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Clipping - 14/06/2017

CDL

Reportagem Ric Notícias
Pauta: Queda na inadimplência
Clique aqui para assistir na íntegra.


Portal FloripAmanhã




Geral

Fonte: Notícias do Dia

Em greve após impasse, Cooperbarco recebe parecer positivo da prefeitura de Florianópolis

Cooperativa que realiza o transporte da Lagoa da Conceição até a Costa da Lagoa aguarda aprovação final do secretário de Transporte e Mobilidade Urbana para normalizar serviço

Em greve parcial desde segunda-feira (12), pela falta de repasse da Prefeitura de Florianópolis, a Cooperbarco, cooperativa que faz o transporte marítimo na Lagoa da Conceição até a Costa da Lagoa, recebeu um parecer positivo da Secretaria da Fazenda da Capital. Com o aval a respeito de algumas notas contestadas pelo município, a Cooperbarco aguarda o parecer final do secretário de Transporte e Mobilidade Urbana, Marcelo Roberto da Silva, para voltar a operar com todos os 31 horários dos barcos.

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (13) com representantes da Cooperbarco, Associação de Moradores da Costa da Lagoa e do setor de transparência da Secretaria da Fazenda, a cooperativa prestou esclarecimentos a respeito das notas questionadas, que somavam cerca de R$ 2.000. De acordo com o presidente da associação de moradores e membro da cooperativa, Volnei Valdir de Andrade, foi comprovado que as notas eram referentes a uma confraternização de fim de ano e não foram pagas com subsídios da prefeitura.

Ainda conforme Andrade, o secretário de Transporte informou à Cooperbarco que precisava aguardar a regularização, por parte da Fazenda, para que assinasse a retomada do subsídio - até a publicação desta matéria, a cooperativa ainda não havia conseguido entrar em contato com Silva. A ideia, segundo o presidente da Cooperbarco, Rubens Onofre Laureano, é contatá-lo no início da manhã para tentar reestabelecer o quadro de horários, que vem sendo operado com apenas 16 viagens por dia.

O último repasse da prefeitura, de cerca de R$ 35 mil, foi feito em novembro, conforme Laureano. Com o fim da greve e a regularização da situação, a cooperativa deve receber um novo repasse ainda nesta terça. Já os pagamentos atrasados devem ser parcelados.

A greve foi anunciada após a Prefeitura questionar algumas notas enviadas pela Cooperbarco em sua prestação de contas anual, uma exigência para que o repasse continuasse a ser liberado. Conforme a prefeitura, algumas das notas não condiziam com o subsídio que era pago pelo governo municipal para os gastos com o serviço, como a compra de carnes, por exemplo.


Fonte: Notícias do Dia

Com previsão de fluxo intenso nas rodovias, PRF inicia operação Corpus Christi na quarta

Em 2016, durante o feriadão, foram registrados 178 acidentes e 13 mortes nas rodovias federais de Santa Catarina

Para dar conta do aumento de fluxo de veículos nas rodovias federais de Santa Catarina, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) inicia nesta quarta-feira (14) a Operação Corpus Christi 2017. Até o final de domingo (18), policiais rodoviários federais irão intensificar a fiscalização, com o intuito de prevenir condutas que aumentam o risco de acidentes graves, como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, consumo de álcool e falta de equipamentos de segurança.

Agentes do GME (Grupo de Motociclismo Estadual) serão enviados à região de Lages, enquanto policiais do NOE (Núcleo de Operações Especiais) irão atuar na região de Joinville. Já policiais que estão em áreas administrativas serão deslocados para a região de Itajaí.

Em 2016, durante o feriado de Corpus Christi, a PRF registrou 178 acidentes nas rodovias federais do Estado. O número representou uma redução em relação a 2015 (253 acidentes) e 2014 (214 acidentes). O número de mortos em acidentes, no entanto, aumentou: houve 13 vítimas fatais em 2016, oito em 2015 e 10 em 2014.

Recomendações

A PRF recomenda cautela e paciência aos motoristas, principalmente na saída do feriadão, na quarta-feira, entre 14h e 22h, e quinta-feira entre 6h e 12h. O retorno, no domingo, entre 16h e 22h, também é um período de atenção extra.

O trecho mais preocupante é a BR-282 na região de Lages, devido à Festa do Pinhão, evento que atrai milhares de pessoas à Serra catarinense. O km 253 da rodovia, em São José do Cerrito, continua interditado por causa das chuvas da semana passada. Desta forma, os motoristas vindos do Oeste do Estado em direção à festa devem utilizar a BR-470 passando por Curitibanos, e seguir pela BR-116 até chegar a Lages.

Para melhorar a fluidez do trânsito durante esse fim de ano, a PRF restringirá o tráfego de alguns veículos de carga em rodovias de pista simples. Caminhões bitrens, cegonhas e veículos com dimensões excedentes poderão transitar apenas na quinta-feira (15), das 6h às 12h, e no domingo, das 16h às 24h.


Fonte: Notícias do Dia

Reforma trabalhista avança mais uma etapa no Senado

A proposta, que já foi aprovada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) antes de ser colocada em votação no plenário da Casa

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após adiamento do calendário na última semana, o governo conseguiu nesta terça-feira (13) cumprir mais uma etapa da tramitação da reforma trabalhista, uma das prioridades do governo Michel Temer.

O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi lido na CAS (Comissão de Assuntos Sociais), em reunião que durou mais de oito horas. O governo queria que a leitura fosse realizada na última semana, mas, após pressão da oposição, adiou a leitura para esta terça-feira.

A sessão foi extensa devido à leitura de votos em separado por quatro senadores da oposição, que são contrários à proposta do governo: Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA).

O acordo firmado pelo governo com a oposição na semana passada prevê que a votação no colegiado ocorra na próxima terça (20).

A proposta, que já foi aprovada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) antes de ser colocada em votação no plenário da Casa. O governo espera que a última votação ocorra ainda em junho, de forma que a reforma trabalhista possa ser aprovada ainda no primeiro semestre.

Para que o texto não retorne à Câmara, onde já foi aprovado, o Senado precisa aprovar a matéria sem alterações.

Seguindo um acordo feito pela base aliada junto ao governo Temer, Ferraço não mudou os pontos aprovados pela Câmara e sugeriu que alguns pontos sejam vetados no texto e corrigidos por meio de medida provisória.

O relator apontou a necessidade de serem revistos seis pontos do texto aprovado pela Câmara: a possibilidade de gestantes e lactantes trabalharem em locais insalubres, a possibilidade de acordo individual para a jornada 12h X 36h, a criação do trabalho intermitente, a possibilidade de negociação do intervalo para almoço, a nomeação de um representante dos trabalhadores dentro das empresas, a revogação dos 15 minutos de descanso antes de a mulher fazer hora extra.

A reforma, amplamente apoiada pelas entidades empresariais, traz, entre as mudanças, a prevalência, em alguns casos, de acordos entre patrões e empregados sobre a lei, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, obstáculos ao ajuizamento de ações trabalhistas, limites a decisões do Tribunal Superior do Trabalho, possibilidade de parcelamento de férias em três períodos e flexibilização de contratos de trabalho.

Organização Internacional do Trabalho

No início da reunião, senadores da oposição afirmaram que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) não deu parecer em relação à proposta do governo Michel Temer. Parlamentares da base têm comemorado que o Brasil não integrou a lista dos 24 países chamados pela OIT a dar explicações sobre suas normas trabalhistas.

O fato de o Brasil não integrar a lista, segundo informou a OIT, não significa que houve um posicionamento em relação à proposta de reforma trabalhista.

"Gostaria que o senador Ricardo Ferraço se abstivesse de dizer que a OIT aprova essa reforma e que essa nota constasse do processo. Queremos dizer, em alto e bom som, que a OIT não se manifestou sobre essa reclamação, ainda se manifestará, mas que as suas resoluções são bem claras em dizer que nenhuma mudança possa estabelecer a derrogação geral do direito do trabalho através da negociação coletiva", afirmou a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR).

Ferraço respondeu que reafirma seu posicionamento e leu comunicado que informa a ausência do Brasil na lista dos 24 países.

Documento da OIT enviado ao líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), informa que a organização pediu ao governo informações sobre qualquer evolução em relação à negociação coletiva.

"A exclusão do Brasil da lista dos 24 casos [analisados] não deve ser interpretada, de maneira alguma, como uma opinião sobre o referido projeto", esclarece o documento.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Por apenas um voto, Câmara da Capital não aprova revisão de empréstimo com Badesc

Por apenas um voto a Câmara de Florianópolis não aprovou na sessão desta terça o pedido de apreciação em regime de urgência urgentíssima do projeto que revê a contratação do Badesc Cidades.

O empréstimo junto ao banco de fomento catarinense foi aprovado ano passado pelo Legislativo da Capital para obras de pavimentação nas ruas. A intenção da prefeitura agora é ampliar o leque de aplicações do dinheiro, com obras de infraestrutura.

Precisava de 16 votos, mas a base garantiu apenas 15, com seis votos contrários. Agora terá de passar por todas as comissões.

Para entender

A mudança do caráter do empréstimo tem por objetivo assegurar mais dinheiro para comprovar a contrapartida de outro empréstimo, o do BID, de US$ 145 milhões. A coluna tem alertado que o Executivo está fazendo um verdadeiro malabarismo contábil para chegar aos US$ 145 milhões de contrapartida exigidos pelo Banco Interamericano. Na economia doméstica, quem faz empréstimo para pagar outro, sabe onde as contas vão parar.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Temer pretende autorizar recursos federais para municípios de SC atingidos pelas enchentes

Presidente Michel Temer anunciou ao Fórum Parlamentar Catarinense a assinatura nesta quarta de medida provisória que autoriza recursos federais para a reconstrução dos municípios atingidos pelas enchentes. E prometeu dar uma solução para o crônico problema burocrático que prejudica a indústria pesqueira de Santa Catarina, por atuação abusiva do Ministério do Meio Ambiente.

Marinha

Presidente Michel Temer determinou aos ministros Eliseu Padilha e Diogo Oliveira para que apresentem, dentro de 30 dias, proposta concreta para resolver o problema dos terrenos de marinha e a cobrança de taxas pelo SPU. Durante audiência a Dario Berger, Esperidião Amin, João Kleinubing e João Amin, foi inteirado da situação dramática de milhares de catarinenses que vivem na orla. O problema atinge 240 municípios. O instituto é considerado anacrônico, que só traz insegurança jurídica e prejuízos a milhares de famílias.


Fonte: Diário Catarinense

Primeira viagem internacional do prefeito de Florianópolis causa polêmica

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB), esteve na Espanha nesta terça-feira para defender o financiamento de cerca de R$ 500 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras de infraestrutura e mobilidade urbana — com os mesmos R$ 500 milhões em contrapartida pelo município. Mesmo sem ter a garantia de que o contrato será firmado com o BID, a prefeitura em janeiro contratou por quase R$ 3,5 milhões uma empresa de consultoria responsável por estudos técnicos necessários à obtenção do empréstimo. As análises ainda não foram concluídas, mas na gestão há a expectativa de que até o final deste ano o acordo seja assinado.

A finalização da negociação depende de autorizações que terão de ser concedidas em Washington (EUA) e Brasília. Outro financiamento feito pelo município com o BID, o da Educação. Neste, as tratativas começaram em 2010 e o contrato só foi assinado em 2014, mas até hoje as obras em creches e escolas não decolaram.

O diretor da Secretaria de Infraestrutura, Thiago Schmitt, explica que os casos são diferentes. No contrato de obras para a educação foi necessário garantir a manutenção. Ele afirma que o contrato de R$ 3,4 milhões com a Assessoria Para Projetos Especiais (APPE), empresa localizada no centro da Capital, ainda está em "fase de preparação do programa". Alega que são necessários estudos técnicos, econômicos e ambientais. Questionado sobre a aplicação dos recursos — em meio à propagada crise financeira — diante da dúvida se o financiamento será contratado, Schmitt disse que se aprovados, os R$ 3,4 milhões serão descontados da contrapartida a ser paga pela prefeitura.

— É tudo um grande programa. Acredito que o Gean foi lá para conversar com alguns gerentes do banco. Como é um grande investimento, o BID também tem interesse, até porque vive de empréstimos. Seria bom para os dois, tanto para a prefeitura como para o banco — explica Schmitt, para dizer que o programa não é só de obras, mas também de "fortalecimento institucional".

Viagem do prefeito gera especulações

Na segunda-feira, o vereador Afrânio Boppré (PSOL) protocolou um pedido de informações ao Executivo sobre os custos e o roteiro da viagem do prefeito Gean Loureiro (PMDB) à Europa. O documento foi lido na sessão plenária de terça-feira e deve ser debatido e votado pelos parlamentares na próxima semana. A prefeitura classificou o requerimento como desnecessário. Garantiu que o prefeito pretende falar com os vereadores na segunda-feira sobre os avanços para Florianópolis com o encontro.

Na sexta-feira passada, às 8h29min, o prefeito Gean Loureiro publicou em uma rede social que estava em Santander, na Espanha, em "fase final de conquista do maior investimento em infraestrutura da história de Florianópolis". Garantiu que a viagem não seria bancada pela prefeitura e que as demais despesas seriam pagas do próprio bolso.

Depois de especulações sobre o roteiro da viagem, a qual Gean fez acompanhado da esposa, Cíntia de Queiroz Loureiro, ontem o chefe de gabinete, Bruno Oliveira, garantiu que seu único compromisso na Espanha era a participação no Fórum Internacional de Prefeitos. O encontro, no entanto, começou no dia 12 de junho e termina hoje.

Após a reportagem confrontar o gabinete com as datas, a assessoria da prefeitura disse que acreditava que o prefeito desembarcara na Espanha no dia 9 ao entardecer, quando Gean enviou mensagem destacando o tempo de conexões dos voos, 17 horas, e mais 5 horas de trem até Santander. O prefeito afirma que no domingo, dia 10, já teve encontro com a consultora da divisão de desenvolvimento do BID, Carolina Barco. No mesmo dia teria ocorrido o "encontro dos participantes com a recepção da prefeita de Santander e do ministro do Fomento da Espanha¿. A nota oficial, o prefeito também fala de painéis no evento e de uma programação em Bilbao para o BID mostrar ¿a transformação nos últimos 30 anos com financiamentos do banco".


Fonte: Diário Catarinense

O novo consumidor

A importância do engajamento na relação entre a marca e o cliente


A facilidade com que notamos a mudança dos hábitos de consumo não é algo recente. Mas para entendê-la profundamente precisamos ir um pouco além. O marketing não pode mais ser utilizado apenas para vender um produto.

O desafio é engajar um consumidor que está descobrindo outras formas de consumo. A relação com o trabalho, a abundância de informações e o cliente como coautor de produtos e serviços transformaram a interação entre consumidores e empresas. Esta linha vem ficando cada vez mais tênue e, aquele que antes era apenas um espectador, passa a ser produtor em potencial.

O público não se engaja mais com uma bolsa com a marca estampada. Ele quer saber a história que existe por trás dela mesmo que a etiqueta não apareça. O cliente tem se movido de forma mais rápida, exigindo posicionamentos e informações que antes não eram demandados das marcas. Essa reconfiguração orgânica da economia provoca nas empresas a revisão de seu propósito e a necessidade de alinhar seu discurso com a nova demanda - que não necessariamente tem relação com o produto que oferece nas prateleiras.

Um exemplo são as campanhas que usam diversidade como face de comunicação com os clientes. As marcas precisam revisitar a sua essência para se aproximar do seu (novo) consumidor.

Os códigos culturais atuais considerados dominantes são pautados para além da manifestação. Estão relacionados à ação: e só o discurso já não basta. Ainda que o mercado esteja sofrendo a influência de conceitos como o lowsumerism, onde a sensação de bem-estar está mais conectada com experiências do que com bens, as organizações podem (e devem) contar histórias a partir de uma nova perspectiva. São fundamentais estratégias que ajudam a contar histórias que conectam emocionalmente seu público à marca, onde o cliente se torna protagonista de campanhas - seja ele consumidor ou não do produto. Estar dentro de uma história (e não só assisti-la) é o que faz o público se reconhecer.

Responsabilidade

Pelo alcance e abrangência, o marketing deve cumprir um papel educativo, alimentar o imaginário coletivo e sugerir práticas. Comunicar exige responsabilidade e isso não deve ser encarado como um limitador, mas como uma nova extensão da marca.

O consumidor valoriza organizações que se alinham a causas que ele considera importantes. Para engajar o público é preciso atingir o real. Se antes o duelo era entre campanhas que inspiravam consumidores a comprar e anúncios que vendiam baseados em fatos, hoje ele passa a ser entre a técnica que vende sem estratégia e aquela mais assertiva. Entender os consumidores significa muito mais do que saber como e quando falar com eles.

É preciso saber quando não falar, quando a marca deve ser usada apenas como pano de fundo para uma história maior. Oferecer a oportunidade do consumidor se conectar às histórias que fazem parte de sua realidade é oferecer a chance de ir além da publicidade tradicional.

- Essa nova forma de oferecer produtos e serviços pede que tenhamos um olhar mais humanizado. O engajamento é, mais do que nunca, a chave do negócio. O consumidor quer ouvir boas histórias, as marcas têm histórias para contar, agora só precisamos unir as duas pontas por meio de boas estratégias - comenta Deca Soares, Gerente de Produto do Estúdio de Projetos Especiais e Brands da RBS SC.

Cases de sucesso onde empresas ousaram ficar nos bastidores enquanto seus clientes, produtos e serviços tomavam frente não faltam, mas ainda há mais o que se explorar nessa busca de um engajamento maior. O desafio é encontrar novas formas de se conectar com esse público.


Fonte: SPC Brasil

Vendas no Dia dos Namorados caem -9,61%, a quarta retração seguida, apontam SPC Brasil e CNDL

Movimento do comércio para a data vem desacelerando desde 2011, mas resultado de 2017 mostra uma queda menos intensa do que em 2016

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que as vendas parceladas no Dia dos Namorados deste ano caíram -9,61% na comparação com o mesmo período do ano passado. Desde 2011 o ritmo do comércio para a data vem desacelerando, sendo que nos últimos quatro anos as vendas registram resultado negativo. Em ano anteriores, as variações foram de -15,23% (2016), -7,82% (2015), -8,63% (2014), +7,72% (2013), +9,08% (2012), +10,80% (2011) e +7,23% (2010).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado demonstra que a aguardada recuperação das vendas no varejo deverá ser, novamente, adiada. “Embora os juros estejam diminuindo e a inflação em patamar abaixo da meta, o comércio só deverá sentir os efeitos positivos do fim da recessão quando a recuperação econômica se refletir em aumento da renda e da empregabilidade, fato que ainda não aconteceu”, pondera a economista.

Queda em 2017 é menos intensa e sugere proximidade do fim do aprofundamento da recessão

Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil e da CNDL, ainda que o resultado seja negativo e venha de uma sequência de quatro anos seguidos de retração, a queda para a data em 2017 foi menor intensa do que no ano passado, o que pode indicar um rumo menos pessimista para o varejo nas próximas datas comemorativas.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o comprometimento da renda e a menor oferta de crédito forçou o brasileiro a comprar presentes à vista. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista”, explica. Uma pesquisa do SPC Brasil e da CNDL já apontava que o pagamento em dinheiro seria utilizado por 69% dos compradores, com ticket médio de R$ 124,00. Roupas (30%), perfumes e cosméticos (18%), calçados (11%), acessórios como cinto, óculos e bolsas (9%), flores (7%), chocolates (5%), jantares (4%) e smartphones (3%) lideraram a lista de presentes mais procurados.

Metodologia

O cálculo de vendas a prazo é baseado no volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) entre os dias 5 e 11 de junho deste ano.


Fonte: Exame

Governo vai renegociar R$ 50 bilhões de dívidas com BNDES

Além de proporcionar alívio de caixa aos governadores, a medida é também um gesto político no momento em que Temer busca manter a base aliada unida

Brasília – Em um aceno aos Estados, o governo do presidente Michel Temer prepara uma renegociação de R$ 50,46 bilhões em dívidas dos governos estaduais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em duas etapas, uma delas ainda este ano.

A medida é importante para dar um alívio de caixa aos governadores, que enfrentam dificuldades financeiras, mas também é um gesto político no momento em que Temer busca manter a base aliada unida para retomar as votações de reformas e para barrar eventual denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente com base nas delações da JBS.

A primeira fase do refinanciamento, a ser executada em 2017, prevê a repactuação de R$ 20 bilhões em dívidas de Estados com o BNDES que têm garantia da União. A informação, antecipada pelo Estadão/Broadcast, foi confirmada há pouco pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

A segunda fase inclui a renegociação de R$ 30 bilhões de dividas sem garantia da União, incluindo a linha BNDES Copa, que financiou sobretudo a construção de estádios para o Mundial de futebol. Essa etapa só será efetivado a partir de janeiro de 2018.

O anúncio foi feito hoje à noite durante jantar de Temer com 16 governadores, quatro vice-governadores e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, no Palácio do Alvorada.

“Vamos pedir ao novo comando do BNDES que isso seja resolvido logo para que os estados possam gozar desse recurso. O presidente (do banco) disse que nos próximos dias vai nos passar um calendário mais objetivo”, disse Perillo.

O Senado Federal ainda precisa editar uma resolução para abrir uma exceção nas normas da Casa sobre limites fiscais para renegociação de dívidas, condição necessária para repactuar as dívidas dos Estados.

As condições são as que foram firmadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no início do ano: alongamento do prazo em 20 anos e carência de quatro anos.

No jantar, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), se comprometeu a aprovar a resolução na próxima terça-feira (20). O Tesouro Nacional estima um alívio de R$ 6 bilhões aos Estados em três anos se todos os contratos forem renegociados.

“A reunião foi importante porque se estabeleceu um novo cronograma (para a renegociação da dívida com o BNDES) e esperamos que agora seja cumprido pelo governo”, disse ao Estadão/Broadcast o governador do Piauí, Wellington Dias. O Estado estima um alívio de R$ 180 milhões com a medida, que seriam usados em investimentos.

“Todos saímos satisfeitos com a forma como as coisas se deram, objetivas. Pedimos prazos curtos e soluções rápidas”, disse Perillo. Segundo o governador de Goiás, não houve por parte dos Estados pedido por mudanças nas condições de pagamento negociadas no ano passado, apenas por celeridade no processo.

Além de conceder o alívio no pagamento da dívida, o BNDES quer inserir nos aditivos alguma garantia de que os Estados vão aprimorar a gestão dos gastos públicos. A viabilidade da medida ainda está sendo estudada pelo banco e seria uma maneira de assegurar que o Estado, independentemente do governador que estiver no exercício do mandato, terá comportamento compatível com o compromisso de pagamento da dívida e responsabilidade com a gestão fiscal.

Segundo Dias, haverá um “esforço concentrado” por parte do governo para que os novos contratos da primeira fase, com as condições renegociadas, sejam assinados até julho deste ano.

Novos pedidos

Durante o jantar, governadores também retomaram os pedidos de celeridade na análise, pelo Tesouro Nacional, dos pedidos de aval a novos empréstimos pelos Estados. Segundo Dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se comprometeu a agilizar a liberação de R$ 7 bilhões em garantias.

O Piauí tem um pedido de R$ 315 milhões para a infraestrutura. O ministro ressaltou durante o evento, no entanto, que todas as decisões serão tomadas com base na classificação de crédito do Estado.

Também participaram do jantar o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o vice-presidente do Banco do Brasil, Gustavo do Vale. A eles foi direcionado o pedido para a adoção de medidas no sentido de cumprir a nova legislação que autoriza o saque de até 20% do valor de depósitos judiciais nas ações em que o Estado é parte para o pagamento de precatórios, outra inciativa que traria alívio ao caixa dos governos estaduais.

O governo também discutiu a retomada do projeto que permite ao setor público vender créditos de dívidas parceladas por contribuintes, a chamada “securitização”.

A promessa, segundo Perillo, é que a medida seja votada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na próxima terça e depois levada a plenário. A medida ainda precisa ser apreciada pela Câmara dos Deputados.

Cálculos preliminares da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) encaminhados no ano passado para a assessoria técnica do Senado Federal indicam que os Estados têm um potencial de venda de R$ 60,5 bilhões de dívidas que foram parceladas.

Considerando um desconto estimado de 50%, a arrecadação dos governos estaduais poderia atingir R$ 30,2 bilhões.


Fonte: Folha de S.Paulo

FGTS e feriado animam o varejo, mas o fôlego do consumo é curto

Saque do FGTS inativo

Puxado pelas vendas de alimentos e vestuário, o varejo surpreendeu ao registrar alta significativa em abril.

Mas o avanço foi muito favorecido por condições transitórias, como a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o feriado de Páscoa, sinais de que o fôlego do consumidor ainda é curto e muito dependente de outro fator: o emprego.

Em abril, a alta do comércio varejista foi de 1% sobre março - a primeira após dois meses seguidos de queda.

Sobre igual período de 2016, a alta foi de 2%, interrompendo 24 meses de taxas negativas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Um dos pontos que chamaram a atenção é que a alta em abril não foi disseminada por todos os setores do comércio.

A surpresa positiva foi puxada pelo setor de supermercados que, segundo o Itaú Unibanco, respondeu por quase metade (0,4 ponto percentual) da expansão registrada em abril sobre março.

Dos oito segmentos do comércio analisados pelo IBGE, metade registrou queda. Mesmo com a alta observada em abril, o nível de vendas do varejo está quase 10% abaixo do seu pico histórico, atingido em novembro de 2014.

Para Alejandro Padrón, economista da 4E Consultoria, o resultado positivo pode facilmente ser revertido: "Não há motivo forte o suficiente para supor que as variações vão continuar nesse ritmo".

Na comparação anual, lembra Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados, a Páscoa explicou muito da variação positiva, a maior em dois anos.

Como em 2016 o feriado caiu em março, a comparação é feita com um abril mais fraco, que não conta com os efeitos das compras de chocolates, pescados e outros produtos vendidos na data.

"O primeiro semestre ainda tende a ser muito ruim para o varejo", afirma Zara.

Jankiel Santos, economista do Banco Haitong, diz que os bens ligados à renda -como, por exemplo, as vendas em supermercados- tem mostrado uma recuperação mais acidentada do que os bens que respondem melhor ao crédito, como automóveis.

O setor, afirma Santos, atingiu o fundo do poço, mas vai sair dele andando "centímetro por centímetro, e não metro por metro".

Namorados

Prova das incertezas que envolvem o setor são os números díspares já divulgados sobre o Dia dos Namorados.

Segundo a SPC Brasil, as vendas parceladas caíram 9,61% entre os dias 5 e 11 de junho, a quarta retração seguida. Os dados da Fecomercio mostram que as vendas no período que antecede a data subiram 4,5% neste ano.

Uma possível explicação para a discrepância seria justamente a pouca disposição do consumidor ainda endividado para comprar a prazo. A pesquisa da SPC é feita tendo como base apenas vendas parceladas.

Já o FGTS, a inflação menor e a queda nos juros puxam, ainda que transitoriamente, as vendas à vista.

Diante dos dados mais fortes do varejo em abril, o Bradesco melhorou a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre, de uma retração de 0,4% para uma queda menor, de 0,3%.

Mas a equipe econômica do banco reforça que os ajustes do mercado de trabalho seguem como importante vetor a limitar uma retomada mais forte da demanda.

O Itaú vê alguma recuperação do varejo nos próximos meses e ressalta que o avanço no segundo semestre também depende da estabilização do emprego.

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