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Clipping Diário - 18/05/2017

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Diário Catarinense

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Fonte: Exame

Florianópolis vive boom no setor de tecnologia

Para as empresas de tecnologia sediadas em Florianópolis, capital de Santa Catarina, conseguir um novo funcionário virou uma tarefa para ser resolvida com tática de guerrilha. A Resultados Digitais, startup que é responsável pela maior plataforma de marketing de conteúdo do país — a RD Station —, faz as propostas de trabalho por atacado em envelopes fechados. Eles são entregues, por exemplo, para dezenas de vendedores de um shopping que podem ter o perfil para alguma das vagas abertas na área de vendas da companhia. Foram 115 novos funcionários desde janeiro – até dezembro, serão 250 no total.

A RD, hoje com cerca de 500 funcionários, quer chegar a 1.400 em 2020. Entre as metas da empresa, como a de faturamento e novos clientes, também está a de número de pessoas contratadas a cada mês. Em Florianópolis, pelo menos 160 vagas estão abertas no setor de tecnologia no momento. É um retrato da pujança de um setor que não viu muito a cor da crise.

Casos como o da RD estão por todos os cantos da ilha. A Hoostgator, empresa americana de hospedagem de sites que tem sua sede brasileira na cidade, já contratou 50 pessoas desde 2016 e pretende adicionar outras 60 até o final do ano. A Softplan, que desenvolve softwares para a construção civil e o setor público, está com 50 vagas abertas para aumentar o time que hoje conta com 1.500 funcionários — eram 170 há 10 anos — em várias partes do país, mas a maior parte na cidade. Em escala menor, são dezenas de outras empresas com histórias parecidas.

O setor de tecnologia contribui para que Santa Catarina tenha a menor taxa de desocupação do país, com 6,2%, no dado divulgado em fevereiro. A média salarial do setor fica abaixo da de outras cidades, como São Paulo, o que é apontado como uma das das principais justificativas das empresas para escolher a cidade. Como o custo de vida em Florianópolis está entre os mais altos do país, a vida dos empregadores tende a ser mais fácil que a dos empregados.

Essa corrida por contratações do setor de tecnologia em Florianópolis revela a ponta de um ecossistema de inovação que vem ganhando destaque no país. Hoje, são 900 empresas na área de tecnologia na Grande Florianópolis e quase 20.000 pessoas trabalhando na área. O setor faturou 4,3 bilhões em 2015, ano do último dado disponível. Nos últimos 12 meses, as startups da região receberam quase 100 milhões de reais em investimento de capital de risco.

A cidade consegue replicar com sucesso ideias vindas de fora, como é o caso do LinkLab, um coworking que pretende colocar em um mesmo espaço grandes empresas e startups selecionadas em turmas. O projeto lança sua primeira chamada de startups na terça 16 e já tem suas oito cotas para grandes companhias patrocinadoras vendidas. Estarão no local a Ambev, de bebidas, a Marisol, de vestuário, a Engie, maior geradora privada de energia elétrica do país, entre outras. “Montamos nosso primeiro escritório de inovação em tecnologia da informação em 2012 em Palo Alto, na Califórnia, e expandimos para outros países, como Israel e China. No Brasil, somos parceiros do Cubo [outro coworking nos mesmos moldes do LinkLab, mas em São Paulo] e agora fechamos essa parceria com a Acate [associação catarinense de empresas de tecnologia]”, diz Luiz Henrique Gondim, diretor de TI da Ambev.

“Floripa foi a melhor combinação que encontramos entre geografia, ecossistema empreendedor forte e parceiros para direcionar nossos investimentos em inovação. Isso porque precisávamos de todos esses elementos reunidos em um lugar para darmos esse passo”, diz Roberto Dagnoni, da B3, que passou a apoiar projetos no local ainda como Cetip, antes da fusão com a BM&F Bovespa.

Por mais ambição

O cheiro de tinta e os móveis desorganizados fazem parte de um cenário comum para quem visita os escritórios de startups na capital catarinense, como fez EXAME Hoje. Uma brincadeira comum entre alguns círculos de empreendedores da capital catarinense é que as startups são empresas de mudança que às vezes produzem alguns softwares.

É o que acontece, por exemplo, com a Arctouch, uma empresa que desenvolve aplicativos para grandes clientes de fora do Brasil, como Audi, Yahoo!, Salesforce, Adidas. Embora já esteja em uma nova sede, o local ainda está inacabado. Faltam acabamentos, mas o espaço de convivência, com comida e cerveja liberada, está lá. Com sócios brasileiros e americanos, a área de vendas fica no Vale do Silício, mas praticamente toda a força de desenvolvedores é baseada em Florianópolis. “Com o desenvolvimento aqui, conseguimos oferecer aos clientes o produto com um preço competitivo e temos profissionais praticamente do mesmo nível dos americanos”, diz Cristiano Souza, diretor-geral da empresa no Brasil.

Na cidade, existem quatro fundos de capital de risco, duas incubadoras, duas aceleradoras, quinze centros universitários, dez institutos de pesquisa, além de programas de mentoria e troca de conhecimento entre executivos de empresas consolidadas e jovens empreendedores. É o ciclo completo para que as ideias virem pequenos negócios, depois médias empresas, e assim por diante.

A maior parte das companhias da cidade ainda busca seu lugar ao sol, mas algumas já chegaram lá. É o caso da Chaordic, que produz um algoritmo de recomendação para e-commerce, vendida para a empresa de tecnologia Linx em 2015 por 55 milhões de reais, e da Axado, que faz gerenciamentos de fretes para e-commerce, e foi adquirida pelo Mercado Livre em 2016 por 26 milhões de reais.

O maior desafio, para as empresas e para a cidade, é aumentar a ambição de suas companhias. Se Florianópolis quer virar referencia internacional em empreendedorismo digital, algumas de suas empresas têm que sair da casa das dezenas e ir para a das centenas de milhões de reais de reais de faturamento. Ainda não vimos sair de Florianópolis uma grande empresa do setor de tecnologia, do porte da Movile, de Campinas, ou da TOTVS, de São Paulo.

Um dos fatores que dificulta esse passo é o foco das companhias instaladas na cidade. As empresas mais promissoras da cidade são, principalmente, focada em prestação de serviços para outras companhias. Dão menos prioridade a serviços para consumidores finais – como, por exemplo, uma rede social. Desta forma, para crescer, precisam de eficientes forças de venda, e dependem de uma reputação construída aos poucos. Não têm crescimento astronômicos como os aplicativos do Vale do Silício, para ficar num exemplo limite.

Uma mudança importante para Florianópolis é a chegada do Peixe Urbano, empresa carioca de compras coletivas, que se mudou para a cidade no começo deste ano. Entre os motivos listados à época estavam os tributos e aluguel menores, qualidade de profissionais formados e apoio do poder público. O plano é ter 400 funcionários na cidade até dezembro.

Em outra frente, a Acate, uma das principais responsáveis pela organização do ecossistema local, pretende chegar a outros mercados. A associação inaugurou este ano uma sede em São Paulo e planeja levar o LinkLab para a cidade. Neste mercado de tecnologia, ficar parado, definitivamente, não é uma opção.


Fonte: Exame

IPC-Fipe desacelera a 0,3% na 2ª quadrissemana de maio

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,30% na segunda quadrissemana de maio, mostrando desaceleração frente ao aumento de 0,58% visto na primeira quadrissemana do mês, de acordo com dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na segunda leitura de maio, os custos de Habitação tiveram queda de 0,29%, revertendo alta de 0,25% registrada na primeira quadrissemana.

Além disso, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe subiram com menos força na segunda quadrissemana de maio do que na prévia anterior. Foi o caso de Alimentação (de +1,08% na primeira quadrissemana para +0,58% na segunda quadrissemana), de Despesas Pessoais (de +0,43% para +0,30%), de Saúde (de +1,50% para +1,36%) e de Educação (de +0,12% para +0,08%).

Por outro lado, os custos de Transportes tiveram alta de 0,82% na segunda prévia deste mês, após avançarem em ritmo mais contido na primeira quadrissemana, de 0,55%.

Já os preços de Vestuário subiram 0,07% na última pesquisa da Fipe, após exibirem alta marginal de 0,04% na leitura anterior.

Veja abaixo como ficaram os itens que compõem o IPC-Fipe na segunda quadrissemana de maio:

Habitação: -0,29%
Alimentação: 0,58%
Transportes: 0,82%
Despesas Pessoais: 0,30%
Saúde: 1,36%
Vestuário: 0,07%
Educação: 0,08%
Índice Geral: 0,30%


Fonte: Exame

Calculadora da aposentadoria: o que pode mudar com a reforma

A “Calculadora da Aposentadoria”, desenvolvida pelo Estado em parceria com a Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar, antigo IBCPF), mostra o tempo restante de contribuição e o valor aproximado da aposentadoria a ser recebida pelo contribuinte tanto pelas regras atuais do INSS como pela reforma da Previdência que está sendo discutida no Congresso.

A ferramenta também permite calcular quanto o contribuinte deve poupar a partir de hoje para garantir a renda extra que deseja ter no futuro, com o objetivo de complementar o benefício que irá receber do INSS.

Uma simulação feita pela ferramenta mostra que um jovem de 18 anos que pretende parar de trabalhar aos 65 teria de investir 500 reais por mês para garantir uma renda extra mensal de 2 mil reais ao se aposentar.

Para fazer os cálculos, o contribuinte deve informar a sua idade, sexo, o valor dos salários registrados na carteira de trabalho que recebeu até hoje (é possível consultar os valores no site do INSS), com quantos anos pretende se aposentar e a renda extra mensal que deseja receber no período.

A plataforma ainda permite incluir o valor que o contribuinte já tenha poupado ou obtido como rendimento de aplicações financeiras até hoje. O saldo será abatido no cálculo da renda extra.

Além de saber quando poderá se aposentar, o leitor também poderá comparar o valor mensal que deve reservar para ter uma aposentadoria mais tranquila conforme o tipo de investimento (poupança, títulos de renda fixa ou ações, por exemplo).

O cálculo só vale para o Regime Geral – ou seja, exclui os que recebem aposentadoria especial, como servidores, professores e policiais. Quanto mais detalhadas forem as informações, mais preciso será o resultado do cálculo.


Fonte: Administradores

Municípios terão Nota Fiscal Eletrônica

O Sebrae e a Receita Federal estão trabalhando em um sistema nacional de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) que irá beneficiar os municípios brasileiros na hora da cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). O anúncio foi feito pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, durante a abertura da XX Marcha dos Prefeitos, que ocorre até esta quinta-feira (18), em Brasília.

De acordo com o presidente do Sebrae, há uma grande luta dos municípios sobre a origem e o destino de cobrança dos impostos sobre os serviços prestados. Ele explica que a Nota Fiscal Eletrônica acabará com essa disputa e que irá fazer o débito e o crédito do imposto. Além disso, ela poderá ser emitida no município de origem e creditada no município de destino. “O sistema de cobrança tributária no Brasil é medieval. Já está mais do que na hora dos municípios brasileiros entrarem na era digital”, enfatizou.

Afif destacou que essas ações pretendem incentivar o empreendedorismo nas cidades brasileiras, e que é importante lembrar que os pequenos negócios são uma presença constante nos municípios. De acordo com ele, as médias e grandes empresas estão em poucas cidades. Já as micro e pequenas estão em todas. “Em cada esquina, em cada bairro há um pequeno negócio. Esse é o mundo que sustenta a vida econômica das pessoas e dos municípios.”

Empreender Mais Simples

A criação de um sistema nacional de emissão de Nota Fiscal Eletrônica faz parte de uma série de dez sistemas que estão sendo aprimorados, ou criados, por meio de uma parceria do Sebrae com o Governo Federal, chamada de Empreender Mais Simples. Para a elaboração desses dez sistemas que irão diminuir a complexidade e o tempo gasto no cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e de formalização, o Sebrae está investindo R$ 200 milhões.

Além da NF-e e da criação de sistemas que emitam documentos fiscais eletrônicos e executem restituições, parcelamentos e pagamentos do Simples, a parceria entre Sebrae e Receita Federal ainda prevê o desenvolvimento do e-Social voltado para empresas, a ampliação e implementação, em todo o Brasil, da Redesimples e melhorias no Portal do Empreendedor.


Fonte: Notícias do Dia

Três conselhos tutelares voltam à normalidade em Florianópolis

Dos quatro conselhos tutelares de Florianópolis, três voltaram à normalidade nesta quarta-feira (17), após a paralisação parcial desde o dia 24 de abril. A unidade do Norte da Ilha continua com o atendimento parcial. Na semana passada, os quatro conselhos chegaram a fechar as portas. Sem a estrutura adequada, os conselheiros reivindicam reajuste salarial, contratação de auxiliares administrativos e melhores condições de trabalho.

O retorno ao serviço integral aconteceu após uma reunião entre os conselheiros na tarde de terça-feira (16), que aceitaram os prazos estabelecidos pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB), em audiência de conciliação com o promotor de Justiça Thiago Carriço, da 9ª promotoria da Infância e da Juventude.

Os conselhos foram criados para atender às crianças e os adolescentes que tiverem os seus direitos ameaçados por ação ou omissão dos pais, responsáveis ou do Estado. “Somente retornamos as atividades porque o prefeito Gean Loureiro se comprometeu a atender as nossas principais reivindicações dentro de um prazo pré-estabelecido. Mas se os prazos não forem respeitados, existe a possibilidade de paralisarmos novamente”, disparou a conselheira Indianara Trainotti.

Sem auxiliar administrativo desde o dia 1º de abril, em função da licença-maternidade de uma servidora, o conselho do Norte da Ilha não consegue dar andamento as novas denúncias e, atualmente, atende apenas as emergências. Indianara, a conselheira interlocutora dessa unidade,informou que somente este conselho recebeu 326 denúncias nos últimos 45 dias. Pela falta de um profissional, essas demandas não tiveram encaminhamento.

“O conselho tutelar do Norte da Ilha não prestará atendimentos novos em sua sede até a contratação do substituto para o cargo de técnico administrativo, pois o referido profissional é essencial. Decidimos dar prioridade ao andamento dos mais de 900 casos que já estavam em andamento, realizando visita domiciliar, atendimentos de plantão, produção de relatórios, ofícios e encaminhamentos para rede de serviço, entre outros”, explicou.

Segundo Indianara, a promessa é que um novo servidor seja colocado à disposição até o dia 22. Já o prazo para o desbloqueio dos telefones fixos que não realizam ligações para celulares é de 15 dias. Já a questão salarial será debatida após a data base do funcionalismo público.


Fonte: Notícias do Dia

Anvisa aprova primeiro teste de farmácia do país para detectar HIV

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro teste de HIV para venda em farmácias do país. O produto funciona com a coleta de gotas de sangue, de forma semelhante aos testes já existentes para medição de glicose por diabéticos. Chamado de Action, ele deve custar entre R$ 40 e R$ 60 e chegar ao mercado daqui um mês.

Segundo Marco Collovati, CEO da empresa que fabrica os testes, a Orangelife, o teste demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%, índice maior do que os autotestes que usam saliva, disponíveis em outros países.

O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do vírus HIV. O teste, porém, só é capaz de identificar o HIV 30 dias depois da possível contaminação, tempo que o organismo precisa para produzir anticorpos em níveis detectáveis pelo exame. O resultado leva de 15 a 20 minutos para ficar pronto.

O site da Anvisa afirma que, em caso de resultado negativo, é recomendável que o teste seja repetido 30 dias depois e outra vez depois de mais 30 até completar 120 dias após a primeira exposição. Se o resultado for positivo, a pessoa deve procurar um serviço de saúde do SUS, para confirmação com testes laboratoriais e encaminhamento para o tratamento gratuito.

Para o infectologista Artur Timerman, que trabalha na área há mais de 30 anos, o Brasil precisa, por um lado, aumentar a testagem de HIV — ele estima que existam mais de 500 mil pessoas com o vírus mas sem diagnóstico. Por outro, ele afirma que essa não é a melhor forma de fazê-lo. "Todo exame precisa ser solicitado e interpretado por um médico. Não vai ser o balconista da farmácia que vai orientar o paciente em caso de dúvida ou de resultado de infecção", diz. "A pessoa precisa saber o que fazer em caso negativo e em caso positivo."

O médico afirma que o diagnóstico rápido do vírus é importante em casos de acidentes ou estupros, mas o uso doméstico pode ser perigoso. "Já vi pessoas se suicidarem por resultados falsos-positivos."

A possibilidade do registro de autoteste para o HIV surgiu em 2015 quando a Anvisa regulou o tema por meio da resolução RDC 52/2015. De acordo com a regra, este tipo de teste deve trazer nas suas instruções de uso a indicação de um canal de comunicação para atendimento dos usuários que funcione 24 horas por dia e o número do Disque Saúde, o 136.


Fonte: Notícias do Dia

Áudio revela Temer dando aval para compra do silêncio de Cunha

O empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F e da JBS, disse à Procuradoria ter recebido anuência do presidente Michel Temer (PMDB) a suborno para que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Lúcio Funaro, um dos operadores da Operação Lava Jato, ficassem em silêncio.

Segundo Joesley, o presidente disse: "Tem que manter isso, viu?". A conversa foi gravada, segundo informação publicada pelo jornal "O Globo" e confirmada pela Folha de S.Paulo.

O Planalto confirma o encontro com Joesley mas nega irregularidades. Diz que Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio" de Cunha e que não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça.

Segundo o jornal, Temer indicou para resolver a questão o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que posteriormente foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley Batista.

Joesley e seu irmão Wesley foram ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin para selar seus acordos de delação premiada, que envolve outros executivos do grupo. Segundo a delação de Joesley, ele relatou a Temer que pagava propina a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro pelo silêncio de ambos.

Cunha, segundo ele, prestou serviços ao grupo por meio de emendas em projetos de lei e influência sobre o FI-FGTS, que investiu mais de R$ 1 bilhão em empresas da J&F. A PF filmou pelo menos uma entrega de recursos para intermediários de Funaro.

A reportagem ainda afirma que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley e que a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF. A delação, diz "O Globo", também menciona o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como contato com o PT. Joesley, diz a reportagem, pagou para Cunha R$ 5 milhões para o ex-presidente da Câmara após a prisão dele, em outubro do ano passado.

Seria a primeira ocasião de uma ação da PF em busca de provas em flagrante dentro da Lava Jato.

Da cadeia, Cunha pediu intervenção de Temer

Condenado pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, Cunha foi criticado pelo juiz por supostamente ter pressionado por uma intervenção de Temer.

No despacho, Moro afirmou que Cunha, já em seu período na cadeia, provavelmente tentou provocar "alguma espécie de intervenção indevida" de Temer em seu favor na Justiça ao encaminhar perguntas a ele na ação penal, em novembro de 2016.

Para o juiz, esse comportamento de Cunha revelava que "nem sequer a prisão preventiva foi suficiente para fazê-lo abandonar o modus operandi, de extorsão, ameaça e chantagem".

O ex-deputado perguntou, em uma série de questionamentos encaminhados ao presidente, qual a relação de Temer com seu amigo José Yunes e se ele havia recebido contribuições de campanha "de forma oficial ou de forma não declarada".

"Para evitar qualquer mal-entendido, não há qualquer registro de que o Exmo. Sr. Presidente da República tenha cedido a essa tentativa de intimidação", escreveu Moro, na ocasião.

Reunião em xeque

Em nota escrita do complexo penal onde está preso, em Curitiba, Cunha voltou a pressionar Temer no mês passado, após entrevista do presidente à TV Bandeirantes.

Na nota, Cunha questionou dois pontos principais: no primeiro, sustenta que o encontro de 2010 -em que delatores da Odebrecht dizem ter negociado propina para o PMDB em reunião de que ele e Temer participaram- foi "agendado diretamente com" o presidente.

No segundo, afirma que a decisão de abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, foi discutida com o então vice dois dias antes de oficializada.

Temer confirma a existência da reunião, realizada em seu escritório político em São Paulo, mas nega que nela tenham sido discutidos valores ou acertos escusos. Também negou, em entrevista à Band, no sábado, ter sido ele o responsável por agendar a reunião.

"[Em 2010], o Eduardo Cunha diz: 'Há uma pessoa que quer colaborar, mas quer pegar na sua mão, quer cumprimentá-lo'. E ajustamos um dia em que eu estava em São Paulo. Eu até confesso que cheguei um pouco atrasado à reunião", disse Temer.

Na nota, Cunha diz que "o presidente se equivocou nos detalhes".

"A referida reunião não foi por mim marcada. O fato é que estava em São Paulo, juntamente com Henrique Alves e almoçamos os três juntos no restaurante Senzala, ao lado do escritório político dele, após outra reunião e fomos convidados a participar dessa reunião já agendada diretamente com ele."

Cunha diz, no entanto, que na reunião "não se tratou de valor nem [se fez] referência a qualquer contrato daquela empresa".

"A conversa girou sobre a possibilidade de possível doação e não corresponde a verdade o depoimento do executivo", escreveu o peemedebista.

Os delatores da Odebrecht sustentam ter recebido, nesse encontro, a chancela de Temer para o pagamento de US$ 40 milhões em propina a integrantes do PMDB.

Temer confirma encontro, mas nega pagamento

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, o presidente Michel Temer confirmou a reunião com o empresário Joesley Batista, mas disse que "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio de ex-deputado Eduardo Cunha". Veja a íntegra:

"NOTA À IMPRENSA

O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.

O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.

O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados."

Aécio pediu R$ 2 milhões a Joesley, dizem executivos da JBS

Executivos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, afirmam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a um dos donos da empresa, Joesley Batista, para pagar sua defesa na Operação Lava Jato. A afirmação, divulgada pelo jornal "O Globo", foi confirmada pela reportagem. Procurado, o senador não quis falar sobre o assunto.

Segundo os executivos da JBS, a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF. A gravação que supostamente compromete o senador Aécio Neves tem 30 minutos e foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR). Deve integrar acordo de delação premiada, que aguarda homologação do ministro do Supremo Edson Fachin

Segundo o jornal "O Globo", Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro. A Polícia Federal filmou a entrega do dinheiro e rastreou a propina por meio de marcadores eletrônicos. O dinheiro teria sido depositado em uma empresa do também senador tucano Zeze Perrella.

A JBS esteve na mira de investigações da Polícia Federal em diferentes frentes desde 2016. Na sexta-feira (12), a PF deflagrou operação sobre supostas irregularidades na concessão de empréstimos do BNDES. O juiz responsável, Ricardo Leite, de Brasília, negou um pedido de prisão contra os donos da empresa.

Em janeiro, uma operação mirou o grupo ao apurar suspeitas de concessão de créditos pela Caixa Econômica.


Fonte: Notícias do Dia

Prefeitura de Florianópolis lança ações para devolver dignidade aos moradores de rua

A história da maioria dos moradores de rua de Florianópolis começa da mesma forma, dos mesmos objetivos às mesmas decepções - a vinda em busca de emprego e qualidade de vida. O emprego que não vem, a moradia que não existe, o banho e a comida que se tornam raros, e logo a vulnerabilidade e a perda da dignidade. A prefeitura estima em 700 o número de pessoas nessa situação. Com o objetivo de mudar esse cenário, foi lançado nesta quarta-feira (17) o programa Floripa Social.

O projeto envolve ações como abordagem social com consultório de rua, reativação do NAF (Núcleo de Apoio à Família) na rodoviária; abertura de 100 vagas em instituições para dependentes químicos; ampliação de 50 vagas em albergues e abrigos; e revitalização e expansão do funcionamento do Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua) para os fins de semana.

O Floripa Social ainda prevê cursos de profissionalização e inserção ao mercado de trabalho das pessoas em situação de rua; limpeza das ruas e conscientização das pessoas em situação de rua; integração das atividades dos voluntários aos serviços oferecidos pela prefeitura e identificação de pessoas com problemas com a lei e mandados de prisão em aberto. O programa conta com a parceria de secretarias municipais, Ministério Público de Santa Catarina, CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e outros órgãos afins.

Em conversa com moradores de rua no Centro POP nesta tarde, a maioria não quis se identificar, mas alguns ressaltaram a falta de oportunidades de trabalho, de incentivo por meio de cursos profissionalizantes e de espaços onde possam ser recebidos sem preconceito para a prática de esportes.

Segundo Josimar Costa de Oliveira, 21 anos, que frequenta o CentroPop, há muito preconceito e poucas formas de ajuda. “A maioria não escolheu estar nas ruas. Veio tentar a vida e acabou se decepcionando com a realidade. Quando entregamos currículos e colocamos o endereço aqui do Centro POP como referência, somos descartados e discriminados”, diz.

Promessa de emprego que não veio

O construtor civil e morador de rua Dilmar Morask, 41 anos, de Itaiópolis, Norte do Estado, conta que veio para a Capital em janeiro por uma promessa de emprego que não se concretizou.

“Tinha um trabalho quase certo, mas não aconteceu. Na decepção de não ter trabalho fui ficando para ver se conseguia algo, só que a cada dia que passa você fica mais sujo e as oportunidades de trabalho se afastam cada vez mais da gente. Nas ruas vejo que há entidades que distribuem alimentos e dão assistência aos moradores de segunda à sexta-feira, mas nos fins de semana e feriados ficamos à mercê”, diz.

Morask conta que faz artesanato com latinha e que tem a esperança de mudar sua realidade. “Estou fechando com um futuro cliente para fazer uma obra na casa dele, que pode durar três meses. Ele me propôs trabalho e moradia no local durante esse período”, conta, com a carteira de trabalho em mãos.

Levantamento dos moradores de rua

Conforme o prefeito Gean Loureiro (PMDB), a ideia é levantar quem são esses moradores de rua, conhecer a história deles, a causa de estarem nessa situação e encaminhá-los da melhor forma, seja para trabalho e atividades sociais ou para o município de origem, caso seja a vontade deles.

“Numa ronda pela cidade conversei com um jovem que junto com o irmão tinha vontade de voltar para casa, junto à família. Atendendo ao desejo, encaminhamos os dois de volta a Sorocaba (SP). A ideia não é se livrar dessas pessoas, e sim tirá-las das ruas e encaminhá-las da melhor forma possível. A política pública pode e deve modificar a realidade dessas pessoas”, destaca.

O promotor de Justiça Daniel Paladino define o momento como histórico e fundamental. “Acompanho a causa há cinco anos. Esta é uma ação forte e inovadora que atende aos anseios da sociedade. Ela traz dignidade e resgate que a pessoa humana precisa em nossa sociedade. Além do Ministério Público e da prefeitura, temos também o comprometimentos de 12 entidades que querem auxiliar na causa”, afirma.


Fonte: Notícias do Dia

Prefeitura lança novo sistema eletrônico de nota fiscal, em Florianópolis

Os contribuintes do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de Florianópolis contarão com uma novidade na hora de emitir a Nota Fiscal Eletrônica pela internet. A partir desta quarta-feira (17), será possível realizar o procedimento sem a necessidade de fazer download do programa. Com o decreto, que será assinado pela prefeitura no início da tarde no CRC-SC (Conselho Regional de Contabilidade), a administração pública busca ampliar o controle dos tributos pagos e dispensar o uso de papel.

Segundo o secretário da Fazenda, Constâncio Maciel, o novo sistema permite que todos os dados fiquem disponíveis eletronicamente na internet. “Todos os meses o contribuinte precisa preencher as notas fiscais, agora será possível gerar milhares de notas com apenas um comando”, disse. A novidade tem o apoio de entidades dos contabilistas e da ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia).

Atualmente, cerca de dois terços dos contribuintes da Capital continuam emitindo nota fiscal em papel. Segundo o secretário, a medida também favorece a capacidade de fiscalização do poder público municipal sobre os tributos devidos e assim incrementar a arrecadação.

Para emitir a nota fiscal é preciso acessar o site da prefeitura.


Fonte: Notícias do Dia

Regularização da rede elétrica de 30 mil imóveis será concluída em 18 meses, na Capital

A energia elétrica e o fornecimento de água potável passará a ser regular em aproximadamente 30 mil imóveis clandestinos localizados em Florianópolis, como prevê o decreto assinado pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) na segunda-feira (15). Desde 2004, a ligação dos serviços ocorria apenas em imóveis legalizados, mas sem a fiscalização adequada. A partir do decreto 17.603/2017, no entanto, moradores de locais vulneráveis terão acesso aos serviços e, segundo a legislação, passarão a contribuir com a arrecadação da prefeitura.

De acordo com o chefe da agência regional de Florianópolis da Celesc, Luis Carlos Facco, a maior concentração de imóveis com sistema de energia clandestina, conhecidos como “gatos”, está no Norte da Ilha. O mapeamento feito pela companhia destaca ainda os bairros Rio Vermelho, Ingleses, Ratones, Tapera, Saco dos Limões, Costeira e Campeche.

“Em algumas áreas em que haverá a regularização o nosso sistema já está pronto para operar, em outras teremos que fazer melhorias para atender os clientes de forma adequada”, explica Facco. Em certos casos, a rede é precária e será preciso fazer novos projetos.

A Celesc terá o prazo de 30 dias para desenvolver o projeto e 45 dias para começar a obra. “A expectativa é regularizarmos todos esses consumidores em 18 meses”, garante.

A estimativa da companhia é que entre 20 mil e 30 mil imóveis na Capital tenham ligações irregulares. “Por causa de uma decisão judicial de 2001, que coibia a Celesc de realizar a ligação elétrica sem o alvará do município, muitas pessoas passaram a ter dificuldade em consegui-lo”, afirma Facco.

Segundo ele, a grande maioria das casas opera de forma precária, trazendo riscos à segurança dos moradores, acrescentando cargas irregulares ao sistema da Celesc. “São poucas as que não têm luz. Mesmo quando cortamos, eles [moradores] retomam a energia em um ou dois dias”, conta. Só este ano, a Celesc já desligou mais de 500 unidades irregulares na Capital.

Regularização na Celesc

Os interessados na regularização terão que procurar o Pró-Cidadão e preencher um cadastro. Para ser contemplado pelo decreto, o morador precisa se enquadrar em uma série de requisitos: moradia localizada em um zoneamento permitido pelo Plano Diretor, é comprovação da legitimidade de posse do imóvel, consolidação da edificação realizada antes de dezembro de 2016, em via pública regulamentada pelo município, e regularização do cadastro do IPTU do imóvel – ao menos o de 2016. Só depois da avaliação de fiscais da SMDU (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e com autorização da prefeitura, é que será possível procurar a Celesc. Unidades multifamiliares (com mais de três unidades consumidoras) não serão atendidas pelo decreto.


Fonte: Portal No Varejo

Os fatores que fazem os consumidores entrarem em uma loja física

O que pode parecer um grande diferencial em épocas de conectividade e novas tecnologias para todos os lados? Fator humano, claro.

A possibilidade de conversar com vendedores traz, sim, muitos consumidores às lojas, conforme mostra o estudo “Comprando com emoção”, realizado pela britânica Retail Week Reports, em parceria com a agência Mood Media.

De acordo com os analistas, os consumidores estão buscando experiências que se estendam para além das telas. Como prova dessa afirmação, eles apontam a queda nas vendas de ebooks e o aumento nas vendas de registros à moda antiga.

Conversa boa

Para Valentina Candeloro, diretora internacional de marketing da Mood Media, o papel do vendedor hoje em dia mudou. Ele é mais um organizador, consultor e facilitador, já que o conhecimento sobre o produto o consumidor já possui ou facilmente busca com o smartphone.

Por isso, é importante que os vendedores mostrem para o cliente que não são robôs. Eles precisam interagir com o cliente, sair do básico e não apenas saber o que há em estoque para oferecer ao consumidor.

A importância de um bom atendimento é apontada por varejistas de todos os setores, inclusive alimentos e bebidas. Assim, os varejistas precisam fazer o que for preciso para empoderarem sua equipe de atendimento, criando um ambiente no qual eles possam oferecer um serviço ao consumidor que supere expectativas.

Promoções

Outro atrativo importante que atrai os consumidores para as lojas físicas são as promoções e os descontos. Até porque eles são a principal razão apontada pelos consumidores para a última compra que eles fizeram por impulso.

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