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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 14/08/2017

CDL de Florianópolis

RBS: RBS Notícias
Pauta: Dia dos Pais
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Ric Record: Balanço Geral
Pauta: Dia dos Pais
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Geral

Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti

Casa Civil diz que projeto que cede terreno para sede do BRDE está mantido

Mesmo diante da resistência dos deputados, prefeitura e vereadores, o governo do Estado avisa que não há intenção de recuo sobre a cessão de parte do terreno da Casa d’ Agronômica, em Florianópolis, para construção da sede do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul). O recado foi dado neste fim de semana pelo secretário Nelson Serpa, via assessoria da Casa Civil. Na semana passada, em novo capítulo sobre o assunto, o líder do governo, Darci de Matos (PSD), retirou a proposta da Comissão de Finanças, onde estava em discussão. Segundo Serpa, a Alesc tem autonomia para discutir melhor o projeto, se achar necessário.


Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves

Sebrae/SC e Sala do Empreendedor oferecem oficinas gratuitas em Chapecó

Depois da oficina “Transformando sua ideia em modelo de negócios”, realizada nessa semana, outras quatro edições com diferentes temas estão programadas para este mês, em Chapecó. Os eventos são promovidos pelo Sebrae/SC em parceria com a Sala do Empreendedor e disponibilizados gratuitamente aos Microempreendedores Individuais (MEIs), potenciais empreendedores e demais empresários de pequenos negócios. Todas as edições ocorrem no auditório da coordenadoria regional oeste do Sebrae/SC, a partir das 19 horas. Ao todo, serão oferecidas 41 oficinas em 2017.

Nesta segunda-feira (14) será promovida a oficina “Transformando sua ideia em modelo de negócios”, às 14 horas. A programação foca em temas como segmento de clientes, proposta de valor, canais, relacionamento, fonte de receita, recursos principais, atividades-chave, principais parcerias e estrutura de custos. As atividades são aplicadas por meio da ferramenta Canvas, que permite a representação dos processos-chave da empresa.

O cronograma segue com a oficina “Análise de Mercado” que está programadapara a terça-feira (15), às 19 horas. A solução permite o desenvolvimento de habilidades para gerir os recursos do negócio ou futuro empreendimento, além de auxiliar na identificação de critérios a serem considerados para a tomada de decisões a partir da análise dos mercados consumidor, concorrente e fornecedor.

Outra oficina do mês focará no tema “Plano de Negócios” e ocorrerá na terça-feira (22), às 19 horas. As atividades contemplam abordagem de aspectos que visam a compreensão dos conceitos e as ferramentas para elaboração do Plano de negócios, bem como seu desenvolvimento e a utilização das ferramentas para subsídio na produção do plano.

A última edição do mês será sobre “Análise financeira” e está programada para a terça-feria (29), às 19 horas. O objetivo é criar um roteiro de avaliação financeira para projetos e planos de negócios e auxiliará no desenvolvimento das habilidades para fazer os cálculos necessários em uma avaliação financeira. Também demonstrará como avaliar os índices de lucratividade e rentabilidade de um projeto.

O diretor de Incentivo ao Empreendedorismo da Prefeitura de Chapecó, Arthur Badalotti Smaniotto, destaca que além do acesso às oficinas promovidas com a parceria do Sebrae/SC, o MEI ou potencial empreendedor pode procurar a Sala do Empreendedor para buscar orientações sobre abertura, funcionamento e formalização, de forma simples e facilitada. A estrutura está situada no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, no primeiro piso, das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira.

Informações e inscrições pelo telefone 49 3330 2800 (Sebrae/SC) com Eduardo Sganzerla ou pelo telefone 3321-8448 (Sala do Empreendedor).


Fonte: Notícias do Dia - Paulo Alceu

Embratur aposta em mudança estrutural para destravar turismo no Brasil

A grande expectativa no momento é que seja aprovado no Congresso um projeto do governo tirando da Embratur o título de autarquia e transformando em agência. Daria maior dinamismo e capacidade de captação. Para se ter uma ideia, a Argentina e a Colômbia aplicam cerca de R$ 100 milhões no turismo, enquanto que o Brasil não chega a R$ 20 milhões. Segundo Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, o Brasil tem o maior potencial entre os países do mundo. Atualmente, a receita anual do turismo está estimada em US$ 7 bilhões, mas há capacidade suficiente de alcançar os US$ 20 bilhões. E isso significa também empregos. Para se ter uma ideia, 8,5 milhões de brasileiros atuam no turismo. “O projeto de lei que está hoje na Câmara transforma a Embratur em uma agência moderna, com capacidade de competir com os países da região e do mundo inteiro, com recursos e independência financeira”, ressaltou Lummertz. Com certeza, aumenta o ambiente de negócios, proporcionando um boom no setor.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Reunião discutirá futuro da ponte Hercílio Luz nesta quarta

A Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa convidou prefeitura de Florianópolis e governo do Estado para uma reunião sobre o futuro da Hercílio Luz, na próxima quarta-feira. Querem informações detalhadas sobre as providências para as obras de adaptação das cabeceiras da ponte, diante da previsão de reabertura em 2018. A proposta da reunião, a partir das 11h, foi do deputado João Amin (PP).


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

"A economia começa a dar sinais de retomada, mas ainda são insipientes", diz ex-ministro da Fazenda

Rubens Ricupero ficou conhecido como o sacerdote do Plano Real em 1994. À frente da implementação do pacote econômico que tinha o objetivo de combater a inflação, o ex-ministro da Fazenda não poupava entrevistas para esclarecer a população sobre os objetivos do governo. Tanto que até hoje credita à comunicação parte importante do sucesso do plano.

Aos 80 anos, ele se prepara para lançar o livro "A diplomacia na construção do Brasil", em outubro. O ex-embaixador esteve em Florianópolis, onde falou em um evento do Conselho Regional de Economia de Santa Catarina (Corecon-SC). À coluna, analisou o contexto econômico brasileiro.

Temos um cenário de inflação muito baixa, crescimento estagnado e desemprego. Olhando em retrospecto, é o momento mais difícil que a economia brasileira já enfrentou?

Olhando apenas para o lado da economia, sem levar em conta a crise política e moral, nesse momento nós começamos a ter os primeiros sinais de que o Brasil está saindo de uma crise que sem dúvida foi a mais grave em termos econômicos da história. Essa crise começa há três anos, ainda no governo da Dilma Rousseff. No final de 2015, quando começa o processo de impeachment, a economia já estava caindo quase 4%. Naquele momento já havia uma taxa de desemprego de 11%. Paradoxalmente, a inflação naquele momento estava subindo mais de 9% e a situação do déficit público se agravava a cada momento. O nosso déficit público nominal passou de 3% a 10% no governo passado. É a causa principal dos nossos males.

Já há sinais de recuperação muito tímidos, muito iniciais, crescimento próximo de 1%. Pela primeira vez, a economia começa a gerar emprego. Esse é o último sinal da economia que aparece numa recuperação. Infelizmente essa parte é a que mais demora do ponto de vista. Talvez o setor mais brilhante da economia brasileira no momento é o externo. É um fato singular, porque as crises brasileiras no passado, quase todas elas se deram pelo que os economistas chamam de estrangulamento do setor externo. Havia um momento em que o país não tinha mais dólares para pagar as importações. Havia um déficit muito grande nas contas externas.

Esses números são fatos indiscutíveis. É indiscutível que a economia começa a dar sinais de retomada, mas ainda são insipientes. A indústria ainda está com uma capacidade ociosa alta, de 74%. Por isso, não investe, e sem investimento o horizonte do crescimento é limitado.

Para garantir um crescimento melhor no futuro é preciso aumentar o investimento. Para aumentar o investimento, o fator mais importante é confiança no futuro. Com uma crise política desse ordem, a confiança no futuro, a retomada fica abalada. Não se pode isolar a crise política da econômica.

Vivemos uma crise mais política do que econômica?

A atual crise começou por razões política, não foi um fator econômico que desencadeou. O governo anterior no intuito de ficar no poder usou para ganhar eleição o gasto público. Gastou além do que a economia permitia. No começo do governo gastava muito, mas a arrecadação também crescia muito e a gente não percebia. Foi aquele momento do boom das commodities, com a receita crescendo de 10% a 11% ao ano. Só que o governo conseguiu gastar mais que 11% a 12% ao ano. No novo governo da Dilma persistiu isso. Um caso claro é o Fies. Ele teve um aumento a partir de 2013. Passou de R$ 300 mil para mais de R$ 1 milhão. Hoje está com inadimplência de 49% e esse era mais um esqueleto que estava no armário. Só o Fies representa um rombo de R$ 7 bilhões no déficit público.

A equipe econômica está estudando ampliar novamente a meta fiscal. Como o senhor avalia o impacto disso?

É inevitável. É a chamada tirania dos números. Quando se examina o gasto público no último ano desde o impeachment os gastos que dependeriam da vontade do governo foram bem reduzidos. Já os gastos automáticos previstos por lei, muitas vezes a Constituição, como pagamento da previdência e outras obrigações sociais, aumentaram muito. Desde 1991 até 2015 se nota que há um aumento do gasto público na ordem de 8,5% e se nota que quase a metade disso, 4,5%, são gastos sociais previstos na constituição. São ideias generosas que ajudam a combater a miséria absoluta, mas que pesam muito. Quando a economia está crescendo bem ainda dá para acomodar, mas quando não está não tem como.

Como o senhor avalia a atuação da equipe econômica do governo Temer. Está acertando mais do que errando?

Está acertando mais. Embora ache que o Banco Central ainda é excessivamente cauteloso. A redução da taxa de juros deveria ser mais rápida. O que conta para a economia não é a taxa nominal, mas a real, descontada a inflação. Se a inflação está caindo muito velozmente, o resultado de uma simples conta de subtração que é a taxa Selic menos a inflação permanece a mesma, fica em níveis muito altos. O resto que a equipe do governo está tentanto fazer é bastante positivo. Pela primeira vez em muitos anos, voltamos a ter uma política fiscal mais responsável, mas com uma herança muito desfavorável. No começo não vai dar para ter um avanço muito grande. Eu entendo que nós só vamos conseguir um avanço fiscal com um plano plurianual. Um horizonte de cinco anos. O Brasil precisa de um horizonte. As pessoas todas se queixam que não temos mais um projeto de país. A proposta que eu faço é que nós deveríamos chegar ao bicentenário da Independência, setembro de 2022, com metas bem melhores do que hoje em tudo. Inspiradas nas metas do Milênio da ONU. Nós devíamos ter uma meta de inflação em 2%, crescimento per capita em 2,5%, taxa de juros real de 4%, taxa social de redução da desigualdade. Aumento de emprego. Nos por em acordo, na ONU é assim que se faz, passei 10 anos da minha vida lá. Metas quantitativas, com números. É perfeitamente possível. Isso deveria se estender para os Estados e municípios, porque há muitos atuando de maneira fiscal irresponsável.

O que a experiência do Plano Real pode ensinar para o país neste momento?

Eu valorizo, das muitas coisas que houve, a comunicação com a população. O Plano Real, diferentemente dos anteriores, não tinha pacote misterioso. Tudo era anunciando com 20 dias, um mês de antecedência. Tudo foi transparente e feito com muita informação. Eu me empenhei. A cada 10 dias eu ia à televisão, explicava porque o programa ia dar certo. Isso está faltando a esse governo. É lamentável a comunicação desse governo, a incapacidade de explicar porque a previdência tem que ser modificada. Era preciso que tivesse hoje, atualizado, com a realidade de hoje. Naquele momento nós fizemos um esforço com relação ao desafio da época, que era a hiperinflação. Quando eu entrei, a inflação era de 70% a 80% e teve um momento que a inflação diária era de 2,5% ao dia. Então eu tive que me esforçar nisso. Qual era a mensagem? Era mostrar à dona de casa, ao aposentado, ao operário que o maior interesse da estabilidade econômica era com quem ganhava pouco. Quem tinha muito dinheiro, deixava no exterior e ganhava no overnight. Agora, quem ganhava pouco, quando recebia o salário, ele já não valia nada. E nós conseguimos, com um esforço didático, explicar ao povo. O povo é inteligente, ele entende o dia a dia da economia. Essa foi uma conquista que ficou porque apesar de todas as barbaridades que se cometeram em política fiscal não se cometeu o descontrole da inflação. Ela chegou a subir, mas agora está controlada. Agora, não conseguimos fazer isso em matéria fiscal. Explicar para a população porque não podemos gastar mais do que recebemos. Isso todo mundo sabe na vida particular. Agora, na vida pública, não sei porque, as pessoas acham que não. Precisamos, daqui para a frente, mostrar que isso não é incompatível com melhorar a vida das pessoas. No fundo, o grande debate no Brasil é o pessoal de esquerda dizendo que se houver ajuste fiscal, os direitos serão reduzidor. Se ela quiser no futuro ter êxito e ficar no governo precisa conciliar as duas coisas. O governo precisa ensinar à população porque a reforma da previdência é importante. Não é propaganda. Não é a mesma coisa que fazer uma campanha para vender sabonetes. É informação para a população.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Aeroportos de SC têm alta na movimentação de passageiros

Os principais aeroportos de Santa Catarina tiveram uma alta média de 4,4% no número de embarques e desembarques nos primeiros meses deste ano na comparação com 2016. Os terminais administrados pela Infraero no Estado tiveram desempenho irregular.

Enquanto Navegantes e Joinville tiveram queda de 7,7% e 3,9%, respectivamente, entre janeiro e junho, Florianópolis cresceu. Na contramão, o terminal Hercílio Luz, na Capital, foi o único administrado pela empresa com desempenho positivo: aumento de 5,99%. Os dados levam em conta números de janeiro a junho.

Em Chapecó, o Aeroporto Serafin Bertaso, administrado pelo poder municipal, também teve avanço no número de passageiros: a alta passa dos 9% de janeiro a maio. A prefeitura não informou dados de junho.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Clientes do BB em Florianópolis são vítimas de ataques virtuais

Clientes do Banco do Brasil em Florianópolis estão sendo vítimas de "hackers" e bandidos do mundo digital.

O primeiro ato criminoso consiste em enviar mensagens de que a conta foi bloqueada. Querem obter dados dos clientes para movimentação de contas.

O segundo, mais recente, trata do cartão e lança site falso do Banco do Brasil, ameaçando cancelamento. O link fraudulento é www.bb-informa.net. Não abra!


Fonte: Diário Catarinense

94% dos eleitores não se veem representados pelos políticos

A pouco mais de um ano das eleições para a Presidência, os governos estaduais e o Congresso Nacional, os brasileiros manifestam rejeição generalizada à classe política, independentemente de partidos, e ao atual modelo de governo. Segundo pesquisa do instituto Ipsos, apenas 6% dos eleitores se sentem representados pelos políticos em quem já votaram.

Desde novembro do ano passado houve queda de nove pontos porcentuais na taxa dos que se consideram representados. A onda de negativismo contamina a percepção sobre a própria democracia: só metade da população considera que esse é o melhor regime para o Brasil, e um terço afirma que não é. Quando os eleitores são questionados especificamente sobre o modelo brasileiro de democracia, a taxa de apoio é ainda mais baixa: 38% consideram que é o melhor regime, e 47% discordam.

Passado pouco mais de um ano das manifestações de massa que culminaram no fim do governo petista de Dilma Rousseff, nada menos do que 81% dos entrevistados pelo Ipsos manifestaram concordância com a afirmação de que "o problema do País não é o partido A ou B, mas o sistema político".

Para 94%, os políticos que estão no poder não representam a sociedade. Apenas 4% acham o contrário. Quem está na oposição também é alvo de desconfiança. Quando a pergunta é sobre os políticos em quem os entrevistados já votaram em algum momento, 86% dizem não se sentir representados.

– Segundo a opinião pública, os eleitos não representam os eleitores – observa Rupak Patitunda, um dos responsáveis pela pesquisa Ipsos. – A democracia no Brasil, desta forma, não é representativa.

Somente um em cada 10 cidadãos veem o Brasil como um país onde a democracia é respeitada. Para 86%, isso não acontece.

– A própria democracia, o que se espera de seu conceito, não é respeitada – avalia o pesquisador. – Existe uma expectativa sobre o regime que não é atendida pelos seus clientes.

A percepção de desrespeito às normas democráticas pode estar relacionada à ideia de desigualdade. Para 96% dos entrevistados, todos devem ser iguais perante a lei, mas somente 15% consideram que essa regra é devidamente observada no Brasil.

É quase consensual a noção de que a corrupção é um entrave para que o País alcance um nível mais avançado de desenvolvimento. Nove em cada 10 eleitores concordam com as avaliações de que "o Brasil tem riquezas suficientes para ser um país de primeiro mundo", de que "o Brasil poderia ser um país de primeiro mundo se não fosse a ação da corrupção" e de que "o Brasil ainda pode ser um país de primeiro mundo quando acabar com a corrupção".

Os dados do Ipsos mostram que, após um ciclo de acirramento da polarização política no País, há uma ânsia por iniciativas de conciliação. Nada menos do que 88% dos entrevistados concordam com a afirmação de que "as pessoas deveriam se unir em torno das causas comuns, e não brigar por partido A ou partido B". Parcela similar considera que "brigar por partido A ou B faz com que as pessoas não discutam os reais problemas do Brasil".

Os dados do Ipsos são parte de um levantamento chamado Pulso Brasil, realizado mensalmente desde 2005 para monitorar a opinião pública sobre política, economia, consumo e questões sociais. Foram ouvidos 1,2 mil entrevistados, em 72 municípios, entre os dias 1.º e 14 de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.


Fonte: SPC Brasil

Consumo colaborativo: 40% dos brasileiros já trocaram hotel por residência de terceiros

Pesquisa inédita do SPC Brasil e da CNDL mostra que 79% dos consumidores acreditam que a economia compartilhada torna a vida mais fácil. Poupar dinheiro é a principal vantagem, mas falta de confiança nas pessoas é barreira para 47%

Quem poderia imaginar, há alguns anos, que um turista estaria disposto a hospedar-se na casa de um estranho ao invés de recorrer a um hotel? Ou então, alugar o próprio carro em períodos ociosos para aqueles que precisam e podem pagar – encontrando, assim, uma nova fonte de renda? Na era da economia compartilhada, histórias como essas estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país revela que as modalidades de consumo colaborativo mais conhecidas e utilizadas pelos brasileiros são o aluguel de casas e apartamentos em contato direto com o proprietário (40%), caronas para o trabalho ou faculdade (39%) e aluguel de roupas (31%).

Outras formas de economia compartilhada as quais os consumidores já recorreram são aluguel de bicicletas espalhadas pela cidade (17%), aluguel de quartos para terceiros, como viajantes, por exemplo (16%), locação de carros particulares (15%) e compartilhamento de moradias em estilo comunitário, também conhecido como co-housing (15%).

De acordo com a pesquisa, 79% dos brasileiros concordam que o consumo colaborativo torna a vida mais fácil e funcional e 68% se imaginam participando de práticas nesse sentido em no máximo daqui a dois anos.

O levantamento também aponta que, para determinadas categorias de produtos, os brasileiros acreditam que vale mais a pena alugar em vez de adquirir um novo, como livros (56%), equipamentos de ginástica (53%), artigos esportivos (53%), itens de jardinagem (51%) e instrumentos musicais (50%). Levando em consideração os últimos 12 meses, 24% dos consumidores venderem alguma peça do próprio guarda-roupa e 22% repassaram seu celular para terceiros mediante uma venda.

“Os resultados indicam que os brasileiros começam a despertar interesse pelo consumo colaborativo, mas ainda aderem a ele de maneira tímida. Talvez porque a economia compartilhada traduza, essencialmente, um jeito novo de encarar as coisas e, nem sempre as pessoas estão abertas a mudanças tão significativas em seus hábitos de consumo”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Para 47%, principal vantagem do consumo colaborativo é a economia de dinheiro; 28% também enxergam oportunidade para gerar renda

Quando indagados sobre as principais vantagens do consumo colaborativo, a economia de dinheiro aparece em primeiro lugar: opinião de 47% dos consumidores. Em seguida, aparecem opções como evitar o desperdício (46%), combater o consumo em excesso (45%) e o fato de poder ajudar o próximo (38%). Outros dizem que se trata de promover o incentivo à troca de experiência com outras pessoas (34,0%), contribuir para a preservação do meio ambiente (31%), além da oportunidade de conhecer gente nova, fazer novas redes de relacionamento (30%) ou de melhorar a qualidade de vida (29%). Há ainda 28% de entrevistados que veem no consumo colaborativo uma oportunidade para ganhar dinheiro.

As formas mais mencionadas para conhecer as práticas de compartilhamento são os sites – principalmente no caso do financiamento coletivo (43%), aluguel de itens esportivos (43%), aluguel de brinquedos (41%) e do aluguel de eletrônicos que não estão em uso (40%). Já a recomendação de amigos ou conhecidos é mais comum para quem usufrui de caronas (47%), recorre à aluguel de casas e apartamentos direto com o proprietário para temporadas (44%) ou ao aluguel de roupas (44%).

Aluguel de bicicletas comunitárias e co-working são as práticas que mais despertam interesse entre os novatos

As práticas de consumo colaborativo que os brasileiros nunca fizeram, mas já ouviram falar e se mostram mais propensos a aderir são o aluguel de bicicletas comunitárias, geralmente em pontos espalhados pela cidade, e o compartilhamento do ambiente de trabalho, conhecido como co-working – ambos com 36% de menções. Outras ações que despertam interesse dos consumidores são o aluguel de itens esportivos (33%), de quartos para terceiros, como viajantes (32%) e de brinquedos (31%).

Já as práticas menos utilizadas e às quais os entrevistados igualmente estariam menos propensos a realizar dizem respeito à hospedagem de animais de estimação em sua própria residência (41%), o cohousing – quando pessoas alugam uma casa e dividem as despesas vivendo num estilo comunitário (37%) e o aluguel de utensílios e móveis da casa (36%).

“Na chamada economia compartilhada ou consumo colaborativo, ao invés de ‘ter’, o que importa é poder desfrutar dos benefícios de produtos e serviços pelo tempo que for necessário. E se possível, impactando e mudando para melhor a vida de todos os envolvidos. Dividir, reciclar ou reutilizar passam a ser alternativas ao ato de simplesmente acumular e comprar cada vez mais”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Exemplo disso, é que 71% dos consumidores ouvidos no levantamento admitem que, em determinados casos, possuir muitas coisas pode mais atrapalhar do que ajudar no dia a dia.

42% dos consumidores têm receio de lidar com estranhos no consumo colaborativo

O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras pela falta de confiança entre as pessoas, sugere os resultados da pesquisa. Quase a metade (47%) dos entrevistados relataram o medo de serem ‘passados para trás’ ao aderir a alguma dessas práticas. Outros 42% disseram ter medo de lidar diretamente com estranhos e 37% citaram a falta de garantias no caso de não cumprimento de acordos. No geral, 71% dos consumidores pensam que ações de economia compartilhada podem enfrentar problemas no Brasil pelo fato de as pessoas não serem confiáveis.

A pesquisa descobriu que o receio de lidar com estranhos desponta como o maior receio dos consumidores, principalmente, no caso do aluguel de quartos para outras pessoas (47%), compartilhamento do local de moradia – cohousing (41%), caronas para locais como o trabalho, faculdade ou em viagens (38%), financiamentos coletivos – crowdfunding (28%) e no compartilhamento do espaço e os itens de escritório – coworking (28%).

“O consumo colaborativo é uma poderosa força econômica e cultural em curso capaz de reinventar não apenas o que consumimos, mas principalmente a forma como consumimos as coisas. Evidentemente, tanto quem oferece um serviço quanto quem contrata assume riscos, mas com o crescimento dessa prática, naturalmente, surgem mais mecanismos de salvaguardas despertando mais confiança entre seus usuários”, acrescenta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados 607 consumidores nas 26 capitais mais Distrito Federal com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 4,0 pp com margem de confiança de 95%.


Fonte: Investimentos e Notícias

Cartão de crédito é o vilão dos brasileiros?

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou há alguns dias o resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Segundo o estudo, mais de 57% das famílias brasileiras estão endividadas, e 76,8% delas apontaram o cartão de crédito como principal razão desse endividamento.

Limites altos, juros, taxas e anuidades fazem do cartão de crédito uma ferramenta perigosa para o consumidor que não organiza o seu orçamento, se rende às ofertas do mercado e compra de maneira inconsciente. Nesses casos, o que fazer para tornar esse recurso um aliado das finanças?

Uma das razões que levam a pessoa a se endividar é a falsa sensação proporcionada pelo cartão de crédito. Mesmo com a conta bancária zerada ou negativa, muitos pensam que ainda têm dinheiro, pois não entendem que crédito e poder de compra são coisas distintas. Toda dívida é um compromisso, por isso a velha recomendação de não assumir parcelas muito altas ainda é válida.

Infelizmente, a minoria dos brasileiros tem o hábito de poupar e, quando as emergências aparecem (gastos médicos, reparos em casa e no automóvel são as mais comuns), os despreparados se veem forçados a recorrer ao crédito. Afinal, em situações como essa, em que as despesas não podem ser pagas à vista, não dá para negar que o cartão é um aliado - mas, claro, todo cuidado é fundamental.

A prática de colecionar cartões também é perigosa. Quando se tem mais de um, é grande o risco de se deparar com uma soma de limites mais alta do que se pode pagar, o que também aumenta o risco de endividamento.

Alguns casos são preocupantes. Não é raro encontrar pessoas que trabalham para pagar exclusivamente o cartão de crédito. Para os que estão nessa situação, dá para considerar a possibilidade de ir diminuindo aos poucos o valor do limite e da fatura até se tornar independente desse recurso. Além disso, o pagamento à vista pode render um bom desconto nas compras.


Fonte: Agência Brasil

Mercado financeiro eleva para 3,5% projeção para inflação este ano

O mercado financeiro aumentou pela quarta semana seguida a projeção para a inflação este ano, após o aumento da tributação sobre combustíveis. Desta vez, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,45% para 3,5%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.

Para 2018, a projeção para o IPCA é mantida de 4,2%, há quatro semanas consecutivas. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Selic

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 9,25% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7,50% ao ano. A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi mantida em 0,34%, este ano, e em 2%, em 2018.

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