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Clipping Diário - 27/04/2017

CDL


Notícias do Dia


Geral


Fonte: Notícias do Dia

Delegada de Florianópolis afirma que a situação da segurança fugiu ao controle

Com 32 anos de experiência na Polícia Civil, a Ester Coelho, 63, revela o clima de tensão que é trabalhar na 2ª Delegacia de Polícia da Capital, no bairro Saco dos Limões, que está entre várias comunidades em conflito. O local foi alvejado por 11 tiros na noite de terça-feira (25), mas essa não foi a única vez. Quatro horas antes do atentado, ela recebeu a informação que a delegacia seria incendiada. Ester acredita que a solução é a união de esforços entre as corporações e o aumento do efetivo nas ruas. Para a delegada, a segurança pública vem sendo pensada de trás para frente.

“Ao invés de colocar mais policiais nas delegacias dos bairros para trabalharmos na prevenção dos crimes de maior gravidade, eles colocam 30 policiais na delegacia de homicídios. Isso é fazer segurança de trás para frente. Esperamos o crime acontecer para investigá-lo. Perdemos o contato com as comunidades. Sou da época que atendíamos as ocorrências em todos os locais, hoje há regiões que a polícia só vai em operações planejadas. A verdade é que tenho receio do meu policial que entrega as intimações sozinho”, desabafou a delegada.

Ester contou que um informante avisou sobre a intenção de criminosos em colocar fogo no 2º DP. Ela descobriu que o suposto mandante foi preso pela Polícia Militar na noite de segunda-feira (24). “Fiquei mais tranqüila com a notícia, mas a informação correta é que eles passariam fogo na delegacia”, comentou a delegada.

Ester é da época que havia um homicídio por mês em Florianópolis e acredita que a situação fugiu ao controle. Na opinião da delegada, as ações criminosas querem passar um aviso à sociedade. “Precisamos unir os esforços, sem os melindres das corporações. O Ministério Público, o Judiciário, a prefeitura e o Estado precisam estar juntos e cada um precisa fazer a sua parte. O crime organizado não pode ditar as regras de dentro do sistema prisional. Hoje, existe inteligência da PM, da PC, do Deap (Departamento de Administração penal) e da SSP, mas poucos policiais na ponta para investigar”, disparou.

A delegada revelou que mudou de hábitos e evita sair durante a noite em determinadas regiões.


Fonte: Notícias do Dia

Servidores da educação, saúde e transporte de Florianópolis devem aderir à greve geral

Sexta-feira promete ser um dia atípico em Florianópolis. Sindicatos de servidores das esferas públicas e parte de segmentos da iniciativa privada prometem aderir à greve geral convocada pelas frentes sindicais. O movimento é uma reação contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Michel Temer.

Na Capital, servidores municipais e funcionários da Comcap já confirmaram adesão ao movimento. Na esfera estadual, a paralisação deve receber apoio de professores da rede pública, dos funcionários da Saúde, servidores do Judiciário e da Casan. Na esfera federal, confirmaram adesão os sindicatos dos trabalhadores do INSS, IFSC, UFSC e Judiciário Federal.

Segundo Alex Santos, do Sintrasem (Sindicatos dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal), a categoria votou a adesão em assembleia e deverá realizar um ato a partir das 16h de sexta, na praça Tancredo Neves. “A paralisação dos servidores municipais deve atingir creches, escolas, Creas, UPA, além da Comcap”, afirmou.

Por mais que ainda não tenham decidido em assembleia se vão aderir ao movimento, os funcionários das empresas de ônibus de Florianópolis e região já sinalizaram com indicativo de paralisação. “Nós vamos discutir isso na assembleia marcada para quinta-feira à noite”, afirmou Ricardo Freitas, do Sintraturb (Sindicatos dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis).

Segundo informou a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a paralisação também está confirmada no serviço público municipal de São José e Criciúma, e na rede de ensino de Blumenau, Joinville, Chapecó e Tubarão. Também teriam aderido ao ato, funcionários da BRF, em Chapecó e professores da rede privada de Joinville.

Além da Igreja Católica, as igrejas evangélicas também assinaram manifesto contra as reformas, convocando fiéis para a paralisação desta sexta-feira.

Feira da Alfândega antecipada

Na Capital, até mesmo a tradicional Feira do Largo da Alfândega decidiu antecipar para quinta o dia de funcionamento, em virtude da paralisação. No comércio, segundo a CDL (Câmara de Dirigentes e Lojistas), não há orientações para o atendimento no dia da paralisação, ficando facultado aos proprietários a decisão de abrir ou não as portas. Muitos lojistas aguardarão a decisão da assembleia do transporte público para decidir se mantém o funcionamento normal.

A Prefeitura de Florianópolis informou que terá esquema especial de vans, caso seja confirmada mobilização no transporte público. Para os demais serviços, como Saúde, Educação e Assistência Social ainda não há orientações, informou, por meio de assessoria de imprensa.

Pelo país, lista de entidades participantes tende a crescer

Pelo país, a greve geral organizada por centrais sindicais para esta sexta-feira deve parar o transporte público, bancos e fábricas. Paralisações estão previstas em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Minas Gerais, entre outros Estados.

A lista de entidades que farão parte do movimento deve crescer até o final da semana. Há previsão de assembleias de categorias até quinta-feira para decidir se participarão ou não da greve.

Na capital paulista, já declararam paralisação os sindicatos dos metroviários, dos motoristas de ônibus, dos motoboys e dos trabalhadores da limpeza urbana.

Pilotos de avião e comissários de bordo confirmam na quinta se participarão ou não da greve. Uma primeira votação na segunda-feira indicou que a categoria deve parar, segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Professores da rede estadual, municipal e da rede privada também paralisarão suas atividades na sexta. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social também aderiu ao movimento.

Já os funcionários dos Correios decidem hoje se entrarão em greve. Nesse caso, porém, a paralisação vai além da manifestação de sexta – a proposta é uma greve geral dos trabalhadores da empresa contra fechamento de agências e da suspensão das férias, entre outros pontos. (Folhapress)

Calendário de mobilizações

Quinta-feira

- 17h Vigília em defesa dos direitos, na Praça do Sintraturb, ao lado do Ticen
- 22h Assembleia dos trabalhadores do transporte público de Florianópolis, na Praça do Sintraturb

Sexta-feira

- 9h Tenda da Frente Brasil Popular, em frente à Catedral
- 11h Concentração geral, na Praça do Sintraturb, ao lado do Ticen
- 12h Concentração estudantil na UFSC e caminhada até o centro
- 14h Concentração dos servidores públicos municipais, na praça Tancredo Neves
- 16h Servidores públicos municipais realizam ato contra a retirada de direitos
- Ao longo do dia, servidores do Judiciário Federal se concentram no prédio da Justiça Federal, na avenida Beira-Mar Norte

Setores afetados

- Assistência Social: Creas municipal
- Educação: creches municipais, escolas públicas municipais e estaduais, IFSC e UFSC
- Judiciário: Servidores de esferas estadual e federal
- Saúde: UPAs de Florianópolis e serviços estaduais
- Serviços: coleta de lixo em Florianópolis, Casan e INSS
- Transporte coletivo: decide quinta-feira à noite


Fonte: Notícias do Dia

Senado instala CPI da Previdência para investigar rombo e casos de fraude

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Previdência foi instalada nesta quarta-feira (26) no Senado e o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento e criação da CPI, foi eleito o presidente dos trabalhos. O cargo de vice ficou com o senador Telmário Mota (PTB-RR) e a relatoria com o senador Hélio José (PMDB-DF). As informações são da Agência Brasil.

A escolha dos nomes foi possível por acordo, uma vez que é praxe na Casa que o autor do requerimento de criação da CPI fique com um dos cargos da mesa. A comissão vai analisar os números da Previdência Social para identificar se há rombo e qual o seu tamanho, além de procurar identificar casos de fraudes e sonegações por parte de grandes empresas.

Para o relator, o principal objetivo será avaliar se há outras opções para resolver o problema da Previdência que possam amenizar a reforma em curso. “Direitos adquiridos são sagrados. Quem entrou em um jogo com uma regra espera que o jogo termine com a mesma regra com que iniciou. Qualquer mudança, para quem vai adentrar o jogo, é possível, permissível e normal. Então, nós estamos perplexos com algumas mudanças. Esperamos que consigamos chegar a uma situação boa, a um norte legal, quando nós tivermos, por meio desta CPI aqui, conseguido desvendar todas as questões que são faladas a respeito da situação”, disse Hélio José.

A oposição acredita que vai conseguir, por meio da CPI, comprovar que a reforma apresentada pelo governo não é necessária e que o problema da Previdência tem a ver com fraudes e sonegações. Já os governistas aprovam que a conclusão do inquérito vai corroborar para a aprovação da reforma no Senado.


Fonte: Notícias do Dia

Após temporal, Epagri alerta para vento forte nesta quinta-feira em Santa Catarina

A temperatura baixa deve predominar em Florianópolis nos próximos dias, podendo chegar a 7°C na sexta-feira (28). Segundo a Epagri/Ciram, não há previsão para que a chuva retorne à região, que sofrerá a influência de uma massa de ar frio e seco, de origem polar. Apesar do frio esperado para os próximos dias em Santa Catarina, com expectativa de geada na Serra e pontos mais altos, a preocupação neste momento é quanto às rajadas de vento que voltam a atingir o Estado na noite de quarta (26) e madrugada de quinta (27).

Segundo a Epagri/Ciram, há possibilidade de rajadas entre 60 e 70 km/h entre quarta e quinta. O vento, desta vez, não deve ser tão forte como o registrado na madrugada de quarta, que intensificou o temporal e provocou deslizamentos e destelhamentos em diversos municípios de Santa Catarina. Em Bom Jardim da Serra, as rajadas chegaram a 133 km/h durante a madrugada.

Ainda na noite de quarta para quinta, o mar tende a ficar bastante agitado por causa da passagem de uma frente fria pelo oceano. A previsão é que os picos de onda variem entre 2 e 3,5 m, o que fez a Epagri desaconselhar pequenas e médias embarcações entrarem no mar. Em áreas afastadas da costa, ao Sul da Ilha de Florianópolis, o mar deve estar ainda mais agitado a grosso.


Fonte: Exame

Confiança do comércio atinge o maior nível em dois anos e meio

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil manteve em abril a tendência de melhora e chegou ao maior nível em dois anos e meio, com avaliações mais positivas sobre o momento atual .

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira que o Icom subiu 3,5 pontos em abril, a 89,1 pontos, quinta melhora seguida e o melhor resultado desde outubro de 2014.

“O resultado de abril consolida um novo patamar para o Icom, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos”, afirmou em nota o superintendente de estatísticas públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

O resultado do Icom veio principalmente pelo avanço de 6,8 pontos do Índice de Situação Atual (ISA-COM), para 82,9 pontos, com destaque para o quesito que mede o satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 8,7 pontos em relação ao mês anterior, para 81 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) ganhou 0,2 ponto, para 95,8, no período. Segundo a FGV, esse movimento veio da evolução de 0,4 ponto do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que chegou a 96,3 pontos.

“Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês”, acrescentou Campelo Jr.

Na véspera, a FGV informou que a confiança do consumidor brasileiro interrompeu uma sequência de três meses de melhora e recuou em abril, diante de um pessimismo relacionado a eventos políticos no país.


Fonte: Exame

Câmara rejeita destaques e reforma trabalhista vai ao Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou a reforma trabalhista na madrugada desta quinta-feira (27), após a rejeição de dez destaques apresentados pelos partidos de oposição e de partidos da base aliada que pretendiam modificar pontos do projeto (PL 6.786/16) aprovado na noite de ontem (26).

Os outros destaques que seriam votados nesta quinta-feira foram retirados e o texto segue para o Senado. A sessão que aprovou a reforma foi aberta na manhã dessa quarta-feira e foi encerrada às 2h06.

A aprovação da reforma foi possível após um acordo entre o líder do governo e de alguns partidos de oposição. Pela proposta, a oposição retirou os destaques que seriam votados e, em troca, se comprometeu a não obstruir a votação da Medida Provisória (MP) 752/16, que cria regras para a prorrogação e relicitação de contratos de concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos. A MP tranca a pauta impedindo a análise de outras matérias em sessões ordinárias.

Apesar dos apelos da oposição, os deputados rejeitaram por 258 votos a 158, o destaque do PDT que pretendia excluir do texto a possibilidade de contratação contínua e exclusiva de trabalhadores autônomos sem caracterizar vínculo trabalhista permanente.

Para o partido, a medida possibilita que empresas possam demitir empregados e recontratá-los mais tarde como trabalhadores sem os direitos trabalhistas de um trabalhador normal.

“Dessa forma, o trabalhador não tem mais direito a Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS], a 13º e a nenhum direito trabalhista”, criticou o deputado André Figueiredo (PDT-CE).

Também foi rejeitado o destaque que pedia que a figura do trabalho intermitente, no qual a prestação de serviços pode ser feita de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados, fosse excluída do texto.

O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço.

Foi rejeitado o destaque do PCdoB que queria retirar do texto a alteração na legislação trabalhista que possibilita a rescisão do contrato de trabalho por acordo entre empregado e empregador, com divisão de direitos trabalhistas como aviso prévio e multa do FGTS.

Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia vincular a atuação da comissão de representantes dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados ao sindicato da categoria profissional.

Também foi rejeitado o destaque de autoria do PSOL pretendia excluir o artigo sobre a prevalência do acordo coletivo sobre a legislação, considerado a “espinha dorsal” da reforma pois permite que o acordo e a convenção prevalecerão sobre a lei em 15 pontos diferentes, como jornada de trabalho, banco de horas anual, intervalo de alimentação mínimo de meia hora e teletrabalho.

Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia retirar a proibição, prevista no projeto aprovado que proíbe a permanência das regras do acordo coletivo anterior até a negociação de um novo acordo, mesmo que ele não esteja mais vigente.

Também foi rejeitado o destaque do PPS que queria tirar a restrição a edição de súmulas sobre legislação trabalhista.

Os deputados rejeitaram outro destaque e mantiveram no projeto o ponto que impõe uma quarentena de 18 meses para que um trabalhador que venha a ser demitido de uma empresa possa ser novamente contratado como terceirizado pela mesma empresa.

Os deputados rejeitaram ainda uma emenda do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) que vinculava trabalhadores terceirizados que prestem serviços a uma empresa ao sindicato da categoria principal da empresa.

O último destaque rejeitado, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), queria retirar do texto a extinção da contribuição sindical.


Fonte: De Olho na Ilha

Em caso de paralisação de ônibus na sexta-feira, Florianópolis terá transporte alternativo

Trabalhadores de diversos setores vão paralisar as atividades nesta sexta-feira, 28, em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhistas anunciadas pelo governo Temer.

O sindicato que representa os motoristas e cobradores do transporte público de Florianópolis e região (Sintraturb) fará uma assembleia nesta quinta-feira, 27, para que a categoria vote sobre uma possível paralisação em apoio ao ato nacional. Por enquanto nenhuma paralisação dos profissionais do transporte público está confirmada.

Prefeitura planejou transporte alternativo em caso de paralisação

Em caso de paralisação, a prefeitura vai disponibilizar vans e ônibus. Os veículos que fazem transporte turístico vão trabalhar o dia todo. Já as vans e ônibus escolares vão estar à disposição das 08h30 às 10h30, das 14h às 16h e das 20h às 24h.

O transporte alternativo vai funcionar da seguinte maneira:

SENTIDO BAIRROS – CENTRO:

CONTINENTE: Abraão via Coqueiros, Canto (no Estreito), Jardim Atlântico, passando pela Rua Santo Saraiva e Avenida Ivo Silveira no bairro de Capoeiras.
SUL DA ILHA: Ribeirão, Tapera, Pântano, Armação, Campeche e Aeroporto.
LESTE: Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição.
NORTE: Ponta das Canas, Canasvieiras, Rio Vermelho, Ingleses e Santinho.
REGIÃO CENTRAL: Trindade, UFSC, Pantanal, Saco dos Limões.
SENTIDO CENTRO - BAIRROS:

Os veículos para o Norte e Leste da Ilha vão ficar estacionados embaixo da passarela perto das Casas da Água.

Para o Sul da Ilha e Continente a saída será em frente ao Terminal Rita Maria.

Quem for para Trindade, UFSC, Pantanal e Saco dos Limões o transporte sai em frente ao Ticen.

PREÇO DAS PASSAGENS:

Área Central da Ilha e Continente R$ 5,00. As demais R$ 7,00.


Fonte: Portal No Varejo

Até onde ir para motivar sua equipe?

Uma dificuldade de grandes empresas é a retenção de bons talentos. Em alguns lugares, o chamado “turnover” (índice de rotatividade entre funcionários) pode ser realmente um problema. Além da dificuldade de ter sempre colaboradores inexperientes, o custo com treinamentos constantes pode ser significativo. O varejo, especificamente, sofre muito com este problema. Dados mostram que a média de rotatividade do setor chega perto dos 50%.

Já se sabe que colaboradores motivados são um passo importante para a motivação e, por consequência, para a entrega de produtos e serviços de qualidade. Por isso as ações de endomarketing (também chamado marketing interno), aquelas voltadas para os próprios funcionários, são uma estratégia que tem cada vez mais importância nas companhias. Resultado da união dos setores de Recursos Humanos e de Marketing, as ações envolvem desde atividades simples, com premiações, encontros informais entre os colegas, até incentivos para que os colaboradores efetivamente participem das decisões da empresa.

Embora ainda não sejam todas as empresas que tenham se conscientizado sobre a importância do endomarketing, também não são raros bons exemplos (com ótimos resultados) da prática. No entanto, é preciso ficar atento e tomar alguns cuidados para que as ações não resultem em um resultado contrário do esperado. Para mostrar como tudo pode mudar em questão de segundos, a Bloomberg pediu para alguns CEOs de empresas internacionais contarem suas experiências malsucedidas com ações motivacionais.

Confira algumas dessas respostas e evite os mesmos erros:

Jogo de paintball

“Em um emprego anterior, nosso chefe costumava nos levar para jogar boliche. Uma vez, no entanto, ele quis jogar paintball (participantes usam armas para atirar bolas de tinta uns nos outros). Eu não sou boa de tiro e eu não estava mirando no chefe, mas quando reparei, ele estava no chão. O jogo parou, uma ambulância foi chamada e as pessoas começaram a falar sobre uma possível ruptura no fígado ou danos aos rins. Ele estava bem! Uma condição pré-existente fez com que ele passasse mal, meu chefe me contou depois que não era minha culpa. Mas eu me senti tão mal que deixei a companhia seis semanas depois.”
Christina Comben
Gerente de conteúdo da Day Translations Inc., de Valencia, Espanha

Índios

“Eu estava trabalhando para uma empresa de seguro de saúde que costumava realizar eventos em um casino com temática de índios norte-americanos (Native American), no sul da Califórnia. A empresa contratou uma consultoria para ajudar com o evento, e eles estavam fazendo um ótimo trabalho, até que um dos consultores, branco de olhos azuis e cabelos loiros, decidiu aparecer vestido de índio. Muitos servidores trabalhando no evento eram índios norte-americanos e ficaram ofendidos. O gerente do Cassino parou o evento e nos expulsou”.
Pete Abilla
Fundador e CEO da Find a Tutor Near Me, de Salt Lake City, EUA

Gangue

“Nós dividimos um grupo de 120 pessoas em vários times para disputarem uma caça ao tesouro, em um parque temático. Cada equipe tinha uma bandana de cor diferente. Eles estavam correndo para completar suas missões quando um guarda achou que uma das equipes poderia estar ligada a uma gangue, pela cor da bandana. Ele levou a equipe para um local afastado e fez um interrogatório. A equipe foi liberada, mas teve que entregar as bandanas”.
Sharon Fisher
CEO da Play With a Purpose, de Orlando, EUA

Afogamento

“Em junho de 2015 minha equipe se encontrou nas docas de Boston Harbor a fim de ir, de barco, a uma ilha próxima para fazer uma limpeza na praia. Enquanto andava com uma colega, eu escorreguei e caí na água, arranhando minhas costas em um poste. Cortei bastante e a água estava gelada. Além disso, o lugar era fundo e eu estava usando jeans e um suéter pesado, então fui afundando. Entrei em pânico com a possibilidade de me afogar. Ainda bem que meus colegas logo me resgataram.”
Janet Kosloff
CEO and co-fundadora da InCrowd Inc., Boston, EUA

Constrangimento

“Em uma empresa anterior, eu estava participando de uma reunião-treinamento de gerentes. Fomos divididos em equipes e nossa tarefa era levantar uns aos outros para atravessar uma janela imaginária (uma corda estendida a um metro do chão). Uma equipe teve que levantar uma moça obesa. Todo mundo na sala viu o tanto que foi difícil para eles, e a mulher acabou chorando. Algumas pessoas foram simpáticas com ela, mas a maioria ignorou a situação esquisita, fingindo que nada havia acontecido.”
Seth Ollerton
Gerente de conteúdo de marketing da DecisionWise, de Provo, Utah, EUA


Fonte: Administradores

Juros do rotativo do cartão de crédito sobem para 490,3% ao ano

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito voltou a subir em março, depois da queda de fevereiro. No mês passado, a taxa chegou a 490,3% ao ano, com alta de 2,5 pontos percentuais, informou hoje (26), em Brasília, o Banco Central (BC).

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Já a taxa do crédito parcelado caiu 5 pontos percentuais e ficou em 158,5% ao ano.

Março foi o último mês em que os consumidores puderam usar o rotativo sem tempo definido. A partir deste mês, quem não conseguir pagar integralmente a fatura do cartão só poderá ficar no crédito rotativo por 30 dias.

A nova regra, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em janeiro, obrigou as instituições financeiras a transferir para o crédito parcelado, que cobra taxas menores, os clientes que não conseguirem quitar o rotativo do cartão de crédito.

Cheque especial

Outra taxa de juros alta na pesquisa mensal do BC é a do cheque especial, que ficou em 328% ao ano, com aumento de 1 ponto percentual.

Enquanto os juros do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial subiram, a taxa média de juros para as famílias caiu 0,8 ponto percentual, indo para 72,7% ao ano, em março.

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou estável em 5,9%. Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir os juros.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos (incluído crédito direcionado com regras definidas pelo governo, destinado aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) ficou, em março, em R$ 3,076 trilhões, com alta de 0,2% no mês. Em 12 meses, houve retração de 2,7%.


Fonte: Administradores

IBGE: 1,5 milhão de pessoas têm dívidas com empregadores

No Brasil, das 51,7 milhões de pessoas empregadas no setor privado e doméstico, 1,5 milhão tinham algum débito financeiro com o empregador que o impedia de sair do trabalho, o que corresponde a 2,9% do total. O índice é de 2,5% entre os contratados de forma direta, o que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas, e de 4,3%, (ou 420 mil pessoas) entre os trabalhadores contratados por empresas intermediárias.

A análise está no suplemento Aspectos das Relações de Trabalho e Sindicalização, divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (EBGE). O trabalho, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, foi feito em parceria com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Pela primeira vez, foram aprofundadas as análises das características de trabalho das pessoas com idade a partir de 16 anos, empregados no setor privado nas atividades agrícola e não agrícola e trabalhadores domésticos. O recorte da Pnad traz informações sobre formas de inserção no mercado de trabalho para pessoas com 10 anos ou mais.

De acordo com o IBGE, o objetivo do levantamento foi ampliar a base de conhecimento sobre os indicadores de trabalho decente e consequente elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema, segundo preconiza a OIT: que confiram a promoção das normas internacionais do trabalho, a geração de empregos produtivos e de qualidade para homens e mulheres, a extensão da proteção social e a promoção do tripartismo e do diálogo social.

Sem remuneração

A pesquisa aponta também que 205 mil pessoas são consideradas empregadas sem remuneração. Desse total, 185 mil estão em atividades não agrícolas e 20 mil em atividades agrícolas. Isso corresponde a 0,4% e 0,5% do total de empregados nesses setores, respectivamente. De acordo com o levantamento, a maioria deles são familiares dos donos das empresas e não recebiam remuneração direta.

Sobre os direitos e benefícios, do total de empregados, 58,6% não recebiam auxílio-alimentação, 14,8% não tinham flexibilidade de horário, 37,3% não tinham acesso a capacitação profissional e 51% não recebiam benefícios sociais complementares. O Sudeste é a região com maior percentual de empregados com auxílio-alimentação (48,8%) e o menor percentual é no Nordeste (32,4%).

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