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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 21/06/2017

CDL de Florianópolis

SBT - Jornal SBT News
Pauta: Ambulantes
Clique aqui para assistir na íntegra.


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Comércio de Florianópolis tem opções de roupas para todos os gostos no inverno

Acessórios embelezam e esquentam na hora de encarar o frio na rua

A semana começou com frio, anunciando que o inverno chega oficialmente nesta quarta-feira (21), à 1h24, para a alegria dos comerciantes. E para quem quer se aquecer, nas ruas do Centro de Florianópolis há diversas opções de luvas, mantas, toucas de lã e polainas. Tem de tudo, cores vibrantes, modelos mais decorados, mas há também opções mais neutras e discretas, consideradas pelos lojistas como peças coringa, que vai bem com qualquer roupa. Além de vestir bem, as peças precisam ser bem quentes e proteger do frio.

Para a vendedora Huaina Borges, 20 anos, que trabalha na Loja Ahmi, a procura pelas peças de inverno foi bem antecipada neste ano. “Todas as peças saem bem já na metade do outono. O queridinho das mulheres é a echarpe, que além de proteger do frio, é super elegante”, disse. A vendedora disse ainda que uma mulher, que utiliza mais acessórios, consegue se proteger do frio de forma elegante por cerca de R$ 55.

A operadora de caixa Daniely Zorzela, 32, saiu de casa na tarde de terça-feira (20) à procura de uma touca de lã. “Não gosto do frio, mas preciso me proteger. Procuro cores neutras, que também deixam o look mais elegante. Pesquisei vários modelos e preços”, contou.

Os casacos com materiais que imitam pelos também são uma excelente opção para se aquecer. A gerente de vendas Gilmara da Costa, 41 anos, foi à loja Someday para conferir os modelos de casacos. “Com o frio chegando, o jeito é se agasalhar bem, claro, sem perder a elegância. Adoro esses com pelos e toucas”, disse.

Proteja-se do frio, preços médios no Centro

Touca: R$ 25
Luvas: R$ 5
Cachecol: R$ 10 a R$ 30
Echarpe: R$ 35
Golas: R$ 25
Polainas: R$ 10 a R$ 25
Manteiga de cacau: R$ 3

Capital tem mínima de 11ºC nesta quarta-feira

O inverno promete ser frio e chuvoso, principalmente no início da estação, segundo informações da Epagri/Ciram. Em Florianópolis, o inverno começa com temperaturas entre 11ºC e 18ºC. Nesta quinta-feira (22), o clima fica mais agradável, com os termômetros marcando entre 16ºC e 19ºC.

Nevoeiros associados à nebulosidade baixa com redução de visibilidade, geada ampla e episódios de neve nas áreas mais altas do Estado são características do inverno. Para esse próximo trimestre a previsão é de neutralidade climática, ou seja, sem a influência dos fenômenos La Niña ou El Niño.

Ainda em junho, há indicativo de chuva acima da média climática nas regiões do Planalto ao Litoral, Oeste e Meio-Oeste. A chuva é causada pela influência de frentes frias, sistemas de baixa pressão e vórtices ciclônicos. Também é a época de atuação frequente dos ciclones extratropicais próximos ao Litoral, que oferecem perigo às embarcações, com ventos fortes e mar agitado, que muitas vezes resultam em ressaca.


Fonte: Notícias do Dia

Ipuf diz que divergências no Plano Diretor serão decididas pela Câmara de Florianópolis

Justiça Federal adiou por mais 60 dias a audiência final e pede nova reconciliação entre as partes

A falta de entendimento e a defesa de diferentes teses sobre como será a Florianópolis do futuro adiaram mais uma vez a conclusão da minuta do projeto do Plano Diretor da cidade. No dia 28 de julho, prefeitura e MPF (Ministério Público Federal) voltarão a tentar uma conciliação para só então definir nova data para audiência final antes de o projeto seguir para a Câmara de Vereadores.

Em nova decisão, que suspendeu a audiência final prevista para a próxima sexta-feira (23), o juiz Marcelo Krás Borges, da 6ª Vara Federal de Florianópolis, apontou que o município adotou “estratégias” para retardar as discussões incluindo em prazo muito próximo da última audiência “208 arquivos” ao processo judicial, que determinou ainda em 2015 a realização de audiências públicas.

O novo pedido partiu do MPF, após manifestação de técnicos do gabinete do vereador Lino Peres (PT). Na prática, o pedido atende tanto a vontade do município, que na audiência que terminou sem conciliação em maio pedia prazo até agosto, como o movimento oposicionista, que acusa o município de apresentar na quarta minuta do projeto itens que não foram apreciados pela população.

Com isso, MPF e prefeitura devem travar nova queda de braço na nova audiência de conciliação. O MPF insiste que o município entregue à Câmara uma minuta com artigos definidos sobre as diretrizes basilares do plano, no entanto, o município aponta que as divergências que existem são irresolvíveis no âmbito do Núcleo Gestor e que deverão ser decididas pelos vereadores.

“Os dissensos são diferenças inerentes desse processo, imagina, nós temos entidades como Sinduscon e Ufeco que defendem pontos de vista diferentes da cidade, isso é natural que existisse. Alguns desses dissensos são de natureza ideológica e que de nada vale colocar em votação no Núcleo Gestor. Nesse caso, quem decide é a Câmara”, afirmou Ildo Rosa, superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano).

Representante aponta alterações de última hora

Um dos principais pontos de discussão na reta final do Plano Diretor são as chamadas “inserções”, ou “inovações”, a minuta final do projeto. Ataíde Silva, representante do Campeche no Núcleo Gestor, aponta que parte do grupo está insatisfeita com modificações que teriam sido feitas na tabela de uso do solo, no zoneamento e nas áreas de preservação. “Alteraram regiões predominantemente residenciais para áreas mistas e de APP, como o Morro do Lampião, para Preservação Limitada. Somos contra isso, que precisa ser corrigido”, disse.

Ildo Rosa rebate e diz que não há apontamentos precisos de inserções que tenham sido feitas de forma deliberada e que todos os 518 artigos da minuta mais recente foram alvos de criteriosa avaliação da área técnica do Ipuf. “Se de fato isso aconteceu é importante que venha à luz. O que defendemos é que o processo seja democrático e transparente”, afirmou.

Em nova decisão, o juiz Marcelo Krás Borges apontou que o município adotou “estratégias” para retardar as discussões sobre o Plano Diretor - Daniel Queiroz/ND
Em nova decisão, o juiz Marcelo Krás Borges apontou que o município adotou “estratégias” para retardar as discussões sobre o Plano Diretor - Daniel Queiroz/ND

Grupos querem tempo para modificações

O novo prazo determinado pela Justiça Federal também abre uma brecha de esperança aos grupos que acreditam que o plano em discussão ainda possa ser aperfeiçoado. É o que pensam, por exemplo, Fernando Amorin Willrich, que representa o Fórum do Setor Imobiliário, e o professor Elson Pereira, que comanda um grupo de trabalho para estudar o plano.

“Acredito que esse adiamento às avessas é bom para que se possa discutir algumas questões ainda e que o plano possa ser de alguma forma melhorado”, afirmou Willrich. Para o Fórum do Setor Imobiliário, o plano em discussão teria excluído das discussões questões econômicas da cidade, como a própria expansão da construção civil.

Pereira aponta, por exemplo, que o Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Social) não foi alvo de discussões do Plano Diretor e que as discussões atuais não atenderam demandas técnicas de entidades como a UFSC. “Faltou metodologia, as representações que não eram aquelas dos Núcleos Distritais foram excluídas. Florianópolis não pode ter crescimento homogêneo, o Sul não pode crescer como o Norte, por exemplo, mas é preciso sim pensar o adensamento de determinadas regiões, inclusive para viabilizar serviços públicos, como transporte de massa”, explicou.


Fonte: Notícias do Dia

Paulotur perde concessão do transporte de passageiros na Grande Florianópolis

Com a decisão, o Estado retomou as 12 linhas operadas pela empresa, que serão assumidas em caráter emergencial pela Santo Anjo e Jotur

Estado retomou as 12 linhas até então operadas pela Paulotur - Rosane Lima/Arquivo/ND
A Paulotur perdeu a concessão para transporte de passageiros na Grande Florianópolis, comunicou o Deter (Departamento de Transportes e Terminais) em nota na tarde desta terça-feira (20).

Segundo o órgão, o processo administrativo contra a empresa foi analisado no CTP (Conselho Estadual de Transportes de Passageiros), onde ficou decidido, de maneira unânime, pelo fim do contrato. Sendo assim, o Estado retomou as 12 linhas até então operadas pela Paulotur.

Ainda conforme o Deter, o CTP também decidiu que essas linhas sejam imediatamente, e em caráter emergencial, autorizadas às empresas Santo Anjo e Jotur, “pois as mesmas operam linhas no mesmo leito estradal, ou seja, o mesmo trajeto da Paulotur, que além de facilitar a logística operacional, causa menos impacto aos usuários”, disse o órgão.

A partir de agora, o Deter informou que deflagra o processo de licitação das referidas linhas.

Vales transportes

Com a decisão do CTP, o Deter encaminhou notificação à Paulotur sobre a rescisão do contrato de concessão, e expediu a autorização provisória às duas empresas para o início imediato da operação do transporte intermunicipal das 12 linhas, a partir desta quarta-feira (21).

Em relação aos vale transportes, o CTP determinou que a Santo Anjo e Jotur recebam as passagens da Paulotur no prazo de até 45 dias, “para não causar nenhum prejuízo financeiro aos usuários”. Também será possível fazer a substituição nos guichês das empresas, até o dia 5 de agosto.

Depois deste prazo, somente os novos passes emitidos pelas empresas terão validade. A Jotur comercializará esse tipo de passagens na agência em frente à estação de Palhoça. Para as linhas da Santo Anjo, os usuários deverão procurar o guichê no Rita Maria.

Estudantes e professores

Durante os primeiros 45 dias de operação, as duas empresas aceitarão os passes escolares já adquiridos, assim como as carteiras de estudante. A Jotur comercializará esse tipo de passagens na agência em frente à estação de Palhoça. Para as linhas da Santo Anjo, o usuário deverá se dirigir ao guichê no Rita Maria. Os locais para recadastramento também serão os mesmos.

Redistribuição das linhas

Com a redistribuição das linhas, a Jotur fica responsável por operar os trechos entre Florianópolis e Morretes (Albardão), Praia da Pinheira, Enseada do Brito e Guarda do Cubatão (Jomar), sendo que as partidas e chegadas serão no Ticen (Terminal de Integração do Centro).

A Santo Anjo, por sua vez, assumirá as linhas para Garopaba, Gamboa e Paulo Lopes, com partidas e chegadas no Terminal Rodoviário Rita Maria, e venda de passagens nos guichês.

Em ambos os casos, os quadros de horários permanecem os mesmos, sendo possível consultá-los no Ticen e no Terminal Rodoviário Rita Maria. As empresas também estão atualizando os sites jotur.com.br e santoanjo.com.br para que o usuário possa fazer a consulta online.

Em caso de dúvidas, a Santo Anjo mantém os telefones 0800-877-3000 e (48) 3821-3000, enquanto a Jotur oferece atendimento pelo (48) 3279-3200.


Fonte: Notícias do Dia

Projeto que autoriza empréstimo de R$ 1,5 bilhão ao governo deve ser votado na Alesc

Deste valor, R$ 700 milhões serão destinados ao programa Fundam 2 e R$ 800 milhões a várias áreas

O Governo de Santa Catarina deve fazer um empréstimo de R$ 1,5 bilhão com o Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a execução de projetos em várias áreas e a realização da segunda etapa do Fundam (Fundo Estadual de Apoio aos Municípios). O projeto de lei que autoriza o financiamento tramita em regime de urgência e está prestes a ir a plenário na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Nesta quarta, dois projetos que mexem com o orçamento do Estado irão a votação: a regulamentação do orçamento regionalizado impositivo e a criação das emendas parlamentares.

Do total do empréstimo que o governo pleiteia, R$ 700 milhões serão destinados aos 295 municípios por meio do Fundam 2 e os outros R$ 800 milhões divididos em oito áreas. O projeto que autoriza a contratação de crédito foi aprovado nesta terça-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e em uma reunião extraordinária da Comissão de Finanças e Tributação. O governo trabalha para acelarar a tramitação da matéria, que agora está na comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano.

O lídero do governo, Darci de Matos (PSD), pediu nesta terça-feira ao deputado João Amin (PP), presidente da comissão de transportes, uma reunião extraordinária do grupo. A reunião não está confirmada, mas pode acontecer nesta quarta-feira. Caso aprovado, o projeto ainda volta à CCJ, já que recebeu uma emenda na comissão de Finanças e, depois, estará apto a ir a plenário.

A favor do Fundam

Para o deputado Milton Hobus (PSD), líder da bancada na Alesc, a contratação de crédito vai ser importante para dinamizar a economia dos municípios. “Tivemos momentos muito críticos na economia brasileira e com reflexo muito forte na arrecadação do país, Estados e municípios. O recurso do Fundam se traduz na única verba para investimento nos municípios. Isso vai ajudar a economia do Estado como um todo”, afirma.

Líder da bancada do PT, o deputado Dirceu Dresch afirma que o Fundam é importante para dar suporte aos municípios e deve ser favorável ao projeto. A ressalva que Dresch faz é com relação ao pagamento deste financiamento. No projeto enviado à Alesc, a expectativa do governo é pagar o empréstimo até 2027. “O complicado é esse juro alto que o governo vai pagar ao BNDES. O que esperamos é que, quando esses recursos chegarem aos municípios, tenha transparência e que todos os municípios recebam”, destaca.

Mudança de planos

No projeto original do empréstimo, o governo planejava destinar a verba de R$ 800 milhões às obras do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis), para a revitalização da ponte Hercílio Luz e a infraestrutura de rodovias estaduais. Mas o governo enviou uma emenda à Alesc e decidiu distribuir o valor em cinco áreas: segurança, educação especial, saúde, justiça e cidadania e turismo, cultura e esporte. Uma emenda aprovada nesta terça-feira incluiu ainda as áreas de agricultura, habitação e inovação.

Criado em 2013 pelo governo como forma de desenvolver os municípios catarinenses, a primeira edição do Fundam destinou R$ 606 milhões aos municípios catarinenses. A distribuição de cada investimento é uma decisão de cada município, modelo que deve ser repetido nesta segunda edição. Uma mudança que está em análise pelo governo é relacionar o percentual de verba destinada com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das cidades, priorizando mais verba para municípios com IDH mais baixos.

Projeto polêmicos

Dois projetos que devem impactar as contas do Governo serão votados nesta quarta-feira à tarde no plenário. O executivo é contra as duas propostas. Pela manhã, uma audiência pública deve debater a regulamentação do orçamento impositivo regionalizado. De autoria do deputado Marcos Vieira (PSDB), o PLC (Projeto de Lei Complementar) 4/2016 obrigará o governo do Estado a destinar 3% da Receita Corrente Líquida à execução das ações elencadas pela população nas audiências públicas realizadas todos os anos pela Alesc. O projeto precisa de 21 votos para ser aprovado.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 5/2015, do deputado Aldo Schneider (PMDB), foi aprovada nesta terça-feira na CCJ e liberada para ser votada em plenário. A matéria cria no Estado as chamadas emendas parlamentares, que obrigam o Estado a destinar 1% da receita igualmente entre os 40 deputados. Caberá aos parlamentares decidirem para quais municípios e em quais projetos a verba será distribuída. Para ser aprovada, precisa de 24 votos.

Orçamento regionalizado impositivo (Projeto de Lei Complementar 004.0/2016)

O projeto regulamenta a obrigação de o governo do Estado destinar 3% da Receita Corrente Líquida às prioridades estabelecidas nas audiências públicas do orçamento regionalizado. Deste total, 40% deverá ser destinado às áreas de educação e saúde. A distribuição da verba entre as 36 regiões do Estado levaria em conta a área territorial, o número de habitantes e o IDH dos municípios. Caso estivesse em vigor neste ano, o orçamento regionalizado seria de R$ 612 milhões – referentes aos R$ 20,4 bilhões da receita do governo do ano passado.

Emendas parlamentares (Proposta de Emenda Constitucional 5/2015)

A PEC delimita que 1% da Receita Corrente Líquida do Estado deverá ser distribuída anualmente entre os 40 deputados estaduias. Caberá aos parlamentares decidir de que forma e para quais municípios esse dinheiro será aplicado. Caso estivesse em vigor neste ano, o orçamento regionalizado seria de R$ 204 milhões.

Finaciamento com o BNDES e Banco do Brasil (Projeto de Lei 148/2017)

O governo tenta com a Alesc a aprovação de um financiamento de R$ 1,5 bilhões. A verba de R$ 700 milhões, a ser contratada com o BNDES, será destinada ao programa Fundam 2 e distribuída aos 295 municípios catarinenses. Os outros R$ 800 milhões serão destinados a cinco áreas: obras em andamento de revitalização de rodovias e novas estradas, equipamentos hospitalares, frota e equipamento de proteção individual para segurança pública, construção de novas unidades prisionais e reforma de escolas, além de agricultura, habitação e inovação.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Queda da inflação aquece as vendas de alimentos

Iogurtes, chocolates e outros doces voltam a registrar alta de compras nos supermercados após terem consumo restrito nos últimos anos de crise. A queda da inflação (IPCA), que saiu de 10,67% em 2015, recuou para 6,3% em 2016 e tem projeção de 3,64% para este ano vem elevando o poder de compra dos consumidores e se tornou a principal responsável pela alta nas vendas de supermercados, observou o presidente da associação brasileira do setor, a Abras, João Sanzovo Neto. Ele esteve nesta terça, em Joinville, na Exposuper, feira e congresso de supermercadistas de Santa Catarina.

Conforme Sanzovo, a projeção é de crescimento real de 1% para o setor este ano. Ate maio, houve alta de 0,5%.

-Esperamos expansão também porque há um otimismo maior sobre a economia, espera-se aprovação de reformas e o segundo semestre sempre é melhor. Os indicadores econômicos, até aqui, mostram expansão – disse ele.
Em Santa Catarina, o consumo maior de chocolates, iogurtes, Coca-Cola e bebidas também está acontecendo, observou o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes.

O empresário projeta crescimento real de 1% também para SC este ano, impulsionado pelo segundo semestre quando datas como Dia dos Pais, Dia da Criança, festas de outubro e de final de ano aquecem o consumo do setor.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Aprovação do Plano Diretor parece ser possível apenas se estiver de acordo com o interesse de poucos

Gabinete do prefeito Gean Loureiro e técnicos do Ipuf, responsável pelo Plano Diretor, questionam que o fato de a Justiça Federal ter suspendido a audiência pública final da próxima sexta-feira tenha sido noticiada em primeira mão pelo vereador Marcos José de Abreu – Marquito (PSOL) em uma rede social antes mesmo de ser oficializado às partes diretamente envolvidas.

Aliás

A cada canetada da Justiça, toda organização, planejamento e recursos públicos aplicados na divulgação das sucessivas audiências canceladas cai como um balde de água fria nos arquitetos e urbanistas do órgão de planejamento que invadem madrugadas ajustando mapas e gabaritos. Parece que só é possível que se aprove o Plano Diretor se estiver de acordo com o interesse de poucos.

Enquanto isso

Assessoria do Ministério Público Federal entra contato com a coluna para assegurar que os pareceres do MPF não têm como base qualquer intervenção de vereadores como Lino Peres, conforme publicado. Todas as manifestações estão baseadas nos autos, diz o MPF.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Região metropolitana de Florianópolis é refém das pontes

Quem mora na Ilha de Santa Catarina talvez até passe ao largo do problema. Mas para milhares de pessoas que precisam cruzar as pontes Pedro Ivo pela manhã ou a Colombo Salles no final da tarde, o trânsito transformou-se literalmente num inferno. Já não tem mais hora para os congestionamentos. Nesta terça-feira, quem tinha compromisso na Ilha antes do meio-dia chegou muito atrasado ou simplesmente não consegui ir, como este colunista.

Estava programado para comparecer a uma reunião de trabalho marcada para 10h30min. Como moro a pouco mais de três quilômetros da ponte e conhecedor da nossa realidade, organizei-me para sair de casa com uma hora de antecedência. Isso para percorrer um trajeto que levaria, no máximo, 20 minutos até o Morro da Cruz. Mas foi só tirar o carro da garagem, andar algumas centenas de metros por Coqueiros e parar. Estava tudo trancado.

Desta vez, um acidente de moto foi o suficiente para paralisar meia região metropolitana. Tentei desviar pela Ivo Silveira (foto), e foi pior ainda. Passado mais de 1h30min, perdi a hora do compromisso e nem consegui chegar.

Agora imagine, por exemplo, alguém que estava se dirigindo para realizar um exame médico marcado há meses ou até há anos e perdeu por causa da nossa imobilidade de todos os dias. Ou estava prestes a fechar um contrato que ajudaria a recuperar as finanças da sua empresa. Não existe uma medição precisa sobre os prejuízos para a economia e meio ambiente com tanto gasto de combustível e desperdício de tempo. Mas apostaria que bate na casa dos milhões de reais.

O mais grave deste drama diário para quem vive em Palhoça, São José ou Biguaçu e trabalha na Capital é que de prático, nada, mas absolutamente nada, está sendo feito. Imaginar que a Hercílio Luz vai resolver tamanho gargalo beira uma piada de mau gosto. Financiamentos internacionais e Plamus são lindos, no papel. Transporte marítimo, uma novela sem fim.

Gostaria de convidar um dia o governador, ministro dos Transportes e prefeitos da região para tentar percorrer a Via Expressa num trânsito como o de hoje. Sentiriam na pele o que todos nós, moradores da região continental, conhecemos há anos: somos reféns de duas pontes. Duas velhas estruturas que nem manutenção recebem, mesmo com ordem judicial.

Quando, e se um dia, nossas autoridades tomarem vergonha na cara para tentar resolver o problema, verão que já é tarde demais.


Fonte: Diário Catarinense

Santa Catarina volta a perder vagas de emprego em maio

Após criar 1,8 mil vagas de emprego em abril, Santa Catarina voltou a ter retração no trabalho, com saldo negativo de 613 postos. Mas no acumulado do ano o resultado ainda é positivo em 23.653. No país, o resultado ficou no azul pela segunda vez seguida, com criação de 34.253 novos postos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho (MTE) e que leva em conta apenas empregos com carteira assinada.

O resultado negativo de maio se deveu principalmente à agropecuária, que limou 1.807 empregos, diferentemente do observado em nível nacional: no país, o agronegócio foi a estrela da geração de emprego no mês ao criar 46.049 novas vagas. O desempenho ruim em SC pode ser atribuído ao fim da safra.

Já a indústria saiu na dianteira da criação de vagas, com saldo de 1.871, o melhor para o maio desde 2012. Esse resultado foi bastante pulverizado entre os 12 segmentos, sendo que só dois tiveram perda de empregos: borracha e minerais não-metálicos. No ano, a indústria catarinense só perde para São Paulo na geração de empregos: entre janeiro e maio, criou mais de 20.803 postos de trabalho.

— Isso só confirma o que está acontecendo com a economia de Santa Catarina: a indústria está crescendo, as exportações estão crescendo - diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), Glauco José Côrte.


Fonte: Diário Catarinense

Assembleia debate projeto de lei que prevê pagamento a bombeiros comunitários catarinenses

Com um efetivo 36% abaixo do ideal em Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros Militar pretende aumentar o atendimento no Estado com o pagamento de uma ajuda de custos aos bombeiros comunitários. A proposta começou a tramitar na Assembleia Legislativa no final do mês passado. A ideia é que o grupo atue nos atendimentos pré-hospitalares, combate a incêndio e busca e salvamento. Hoje, 2 mil pessoas prestam serviços sem salários nos 134 quartéis militares catarinenses, mas há 18 mil voluntários cadastrados no programa.

O Corpo de Bombeiros prevê 3.815 vagas na corporação, mas apenas 2.445 estão preenchidas. Em agosto, o Estado fará um concurso público para a entrada de 300 soldados. No entanto, no ano passado inteiro, 202 servidores se aposentaram. A previsão é que neste ano pelo menos mais 150 sigam o mesmo caminho. Diante dessa realidade, o comandante-geral da corporação, coronel Onir Mocellin, diz que a alternativa vai evitar o fechamento completo de quartéis – em algumas regiões do Estado há unidades sem atividades à noite.

Pela proposta do governo do Estado enviada à Assembleia, assinada pelo secretário de Segurança Pública, César Grubba, os bombeiros comunitários vão receber R$ 150 por 24 horas de serviço e R$ 90 por 12 horas. Para isso, estão previstos no orçamento de 2017 e 2018 R$ 9,1 milhões por ano. O mesmo modelo defendido por Mocellin é aplicado na Operação Veraneio para o pagamento dos guardas civis.

O sistema atual não prevê o comparecimento frequente dos bombeiros comunitários. Conforme a disponibilidade de cada pessoa, ela agenda um horário no quartel onde está cadastrada para prestar o apoio. Segundo a nova proposta, a corporação fará uma escala prevendo o trabalho de dois comunitários por dia.

— É uma forma de complementar as equipes. Temos guarnições pela metade em alguns quarteis. Com esse modelo, tenho a possibilidade de manter equipes ativas. O Estado tem deficiência na saúde, nas outras polícias e nas demais áreas. Não seríamos uma ilha. Por isso vamos tentar (ampliar o atendimento) com o que temos e fazer a melhor gestão para atender a comunidade — defende o coronel.

Para se tornar bombeiro comunitário é necessário, entre outros quesitos, ter mais de 18 anos, certidão negativa de antecedentes criminais, passar por um processo de seleção e participar integralmente dos cursos de formação.

Associação de Praças questiona projeto de lei

A proposta do governo do Estado enfrenta resistência por parte da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc). Desde o começo deste mês, o projeto tem sido alvo de debates dentro da entidade. Na segunda-feira, a diretoria se reuniu com o comandante-geral para debater a ideia. Segundo o presidente da Aprasc, Edson Fortuna, o projeto terceiriza a função dos bombeiros militares:

— Entendemos que o comando dos bombeiros está optando pela saída mais fácil para resolver a falta de efetivo. Não houve inclusões que precisavam ser feitas e hoje se busca uma alternativa mais barata, que precariza as relações de trabalho.

O coronel Mocellin contesta a versão da associação. Ele acrescenta que os bombeiros comunitários precisam ter outro emprego fixo, além do trabalho voluntário na corporação.

Deputado adia votação em comissão

Com menos de um mês de tramitação na Assembleia, o projeto do Estado estava ontem na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Sob relatoria do deputado Darci de Matos (PSD), a proposta deveria ter sido votada, mas um pedido de vista adiou a apreciação para a próxima terça-feira. Dirceu Dresch (PT), autor do pedido, concorda com a tese da Aprasc de que o modelo terceiriza o serviço dos bombeiros militares. O petista diz ser contrário ao projeto atual. No entanto, o deputado se reuniria com o comandante-geral da corporação, coronel Onir Mocellin, para ouvir os argumentos a favor da proposta.

Dresch não descarta incluir uma emenda ao projeto para limitar o número de contratação de bombeiros comunitários:

— Queremos criar um mecanismo de segurança para que o serviço continue sendo bem feito. Como está, o projeto deixa bastante aberto para terceirizar o serviço.

O relator na CCJ emitiu parecer favorável ao projeto. Matos justifica no seu voto que não encontra ¿obstáculo na tramitação da matéria¿. O comando do Corpo de Bombeiros tem pressa na aprovação. Espera que ocorra antes da Operação Veraneio, quando pelo menos 200 homens são deslocados do interior para atuar no litoral, o que desmobiliza as equipes do interior. Com o reforço dos comunitários, eles poderiam ocupar os espaços deixados pelos militares durante o verão.

O que prevê a proposta de ajuda de custo para o bombeiro comunitário:

- Pagamento de uma ajuda de custos de R$ 150 por 24 horas de serviço e R$ 90 por 12 horas
- Essa ajuda de custos é para o bombeiro usar com gastos de alimentação, deslocamento e outras despesas
- Para ser bombeiro comunitário, o interessado precisa ter outro trabalho fixo
- O bombeiro vai atuar em atendimentos pré-hospitalares, incêndios e buscas e resgates
- Seguro-saúde em caso de acidente durante o exercício da função
- Pensão vitalícia em caso de invalidez ou para familiares em caso de morte durante o exercício da função


Fonte: EconomiaSC

Balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,6 bilhões, cerca de R$ 25 bilhões

A balança comercial brasileira registrou um novo superávit recorde mensal em maio: US$ 7,6 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões). Segundo o Índice de Comércio Exterior da Fundação Getulio Vargas (FGV), no acumulado do ano, também foi anotado um recorde: US$ 29 bilhões (aproximadamente R$ 95 bilhões).

Em termos de valor, as exportações cresceram 13% em maio na comparação com maio de 2016. Os principais produtos exportados foram soja, minério de ferro e petróleo, mostrando a importância das commodities (matérias-primas cujos preços são determinados pela oferta e demanda mundial) para a balança comercial.

Automóveis têm destaque

Entre as manufaturas, o principal destaque da exportação ficou com os automóveis, cujas vendas cresceram 60% de maio de 2016 para maio deste ano, e agora representam 3,1% do total exportado pelo país.

Segundo a FGV, o bom desempenho das exportações brasileiras pode ser explicado tanto pelo aumento nos preços de cada produto (13%) quanto pelo volume, ou seja, pela quantidade de itens exportados (9%).

Apesar do volume de importações (quantidade de itens importados) também ter crescido (13%) até mais do que as exportações entre maio de 2016 e maio de 2017, o valor total das importações não cresceu tanto (9%) quanto o das exportações (13%), por conta da queda no preço dos produtos importados (-1,6%).


Fonte: SPC Brasil

Pagamento de dívidas é a principal finalidade para quem faz empréstimos, revela pesquisa do SPC Brasil

Mais da metade dos brasileiros que possuem empréstimos solicitam a modalidade em banco ou financeiras e 24% já atrasaram parcelas. Consumidor divide consignado em 32 parcelas, na média

Empréstimos podem ser uma boa estratégia para concretizar grandes planos ou quando é preciso lidar com gastos inesperados. Também podem ser uma forma de lidar com o endividamento – a principal razão observada entre os consumidores brasileiros que recorrem aos empréstimos em bancos e financeiras. De acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a principal finalidade do empréstimo pessoal ou consignado é o pagamento de dívidas (37%), como faturas atrasadas no cartão de crédito, prestações não pagas em lojas e até mesmo outros empréstimos adquiridos no passado.

Em segundo lugar aparecem o pagamento de contas básicas, como aluguel, condomínio, luz, telefone e escola (21%). A compra ou troca de um carro (16%), reforma da casa ou apartamento (14%), compra de mantimentos para casa (12%) e a realização de viagens (9%) aparecem em seguida no ranking de motivações.

“Se o objetivo é antecipar o consumo, como, por exemplo, a reforma da casa, o custeio dos estudos ou a troca do carro, é importante que se observe todos os custos financeiros envolvidos e o quanto as parcelas irão comprometer da renda”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Como revela a pesquisa, o empréstimo pode também ajudar a quitar outras contas atrasadas, mas desde que as condições do empréstimo sejam mais favoráveis do que as dívidas acumuladas”, afirma.

A pesquisa mostra que 20% dos brasileiros possuem um empréstimo pessoal em banco, 16% um empréstimo consignado, que é descontado diretamente da folha de pagamento, e 9% têm empréstimo feito em financeira. Do total de brasileiros que possuem algum empréstimo, 62% recorreram ao empréstimo pessoal de bancos, 51% buscaram um consignado e 28% recorreram ao empréstimo de financeiras.

Para a economista-chefe, o empréstimo, embora seja uma opção para a quitação de dívidas, não deve ser banalizado. “Contrair um segundo débito para quitar o primeiro faz sentido quando se consegue condições melhores, com juros mais baixos e prazos mais amigáveis, substituindo uma dívida mais cara por outra
mais barata”, aconselha Kawauti. “Porém, é fundamental refletir sobre o próprio comportamento a fim de entender a razão do descontrole financeiro e, se possível, resolver a situação ajustando os gastos. Se a pessoa não se organizar, ao invés de resolver um problema, poderá criar outro ainda maior.”

32% atrasaram parcelas de alguma modalidade de empréstimo

De acordo com o levantamento, os fatores determinantes para a escolha do crédito são as menores taxas de juros (48%) e os menores valores das parcelas (21%). Por outro lado, 17% alegam não ter muito tempo para pesquisar ou comparar as taxas e juros cobrados e 13% dizem que nem sempre podem escolher, adquirindo o empréstimo para o qual conseguem aprovação, independente da taxa de juros. A maioria (78%) afirma ter verificado a possibilidade de pagamento das prestações antes do empréstimo. Cerca de 67% dizem estar conseguindo pagar todas as parcelas em dia, enquanto 24% admitem ter atrasado e 9% dizem ainda estar com as parcelas atrasadas.

O educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, lembra que deixar de observar as tarifas envolvidas numa operação como essa é um equívoco que certamente aumenta o risco de inadimplência: “Quem diz que não tem tempo de pesquisar as taxas pode acabar pagando caro por isso, pois as taxas variam muito de instituição para instituição. De que adianta a facilidade de conseguir um empréstimo, se depois não vai conseguir pagar? Em pouco tempo esta segunda dívida pode fugir ao controle, comprometendo a vida financeira por muito tempo”.

Cerca de 16% dos consumidores tentaram pegar algum tipo de empréstimo nos últimos três meses, sendo que 10% conseguiram e 6% tentaram e não conseguiram. As garantias de pagamento mais solicitadas pelos credores, de acordo com os consumidores que tomaram algum empréstimo, são o desconto das prestações na folha de pagamento (42%) e seguro (12%). Para 44%, o empréstimo feito foi totalmente suficiente para cumprir a sua finalidade, mas para 48% ele foi apenas parcialmente suficiente.

Dentre o total de consumidores brasileiros que atualmente possuem algum empréstimo pessoal em banco, 68% fizeram a solicitação diretamente com o credor, enquanto 13% aceitaram a oferta do banco. Já entre os que possuem empréstimos pessoal em financeiras, 58% solicitaram diretamente, ao passo que 21% receberam a oferta de uma instituição e aceitaram a proposta. Com relação ao empréstimo consignado, 76% fizeram a solicitação e 18% aceitaram a oferta feita. Segundo o levantamento, 17% dos tomadores de empréstimos em bancos estão com o nome sujo devido a atrasos na quitação das parcelas. No caso dos empréstimos com financeiras, o percentual de devedores que já foram registrados em serviços de proteção ao crédito por causa dessa modalidade de empréstimo aumenta para 23% e no consignado cai para 7%. A pesquisa revela que 56% fazem algum tipo de controle do pagamento das parcelas, porém 20% não possuem esse hábito.

Consumidor divide consignado em 32 parcelas, na média

Atualmente, 16% dos brasileiros possuem empréstimo pessoal consignado, que é descontado mensalmente da folha de pagamento de trabalhadores, aposentados e pensionistas. Na média, cada entrevistado dividiu o empréstimo em 32 parcelas, quantidade bastante superior a constatada entre os consumidores que possuem empréstimos com bancos (15 parcelas, em média).

A economista Marcela Kawauti esclarece que embora o consignado – que cobra taxas mais baixas do que outros tipos de empréstimos – seja uma modalidade popular em situações de sufoco, é preciso tomar alguns cuidados extras. “A prestação deste tipo de empréstimo sempre cabe no bolso do consumidor, pois o valor é retirado do salário, mas a pergunta que se deve fazer é: estou preparado para viver sem esta fatia da minha renda pelos próximos 30 meses ou mais? De nada adianta pagar as parcelas em dia e enfrentar dificuldades para lidar com as despesas básicas ou deixar de honrar outros compromissos”, conclui.

Metodologia

A pesquisa traça o perfil de 601 consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e pertencentes às todas as classes sociais. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.


Fonte: Folha de S.Paulo

BNDES e BB negociam linha de crédito para pequenas empresas

No esforço para tentar retomar a oferta de crédito no país, o BNDES e o Banco do Brasil trabalham para desenvolver uma nova linha para pequenas e médias empresas.

A informação foi dada pelos presidentes dos dois bancos, Paulo Rabello de Castro e Paulo Caffarelli, durante evento que comemorou os 65 anos do BNDES nesta terça (20).

Caffarelli evitou maiores detalhes sobre a nova linha, alegando que os termos ainda estão em negociação, mas disse que uma das alternativas é oferecer juros mais baixos às empresas de menor porte.

"Estamos trabalhando para que seja mais atrativo", afirmou o executivo, em rápida entrevista após o evento.

Durante debate realizado no evento, Rabello de Castro disse que as instituições estão discutindo um "comitê de supervisão de crédito, para que a gente possa orquestrar a retomada do crédito".

A redução da oferta de financiamento vem sendo criticada pela indústria e é apontada como um dos motivos da saída de Maria Silvia Bastos Marques do banco.

"O BNDES precisa voltar à normalidade", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também presente ao evento.

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