentará a tarifa

Filipe Mello, secretário da Casa Civil da prefeitura de Florianópolis, contesta informação divulgada pelo gabinete do vereador Bruno Souza (PSB) e publicada por este Visor de que a regulamentação do transporte por aplicativo resultará em aumento do preço do serviço. E garante: é a lei mais moderna do país, que será aplicada ao Uber e também aos taxistas

Para entender

Há dois itens na lei que trata sobre matéria financeira: 1) Obrigatoriedade de recolhimento do ISS para Florianópolis. Hoje já recolhem para SP, sede da empresa, e por conta das operações de cartão de crédito; 2) Pagamento de 1% da receita atual como preço público. Esse item foi proposto pela própria Uber. Já pagam em várias cidades do país (São José do Rio Preto, por exemplo) e não teve aumento de tarifa. Também não terá em Florianópolis.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Big Brother nos ônibus de Florianópolis

Mais de mil câmeras de monitoramento vigiam o movimento de passageiros, motoristas e cobradores de ônibus do Consórcio Fênix, de Florianópolis. São quatro câmeras em cada um dos 270 veículos das empresas Canasvieiras, Emflotur, Estrela, Insular e Transol. O Centro de Comando e Operações (CCO) do sistema faz acompanhamento em tempo real das imagens, que também são gravadas.

O sistema de tecnologia de monitoramento escolhido foi o da empresa catarinense Intelbras, que atendeu a todas exigências. O objetivo é um transporte mais inteligente, sustentável e seguro. Com matriz e duas fábricas em São José, na Grande Florianópolis, uma em Santa Rita do Sapucaí (MG) e outra em Manaus (AM), a Intelbras é líder nacional em gerenciamento de imagens.


Fonte: Diário Catarinense

Bolsa supera os 76 mil pontos pela primeira vez na história durante uma sessão

Depois de bater máximas no fechamento de quatro das últimas cinco sessões, a bolsa de valores de São Paulo segue no azul. Nesta segunda-feira (18), o seu principal índice, o Ibovespa, alcançou os 76 mil pontos pela primeira vez na história durante um dia de operação.

Às 14h01min, o indicador subia 0,41%, aos 76.067 pontos. Mais tarde, às 14h19min, seguia no terreno positivo, com alta de 0,42%, aos 76.074 pontos.

A variação do Ibovespa é calculada com base no desempenho de 59 tipos de ações das 56 principais empresas no mercado. Hoje, os papéis com maior peso na composição do índice são os de Itaú Unibanco, Vale, Bradesco, Ambev e Petrobras.

Na última sexta-feira (15), pela primeira vez na história, o Ibovespa fechou uma sessão acima de 75 mil pontos. Antes disso, no encerramento de outros três pregões da semana passada, havia alcançado os 74 mil, batendo o seu recorde depois de nove anos.

A recente valorização da bolsa está relacionada à percepção de investidores de que a economia brasileira pode engatar novos sinais de retomada, ainda que em velocidade baixa.


Fonte: Diário Catarinense

'É difícil saúde e educação caírem para 5%', diz economista

Entrevista com Fabio Romão, Economista da LCA Consultores

Por que a inflação de serviços demora mais para cair se comparada com o índice geral de inflação?

Inflação de serviços é um balaio, tem muitas coisas lá. Tem alguns itens que estão desacelerando, mas em outro ritmo. É o caso de saúde e educação. Dificilmente esses dois serviços, já excluindo os preços dos planos de saúde - que são monitorados pelo governo - recuarão para um patamar de 5% esperado para os serviços como um todo neste ano. O que explica essa resistência é o vínculo com a escola e com o médico que não dá para substituir.

A expectativa de alta de 5% para inflação de serviços em geral em 2017 não é muito elevada, diante de uma inflação geral esperada em torno de 3%?

A alta de 5% para inflação de serviços em 2017 é modesta se compararmos com o histórico. Em 2011, a inflação de serviços como um todo chegou a 9,7%. A despeito do PIB (Produto Interno Bruto) ter caído em 2015, a inflação de serviços aumentou 8,2%, ante 8,4% em 2014. Foi uma diferença muito pequena. Os serviços resistiram porque houve aumento de custos, como energia, água e as matérias-primas, como os alimentos. Isso acabou atrapalhando o arrefecimento.

E a recessão não afeta a inflação de serviços?

De 2015 para 2016, com a economia em recessão, a inflação de serviços perdeu 1,7 ponto porcentual e neste ano vai perder mais 1,5 ponto. Isso ocorreu por causa da desaceleração da economia e porque o indexador, dos reajustes, como IGP-M, perdeu força. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: SPC Brasil

41% dos inadimplentes têm pouco conhecimento sobre suas contas básicas, revelam SPC Brasil e CNDL

59% também não sabem ao certo os valores de produtos e serviços comprados no crédito que serão pagos no próximo mês. 38% dos inadimplentes vivem fora do padrão de renda

Se um consumidor acaba tendo seu nome inscrito em cadastros de inadimplência, será que ele tem noção de seus gastos, dívidas e possui algum comportamento adequado de educação financeira? O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) tentou buscar essas respostas através de uma pesquisa nacional e revela que o conhecimento dos rendimentos e das contas entre os inadimplentes não é expressivo para a grande maioria. O levantamento mostra que mais de um quarto dos entrevistados negativados declararam pouco ou nenhum controle de suas finanças: 47% sabem muito pouco ou nada sobre seus rendimentos e 41% sobre as contas básicas.

Além disso, 59% dos inadimplentes têm pouco conhecimento sobre os valores dos produtos e serviços comprados no crédito que seriam pagos no mês seguinte à pesquisa e sobre quais são eles (55%). O número de parcelas das compras feitas no crédito também é bastante desconhecido: 40% dos inadimplentes sabem muito pouco ou nada a respeito.

“As contas básicas são justamente os gastos fixos, compromissos mensais e com valores normalmente pré-definidos como contas de água e luz, telefone, plano de saúde, aluguel, condomínio, parcelas do carro e escola dos filhos. Esses tipos de gastos são muito sensíveis a uma redução de receita, ocasionada, por exemplo, por uma situação de desemprego ou por outro imprevisto ? já que as despesas vão continuar existindo, mas não haverá caixa para supri-las”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Dessa forma, é extremamente importante que o consumidor tenha controle sobre suas próprias contas e conheça o tamanho do próprio bolso”, pondera.

Assim, a pesquisa revela que uma consequência de negligenciar o conhecimento de seus próprios rendimentos e contas é o fato de 35% dos inadimplentes nunca ou na minoria das vezes conseguirem fechar o mês com todas as contas pagas, sem se endividar.

Por outro lado, a compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza (31%), seguido por pagar no prazo as contas básicas mensais (24%) e pagar as contas em atraso que geraram a negativação do nome do entrevistado (20%) são as prioridades de pagamento deste público.

38% dos inadimplentes vivem fora do padrão de renda

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL investiga a fundo alguns padrões de comportamento financeiro dos inadimplentes e revela também que 38% vivem fora do padrão de renda, comprando além do que podem pagar e somente 23% conseguem juntar dinheiro na medida que desejam. Outros três em cada dez (29%) não se preocupam muito com o futuro e por isso compram sem pensar, 29% não planejam as compras e 23% não pesquisam todos os preços.

“O ideal é que o consumidor consiga poupar pelo menos seis vezes o valor de suas despesas básicas. Dessa forma, consegue manter o padrão de vida por seis meses em situações de emergência como desemprego ou problemas de saúde”, orienta Marcela Kawauti.

Porém nem tudo está perdido: 64% fazem planejamento financeiro mensal e sabem quanto têm para gastar no orçamento, 38% guardam dinheiro pensando no futuro e 30% têm reservas para a realização de algum sonho futuro, seja ele ter um carro, casa própria ou fazer uma viagem.

A grande maioria também considera ter o nome limpo um bem precioso (85%). Já 83% consideram importante administrar o próprio dinheiro, 79% que honrar compromissos financeiros vem sempre em primeiro lugar, 78% acreditam que o controle das finanças pessoais é necessário para se sentirem bem e 74% se preocupam com o volume de compromissos financeiros que possuem.

Bares e restaurantes: 35% já perderam a noção dos gastos

De acordo com o levantamento, na média, 38% dos inadimplentes têm comportamentos impulsivos e não controlados com relação ao consumo, dado que não apresentou variação significativa de 2017 para 2016. Esta média é o resultado do percentual em que os inadimplentes concordam com algumas afirmativas, entre elas:

- 58% gastam consigo mesmos por considerarem que merecem;
- 44% costumam fazer compras para comemorar coisas boas;
- 41% dos inadimplentes costumam ceder aos seus desejos quando querem muito comprar algo;
- 35% gastam mais dinheiro do que podem para aproveitar a vida;
- 35% às vezes compram algo não planejado para se valorizar e sentirem melhor quando não estão bem;
- 32% às vezes deixam de honrar compromissos para comprar algo que desejam muito;
- 31% gastam mais dinheiro do que podem para se sentirem bonitos;
- 22% compram algumas coisas para impressionar terceiros.

Esta necessidade de constantemente se satisfazer possivelmente explica o motivo de 46% gastarem sem perceber, 35% às vezes perderem a noção em saídas para bares e restaurantes e extrapolarem o orçamento, 39% terem o costume de comprar mais do que o planejado, 37% não conseguirem controlar seus gastos e 35% não terem uma atitude proativa, demorando para realizar mudanças favoráveis ao controle financeiro, como cancelar pacotes de serviços ou assinatura, por exemplo. Outra possível razão para um consumo não planejado também pode ser a influência dos círculos familiares e de amizade: 39% declararam que se sentem pressionado(a) a gastar mais dinheiro quando estão com amigos e família.

A consequência não poderia ser diferente: 37% dos inadimplentes são vistos como pessoas que compram demais pelos conhecidos. Além disso, 28% dos inadimplentes já esconderam compras para evitar brigas dentro de casa e 33% têm brigas frequentes com pais ou o cônjuge pela forma com que gastam seu dinheiro.

O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, alerta para que os consumidores tenham plena consciência e controlem o valor total de seus gastos. “O absoluto conhecimento das contas permite que ele saiba frear o consumo não planejado e por impulso, administre novos gastos, saiba onde precisa cortar nas despesas, além de possibilitar a adequação do orçamento à realidade financeira”, explica Vignoli.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL no âmbito do ‘Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo’ em parceria com o Sebrae. Foram ouvidos, pessoalmente, 600 consumidores com contas em atraso há pelo menos 90 dias, de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país A margem de erro dessa amostra é de no máximo 4,0 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.


Fonte: Folha de S.Paulo

Arrecadação de agosto surpreende e indica alta de 8%

PIB do Brasil sobe 0,2% no 2º trimestre de 2017

Estudo com dados preliminares sobre a arrecadação do mês de agosto indica que o resultado deve surpreender positivamente e abrir espaço para uma possível liberação de recursos na revisão do Orçamento programada para esta semana.

Após o pior resultado registrado para um mês de julho desde 2010, a arrecadação de tributos federais deve ter crescido 7,9% em agosto ante o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação, segundo levantamento dos economistas José Roberto Afonso e Vilma da Conceição Pinto, da Fundação Getulio Vargas, obtido pela Folha.

Os dados tem como base o Siafi (sistema de acompanhamento das contas públicas em tempo real).

A recuperação veio especialmente das receitas com a tributação sobre o lucro de instituições financeiras, setor que vinha puxando a arrecadação para baixo nos meses anteriores, além do Refis.

Embora a versão final do programa de parcelamento de dívidas com o fisco ainda esteja em negociação no Congresso, dados da equipe econômica mostram a entrada de pelo menos R$ 1,9 bilhão no mês passado.

Em agosto, o total arrecadado pela Receita Federal foi de R$ 99,5 bilhões.

Essa é, de longe, a expansão mais robusta do ano. Em junho, que até agora era o melhor mês de 2017, a arrecadação havia crescido 3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Pelos dados do Siafi, em agosto, a arrecadação com o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) subiu 21,3%, enquanto a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) avançou 22,5%, com destaque para os bancos, com aumentos de, respectivamente, 56% e 73%. Entre as empresas de outros setores, o crescimento foi de 1% e 10%.

Segundo Afonso, a base de comparação muito ruim e uma provável reversão das provisões feitas para devedores duvidosos justificam o desempenho bastante atípico do setor financeiro.

Afonso diz que os números da arrecadação podem indicar um ponto de inflexão, ajudado pelos indícios de recuperação econômica. Ele diz, no entanto, que ainda é cedo para dizer se essa trajetória é sustentável: "É preciso ter prudência, porque o resultado de agosto vem de poucos tributos e de poucos setores".

De acordo com o economista, do aumento verificado no IRPJ, 40% se explicam pelo desempenho do setor financeiro, e 60%, pela rubrica "outros", na qual está parte da arrecadação do Refis.

O prazo de adesão ao Refis foi prorrogado do final de agosto para 29 de setembro.

A avaliação é que muitas empresas que estavam esperando pela conclusão das negociações no Congresso, sem ter a certeza de que o prazo seria expandido, decidiram aderir ao programa, mesmo que condições mais vantajosas estivessem em discussão.

Em 30 de agosto, um dia antes de o governo estender a adesão, foram registrados 20 mil de pedidos para entrar no programa.

Políticos aliados do presidente Michel Temer tentam há semanas fechar um acordo para garantir a aprovação de uma proposta intermediária —nem a versão da Receita nem a do deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG).

A previsão é que o assunto volte a ser discutido nesta semana, mas com Temer e o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) fora do país, as chances de votação caíram.

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