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Clipping - 05/09/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Jornal Vizinho Solidário - Edição de Setembro


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Confira o que abre e o que fecha durante o feriado de 7 de Setembro em Florianópolis

Funcionamento dos serviços será diferenciado nesta quinta-feira, data em que é comemorada a Independência do Brasil

Mais um feriado prolongado já surge no horizonte da semana e, junto com ele, mudanças no expediente dos serviços. As principais alterações ocorrem na quinta-feira (7), data em que se comemora a independência do Brasil e a separação política de Portugal. Em Florianópolis, muitos serviços básicos estarão fechados, não haverá coleta de lixo e os postos de saúde estão fechados. Os serviços essenciais de saúde (Unidades de Pronto-Atendimento Sul e Norte, Samu) permanecem em funcionamento normal.

O sistema de transporte público opera com quadro de horários de domingo e as lojas do Centro da cidade fecham as portas. Alguns serviços de atendimento à população como Casan e Celesc seguem operações em esquema de plantão.

A Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) informou que no feriado não haverá coleta convencional e seletiva. Sexta, sábado e domingo, no entanto, as escalas voltam ao funcionamento normal.

As redes de supermercado funcionam normalmente. Os clientes precisam ficar atentos, contudo, já que nem todas as lojas estarão à disposição. A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e a Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), por outro lado, deverão fechar os respectivos atendimentos físicos e disponibilizar apenas os plantões. A normalidade será retomada somente na segunda-feira (11).

As unidades da rede de educação do município e do Estado têm autonomia para definir a partir dos respectivos calendários escolares.

O transporte coletivo deverá ser, como de praxe, indicado pelos horários de domingo. Em contato com o Consórcio Fênix, responsável pelos coletivos, não havia a confirmação dessa alteração uma vez que até a publicação da matéria, a empresa não havia obtido o aval da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana.

No âmbito rodoviário, a PRF (Polícia Rodoviária Federa) confirmou um trabalho especial ao longo do final da semana com início já nesta quarta-feira (6), até o próximo domingo (10). Agentes devem divulgar essas ações na manhã desta terça (5).

Serviços

Bancos

Agências fecham na quinta e reabrem normalmente na sexta-feira.

Celesc e Casan

A Casan estará atendendo por meio do plantão de atendimento 24h. As agências serão fechadas e voltam a reabrir na segunda-feira.

A Celesc, da mesma forma, acesso apenas via telefone. Atendimento presencial será retomado apenas na próxima segunda.

Coleta de lixo

Não haverá coleta seletiva e convencional. Sexta-feira, no entanto, as operações retomam a programação.

Comércio

De acordo com o Sindilojas, o varejo de rua fecha na quinta-feira e reabre na sexta, em horário normal.

Educação

Conforme repassado pela secretaria do município, cada escola tem a autonomia de fazer o feriadão, ou não. Algumas escolas adotam a presença no desfile cívico como dia letivo. As instituições farão suas respectivas "regras". A opção também se estende a rede estadual.

Mercado público

Peixarias estarão abertas das 7h às 13h e a praça de alimentação à disposição das 11h às 17h, na quinta-feira. A partir de sexta, as atividades seguem a rotina.

Saúde

Os Centros de Saúde fecham de quinta até domingo. As Unidades de Pronto-Atendimento, o Samu e os plantões Vigilância em Saúde funcionam normalmente.

Shoppings

O Beiramar terá a praça de alimentação das 11h às 22h e as lojas das 14h às 20h.
Floripa abre a praça de alimentação das 11h às 21h. As lojas das 14h às 20h.
No Iguatemi a praça de alimentação funcionará das 11h às 21h. Já as lojas vão operar das 14h às 20h.
No Continente, em São José, as lojas funcionam das 12h às 20h; a praça de alimentação das 11h às 22h.
O shopping Itaguaçu, até o fechamento da matéria, não informou os horários de funcionamento.

Supermercados

Angeloni e Giassi estarão com horários de domingo, podendo variar conforme a loja.
Bistek será de funcionamento normal, das 8h às 22h, dependendo da loja, assim como o Fort Atacadista.
Hippo terá apenas a loja da rua Almirante Alvim aberta das 9h às 20h.
O supermercado Imperatriz, até o fechamento da matéria, não havia repassado o funcionamento das suas lojas.

Transporte coletivo

Segundo a concessionária que responde pelos coletivos, tendência é que a circulação dos ônibus ocorra nos mesmos horários de domingo.


Fonte: Notícias do Dia

Começa a contagem regressiva para o início da transferência de carga da ponte Hercílio Luz

Etapa mais importante e delicada da restauração está prevista para outubro, quando será feita a transferência dos 80% restantes de carga da estrutura para a troca de barras de olhal

No mês que antecede o início de uma das etapas mais importantes e delicadas da obra de restauração da ponte Hercílio Luiz, em Florianópolis, o governador Raimundo Colombo (PSD) e representantes da empresa Teixeira Duarte, responsável pelo último ciclo de obras na ponte, estiveram nesta segunda-feira (4) na cabeceira insular para detalhar a operação e receber os diretores dos veículos de comunicação, que tiveram uma explicação sobre o processo. No dia 5 de outubro começará a ser feita a transferência dos 80% restantes de carga da estrutura para a troca de barras de olhal.

“Será uma fase desafiadora pela delicadeza do processo, já que as barras de olhal serão rompidas. Estamos bem preparados de forma técnica e na questão da segurança para assegurar que o processo ocorra bem”, disse Colombo. O governador optou por não visitar toda a obra, por estar com um princípio de pneumonia.

Sobre o prazo de conclusão da restauração, Colombo afirmou que ainda não há previsão. “Não temos como prever um prazo da conclusão final da obra da ponte e de quando ela estará funcionando”, reforçou.

Na nova fase, duas equipes devem trabalhar simultaneamente nas duas cabeceiras para desmontar a estrutura metálica e transferir a carga para suportes auxiliares. Todo esse processo deve terminar no segundo semestre de 2018. Com a transferência, o peso da ponte passará para a estrutura provisória construída abaixo da Hercílio Luz, a chamada "ponte segura".

O engenheiro Pedro Faro, da Teixeira Duarte, explicou que depois da transferência de carga o trabalho de desmontagem da atual estrutura vai abranger ainda a remoção das barras de olhal e o abaixamento do tabuleiro do vão central. Toda essa etapa deve levar cerca de quatro meses, entre outubro e janeiro de 2018. Em seguida, serão realizados trabalhos intermediários e a montagem da nova estrutura, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2018.

Primeiras operações

Conforme o engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallévy, serão transferidos os 80% restantes, em um período previsto de dez dias. A primeira operação, quando foram transferidos os 20% iniciais, foi executada com sucesso em uma ação de quatro horas, entre a noite do dia 11 e a madrugada de 12 de fevereiro.

“Depois dessa transferência definitiva de carga serão trocadas as barras de olhal e substituídas outras peças. Todas as peças novas estão sendo compradas e chegando ao canteiro de obras. Enquanto preparam a transferência, as equipes trabalham paralelamente em outras frentes do processo de restauração. Essa é uma operação única no mundo”, afirmou Wenceslau, destacando sua grandeza e complexidade. “Vamos elevar os 4.400 toneladas que estão distribuídas nos 339 metros do vão central”, explicou.

Trabalhos noturnos

Conforme detalhado na apresentação, os trabalhos de transferência serão realizados sempre à noite, para evitar influências térmicas. A expectativa é que sejam necessárias quatro noites para o processo completo, não necessariamente consecutivas.

Em cada noite serão transferidos cerca de 20% de carga, até totalizar 100%. Durante todo o trabalho haverá 200 pontos de monitoramento, técnico e de segurança para garantir a qualidade da obra e que o local esteja seguro.


Fonte: Notícias do Dia

Com novo sistema de transporte, São José ganhará dois terminais e tarifa unificada

Município será um dos maiores beneficiados pelo projeto que está sendo implantado na Grande Florianópolis pela Superintendência de Desenvolvimento da Região

Uma tarifa única de transporte coletivo para quem circular apenas dentro da cidade. Dois terminais municipais, além de ligação por BRT (Ônibus Rápidos) com as principais cidades da região. São José será uma das maiores beneficiadas pela implantação da Rede Integrada de Transporte Coletivo Metropolitano. Não apenas pela sua posição estratégica em relação aos demais municípios, mas por possuir, também, a maior população em deslocamento, internamente e com destino à Capital. A meta do governo do Estado, por meio da Suderf (Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana), e em parceria com a prefeitura, é elevar o interesse da população pelo transporte coletivo.

O novo sistema ainda está em discussão, mas deve começar a ser implantado em 2018, contanto inclusive com PPPs (Parcerias Públicos Privadas) para as obras de maior parte, como as linhas exclusivas de BRT. O diretor técnico da Suderf, Célio Sztoltz, explica que uma pesquisa, denominada “origem-destino”, de 2014, apontou as preferências dos moradores quanto aos deslocamentos, envolvendo rotas, horários e veículos. Mais de 14 mil habitantes informaram os roteiros utilizados. O resultado foi a construção de uma ampla rede, que atende inclusive os bairros mais afastados. “Isso foi importante, porque linha nova é aposta, precisa saber se terá usuários, retorno e se vão usar mesmo”, diz.

A secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José, Andréa Pacheco, acredita que o novo sistema trará benefícios para a toda a população e defende a participação da comunidade nessa parte da implantação do sistema, que ainda contará cm a exposição das linhas na internet. A parte mais difícil, segundo ela, é conseguir os recursos necessários para as obras. “É necessário, não há como fugir disso, só não dá para ser de um dia para o outro. O Estado reclama da saúde, o município possui suas deficiências. Será preciso uma cooperação da região e do conjunto dos municípios envolvidos”, avalia.

Quem está acompanhando as audiências públicas promovidas pela Suderf tem apoiado as mudanças. Para o vereador Caê Martins (PSD), o projeto ajudará os moradores a não ficarem tão dependentes da Capital. “Percebo que vem amadurecendo muito, o sistema do transporte é complexo e me agrada muito essa integração. O cidadão terá qualidade de serviço, bom preço e beneficia quem está no interior também”, diz.

O vereador Nardi Arruda (PSD) aposta na melhoria da mobilidade urbana. “Para São José é importante o desenvolvimento como um todo. Vejo que as áreas foram divididas em patamares, só minha única dúvida é quanto a autonomia do município nas linhas da cidade, envolvendo fiscalização”, comenta.

Redução no número de linhas

No diagnóstico do transporte público da Grande Florianópolis, feito através do projeto da Rede Integrada de Transporte Coletivo Metropolitano, foi constatado que, em São José, há linhas demais, em trechos não tão movimentados. Além disso, apenas 14% das viagens atuais são feitas em linhas municipais. Célio Sztoltz aponta a falta de planejamento urbano e o crescimento desenfreado e sem planejamento como responsáveis pelo “zigue-zague”, dos ônibus que hoje fazem inúmeras vezes a mesma rota. “É importante buscar o equilíbrio entre tarifa e frota. Reduzir as linhas é otimizar e dar eficiência, aumentando as opções de deslocamentos, diminuindo custos”, comenta.

No sistema atual há 403 veículos, 283 linhas, 220 tipos de serviço como passagens e destinos integrados para 150 mil passageiros. A integração propõe uma redução para 370 frotas, 160 linhas e aumenta os serviços para 370. Além disso, o projeto quer trazer um mix de veículos, seguindo os parâmetros de cada localidade. Nos trechos onde há menos usuários, a intenção é colocar micro-ônibus, modelo de van.

Foco no usuário

Com a Rede Integrada Metropolitana, o usuário poderá trocar de veículo para chegar a uma cidade da região sem pagar novas passagens cheias, ou seja, pagará apenas o complemento de tarifa dependendo do destino. Pelo valor de R$ 9,00, por exemplo, consegue sair do terminal previsto para Biguaçu e ir até o bairro da Pinheira, em Palhoça, sem precisar entrar na Capital.
Para o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Cassio Taniguchi, o projeto atenderá a todos os tipos de usuários. Desde aquele que mora no interior, até aquele que hoje paga duas passagens para chegar no seu destino. A maior parte do investimento será feita pelo governo do Estado. “Os investimentos na infraestrutura foram separadas da tarifa. Grande parte está sob responsabilidade do Estado, como a duplicação da Via-Expressa, os terminais, estações”, descreve.

Segundo Taniguchi, o projeto final de engenharia para duplicar a Via Expressa já está pronto e será lançado em breve. “É uma obra mais complicada e estamos prevendo para 2019, caso licitarmos tudo esse ano. A nossa expectativa é se tudo ocorrer bem, sem revolta de prefeitos, é termos condições de implantarmos rápido. Em todas as nossas apresentações o cliente principal são passageiros e não os políticos. Se queremos beneficiar a população vamos parar com discussões bestas e vamos implantar logo o sistema”, pontua.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

"A lei atual não protege o cidadão de bem", diz comandante-geral da PM

Com uma série de ataques nos últimos dias, dois deles resultando na execução de policiais militares, a PM catarinense se vê outra vez em enfrentamento direto com o crime organizado no Estado. O comandante-geral da corporação, coronel Paulo Henrique Hemm, fala da resposta que a PM pode dar e critica a atual legislação.

Como estão as ações da Polícia Militar para conter os atentados?

Estamos trabalhando em conjunto com todas as forças de segurança do Estado. Estamos buscando ação integrada e firme contra a violência. As últimas informações que temos é que a situação está retornando à normalidade. É absolutamente inaceitável o que vinha ocorrendo.

Pelos registros da PM, onde se registram mais os atentados?

Eles se concentram mais no Sul, na região de Criciúma, e também em Florianópolis. Ali são mobilizadas as operações policiais, mudando as características do policiamento e multiplicando esforços do efetivo policial para que dar resposta pronta contra estes ataques.

Os criminosos querem intimidar a PM ou tem outro objetivo?

Não temos ainda uma avaliação sobre as origens e objetivos destes atentados. Pode até haver interesse em intimidar. Mas não vamos ceder de forma alguma um centímetro sequer em nossas ações de combate à violência e à criminalidade. Daremos resposta contundente, dentro da legalidade.

Qual a maior queixa da PM no combate à criminalidade?

Sem dúvida nenhuma é a legislação penal. Hoje só se vê falar em reforma política, reforma econômica, mas nada se fala sobre a reforma da legislação penal. A atual lei penal não protege os aplicadores da lei e muito menos o cidadão de bem. Precisamos a revisão da lei com urgência para que possamos dar a segurança que a sociedade quer e merece.

O que o senhor constata na tropa?

Estão todos voltados para o cumprimento do dever. Por mais percalços, estamos todos unidos no mesmo propósito, focados na missão, dando segurança à comunidade. Damos a todos os policiais mensagens de que estejam prontos, atentos, motivados e alinhados com os compromissos de dar tranquilidade à comunidade.


Fonte: Diário Catarinense

PGR apura possível omissão na delação da JBS e não descarta anular acordo

Alvo de controvérsias desde que foi firmado, o acordo de delação premiada dos proprietários e executivos do grupo J&F, que mantém o controle da JBS, será revisado. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (4), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Segundo ele, há indícios de que os colaboradores omitiram crimes que envolveriam integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Supremo Tribunal Federal. Se comprovadas as irregularidades, o acordo poderá ser rescindido, mas isso não anula, segundo Janot, as provas já obtidas na investigação.

A suspeita surgiu na gravação de uma conversa de quatro horas, entre Joesley Batista, um dos donos da holding J&F, e Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais do grupo. Segundo Janot, o áudio faz parte do conjunto de materiais entregues pela defesa dos delatores à PGR na quinta-feira, às 19h, para complementar as revelações feitas.

O repasse do material em até 120 dias era uma das exigências para homologação do acordo, com o objetivo de confirmar as denúncias. Os advogados da JBS pediram prorrogação do prazo por mais 60 dias, o que foi concedido pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF. Mas a decisão só saiu na quinta-feira e a defesa não tomou conhecimento a tempo. Para não descumprir o acordo, entregou o material bruto.

A gravação citada por Janot é o terceiro áudio de um conjunto de quatro gravações repassadas em anexo referente ao senador Ciro Nogueira (PP-PI). Essa conversa, segundo o procurador-geral, não tinha qualquer relação com o político, e trazia indícios "muito graves" de crimes, com potencial para anular o acordo.

Janot reiterou, no entanto, que a cassação da delação implicaria exclusivamente na retirada de benefícios dos executivos, mantendo a validade das provas já obtidas.

— A provável rescisão de um acordo de colaboração premiada, se ocasionada pelo colaborador, não invalida nenhuma prova. Todas as provas continuam hígidas, válidas — explicou o procurador.

A revisão envolve três dos sete colaboradores: Joesley, Saud e Francisco de Assis e Silva, outro executivo da empresa. O diálogo entre o dono do grupo e Saud teria ocorrido no dia 17 de março e sido registrado acidentalmente, por equívoco na manipulação do equipamento de gravação, sem que os dois tivessem conhecimento. Na conversa, eles falariam sobre a suposta atuação do ex-procurador Marcello Miller, que era assistente de Janot e, após deixar a PGR, passou a atuar em escritório de advocacia contratado pela JBS. Segundo Janot, o áudio — gravado quando Miller ainda atuava na PGR — permite entender que o então procurador estaria auxiliando na confecção de propostas de colaboração para serem fechadas com a Procuradoria, o que configuraria, em tese, crime e ato de improbidade administrativa

Controle sobre delação funciona, diz procurador

Em um dos trechos da conversa, Saud diz que já estaria "ajeitando" a situação do grupo J&F com o então procurador, e que Miller estaria "afinado" com eles. As conversas também citam irregularidades envolvendo um ou mais integrantes do STF, mas Janot não quis revelar nomes e detalhes sobre as suspeitas. O ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou que, ao não esclarecer quem são os citados, o procurador lança suspeita sobre os 11 integrantes da Corte:

— Que se dê nome aos bois. Em nome da transparência, o procurador Janot deveria ter falado quais foram os ministros e procuradores citados no áudio. As pessoas vão achar que todos os ministros e todos os procuradores estão envolvidos em atos ilícitos.

A delação da JBS foi firmada em maio. Os donos da empresa conquistaram imunidade, com direito, inclusive, de deixar o país.

Na entrevista coletiva de ontem, Janot ressaltou considerar os benefícios concedidos aos delatores "perfeitamente adequados" quando do fechamento do acordo.

O procurador defendeu que a revisão não pode afetar a confiança no instituto da delação premiada:

— É indicativo de que os controles funcionam, que não se pode ludibriar o Ministério Público. É uma prova de que o instituto existe de forma forte. Ninguém prevalece acima da lei.


Fonte: Diário Catarinense

Lava-Jato mira Nuzman em investigação sobre compra de votos para Rio se tornar sede da Olimpíada

Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) estão nas ruas do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (5), para investigar a suspeita de compra de votos para que o Rio fosse escolhido sede da Olimpíada de 2016.

A ação foi chamada de Unfair Play e é mais uma etapa da Operação Lava-Jato no Rio. Segundo o G1, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, é alvo de mandado de busca e apreensão. As buscas ocorrem na casa dele e na sede do COB. Ele será intimado a depor para a PF ainda nesta terça.

Há mandados de prisão contra Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur (ex-dono da fornecedora Facility), e outro contra Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia dele na empresa. Também são feitas buscas na cidade de Nova Iguaçu e em Paris, na França.

Conforme a investigação, Nuzman esteve relacionado à compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os jogos e teria sido o responsável por conectar corruptos a corruptores.

Os pagamentos teriam sido feitos em dinheiro, por transferência bancária para contas de doleiros no Exterior, por meio de contratos de prestação de serviços fictícios e por pagamento de serviços pessoais.

Ainda segundo o G1, o dinheiro do esquema vinha do empresário Arthur Soares, que firmou contratos com o governo do Estado do Rio por milhões de reais. Ele irrigava uma conta no Caribe, gerenciada por um operador financeiro do grupo de Sérgio Cabral.

A empresa Facility, da qual Soares era dono e Eliane era sócia, mantinha contratos milionários com o governo do estado na gestão de Sérgio Cabral para fornecer pessoal e serviços. Conforme a investigação, a Facility pagava propina a Cabral para ter preferência nas licitações. O dinheiro recebido foi em parte usado na compra de votos para que o Rio fosse escolhido sede da Olimpíada de 2016.

A investigação, iniciada há nove meses, foi feita em parceria com o Ministério Público da França, que já estava levantando uma possível compra de votos. Por um acordo de cooperação, o órgão está trabalhando com as autoridades brasileiras.

Estão envolvidos na Unfair Play 70 policiais federais, que cumprem dois mandados de prisão preventiva (contra Arthur Menezes e Eliane Cavalcante) e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


Fonte: EconomiaSC

Custo de Vida de Florianópolis cai 0,14% em agosto

O Índice de Custo de Vida em Florianópolis teve deflação de 0,14% em agosto. Os dados foram divulgados pela divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF). O cálculo do percentual foi baseado nos dados coletados entre os dias 1º e 25 de agosto.
Os números do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), mostram que o resultado foi 0,45 ponto percentual inferior ao do mesmo período em 2016 (que registrou alta de 0,31%). Em comparação com o mês anterior, houve redução de 0,04 ponto percentual – julho apresentou deflação de 0,10%.

O acumulado dos primeiros oito meses é de 0,59% e a variação dos últimos doze meses é de 1,52%.

O desempenho de agosto foi impactado pela redução de preços no grupo Alimentação (-0,56%), influenciado pela variação de produtos de elaboração primária (-0,63%) e de industrializados (-0,68%).

Serviços Públicos

Nos demais grupos, houve aumento no grupo Serviços Públicos (1,92%, puxada pelo aumento de 7,41% na tarifa de energia elétrica) e Produtos Não Alimentares (1,17%, puxada pelo aumento de 3,08% no combustível para veículos), enquanto o Outros Serviços teve redução (-0,001%).

O Custo de Vida de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição. Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância década produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.

O relatório mensal completo e a série histórica do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Capital na página do Custo de Vida, podem ser acessados no portal da Udesc Esag.


Fonte: EconomiaSC

Gasolina aumenta 3,3% nas refinarias nesta terça-feira

A Petrobras anunciou para esta terça-feira, 5 de setembro, novo aumento da gasolina de 3,3% e do diesel de 0,1%. Nos últimos reajustes consecutivos, a gasolina acumulou acréscimo de preço de 11,2% desde o dia 31 de agosto e o diesel ficou 8,94% mais caro desde o dia 29 de agosto.

O aumento é nas refinarias e está de acordo com a nova política de preços da estatal, que utiliza como base “o preço de paridade de importação, que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos principais concorrentes para o mercado – importação do produto”.

Após dois meses em vigor da nova política de reajuste do preço dos combustíveis, a Petrobras avaliou como positiva a mudança implantada em 3 de julho, com aumentos ou reduções quase diários da gasolina e do óleo diesel.

Em reunião na semana passada, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras disse que “os ajustes promovidos têm sido suficientes para garantir a aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio”.

Política de ajuste

Segundo a estatal, durante o mês de agosto os ajustes acumulados foram de +3,4% na gasolina e de +2,2% no diesel, até o dia 29 último. Em julho, na avaliação feita até o dia 27, os ajustes acumulados foram de 4,7% no diesel e de – 0,6 % na gasolina.

Para o consultor Adriano Pires, sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (Cbie), a política de ajustes é positiva para a empresa, que, segundo ele, tem conseguido diminuir a capacidade ociosa das refinarias e reconquistar mercado na venda de gasolina e de diesel no país.

“Acho que a política está tendo sucesso, as empresas que importavam estão tendo que ter muito mais cuidado na importação, porque a importação às vezes demora, o prazo da chegada do produto no Brasil é de uns 30 dias, e em 30 dias a Petrobras pode ter feito 30 reajustes, para baixo ou para cima, no preço da gasolina. Então, agora, as distribuidoras/importadoras de gasolina e óleo diesel têm que prestar muita atenção no estoque dos produtos. Porque antes olhavam muito só a questão do preço”.

Do ponto de vista da sociedade, Pires considera uma boa política porque os reajustes diários banalizam os aumentos ou reduções e “tiram a gasolina e o diesel da primeira página do jornal. A gente tinha uma cultura no Brasil de achar que preço de gasolina e diesel é diferente do preço do leite, do arroz, do feijão, e sempre ficava aquela expectativa, quando é que vai anunciar o aumento da gasolina, o aumento do diesel, daí dava primeira página do jornal e o cara aumentava o pão na padaria, o refrigerante e a cachaça no mercado”, argumentou.

Controle da inflação

Segundo ele, anteriormente os reajustes eram feitos “para controlar a inflação, aumentar a arrecadação ou ajudar os candidatos apoiados pelo governo de plantão a ganharem as eleições”.

Já o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, afirmou que a nova política não diminuiu a ociosidade das refinarias, nem fez a empresa reconquistar mercado.

“Na verdade, através da política de preço da Petrobras, a gente está entregando o mercado brasileiro para os importadores. Você pode verificar isso tanto na ociosidade das refinarias quanto nos dados de importação de derivados. Com essa política de preços, a Petrobras aumentou o preço nas refinarias. E quando reajustou o seu preço nas refinarias, ela viabilizou a importação por terceiros. Isso é o mesmo que entregar o mercado brasileiro para os concorrentes”, explicou.

Coutinho discorda que os combustíveis possam ser considerados como as outras commodities (mercadorias com preços em dólar). Segundo ele, “a qualidade de vida das pessoas está ligada à intensidade energética do seu consumo”.

“A energia é o que movimenta a economia, é o que movimenta a indústria, é o que faz com que as mercadorias e as pessoas circulem. Então, quando você tem preço da energia alto, você torna toda a economia menos produtiva. E essa improdutividade da economia impacta nas condições de vida da população. Quando você consegue ter uma economia com os custos de energia mais baixos, ela fica mais competitiva e as pessoas podem consumir mais”, opinou.

O engenheiro lembra também da importância do preço da energia para a economia interna ser capaz de competir internacionalmente e no caráter estratégico e militar.

“Você tratar a questão da energia, do petróleo, como se fosse uma mercadoria qualquer e fosse substituível, isso é uma falácia. Isso não é feito pelos principais países. Pelo contrário, se trata a questão da soberania energética, assim como a soberania alimentar, como uma questão vital para o interesse nacional. Quando você trata, no Brasil, o petróleo brasileiro como se fosse uma mercadoria qualquer, na verdade você está favorecendo os interesses estrangeiro.


Fonte: AdjoriSC

Confiança do micro e pequeno empresário cai mais uma vez

67% avaliam a queda nas vendas como principal reflexo da piora dos negócios nos últimos seis meses

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 47,4 pontos em agosto, o que representa uma estabilidade com relação aos 49,0 pontos registrados em julho. Já na comparação com agosto do ano passado, houve uma queda de 2,8 pontos percentuais - naquele mês o índice estava em 50,2 pontos.

O indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a confiança do micro e pequeno empresário dos ramos do comércio e serviços segue em baixo patamar, porém a tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode em alguma medida criar boas expectativas no empresariado.

"Medidas como a liberação de recursos do FGTS, que serviram de estimulo ao consumo e à recuperação de crédito nesse primeiro semestre injetaram um pouco de ânimo nos empresários e impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses.

67% avaliam a queda nas vendas como principal reflexo da piora dos negócios

O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, caiu de 37,3 pontos em julho para 35,3 pontos em agosto deste ano. Em igual mês do ano passado o mesmo indicador se encontrava em 31,6 pontos. Como o índice permanece abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo, embora essa percepção seja menos acentuada hoje do que há um ano, no auge da crise.

Em termos percentuais, seis em cada dez (61%) empresários sondados consideram que o estado da economia brasileira piorou nos últimos seis meses. Já a proporção dos que notaram melhora da economia foi de 12%. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 48% disseram ter notado piora, enquanto 16% relatam ter notado alguns sinais de melhora.

A queda das vendas é o sintoma mais perceptível para aqueles que constatam a piora dos seus negócios, sendo mencionada 67% desses empresários como motivo de sua percepção negativa. Outros 12% dizem que, independentemente da crise, atuam num ramo que está em baixa. O aumento dos custos e da inadimplência foi citado, respectivamente, por 9% e 6% desses empresários.


Fonte: Exame

Por que a recuperação econômica será mais forte do que se imagina

Em 2018, PIB pode crescer até 3%, segundo cálculos do economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da consultoria MB Associados

São Paulo – Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da consultoria MB Associados, os resultados do último trimestre são sinais contundentes de que a economia brasileira “teima em crescer” mesmo com um cenário adverso na política. Fato que o leva a projetar um crescimento econômico otimista.

A previsão do economista, que falou nesta segunda-feira no EXAME Fórum 2017, é de que o PIB feche 2017 com um avanço de 0,7% e, em 2018, acelere com um crescimento de 3%.

“A recuperação vai ser rápida e relevante, mas o problema é se ela será sustentável ou não”, afirmou. E isso, segundo ele, depende do resultado das eleições e da implantação das reformas econômicas, como a da Previdência.

Por ora, o Brasil tem os elementos necessários para essa retomada: um cenário externo favorável (com a baixa dos juros internacionais, a desvalorização do dólar, maior busca por risco e sustentação no preço das commodities), o aquecimento do consumo interno, entre outros fatores.

“Desde sempre no Brasil, até a eleição do Lula em 2002, a nossa situação era de escassez de dólar”, disse. Assim, segundo ele, toda crise recontava a mesma história: o dólar sobe pela incerteza, a inflação cresce, o Banco Central eleva a taxa de juros e a recessão aparece.

Esse ciclo vicioso, contudo, não está se repetindo agora porque “sobra dólar”, afirma Mendonça de Barros “Tem pedaços da economia brasileira, como o agronegócio, que são competitivos. Como o mundo está bem, nós exportamos e a situação veio para ficar”.

Há três aspectos que, segundo Mendonça de Barros, deveriam balizar o planejamento estratégico das empresas para o próximo ano. O primeiro é a baixa da inflação, que deve se manter estável, no mínimo, pelos próximos dois anos.

“Se a inflação não se alimenta, a política de preços passa a ser mais desenvolvida. Seu preço é seu posicionamento estratégico no mercado. Essa é uma mudança e muitas outras virão”, afirmou.

A expectativa também é de uma política monetária menos restritiva. “Uma taxa de juros a 6,5% muda o mercado de crédito”, disse. E, por último, um setor externo robusto – que pode fortalecer as exportações.

Essa é uma janela de oportunidade para o Brasil. Para aproveitá-la, é preciso alavancar a nossa produtividade. “A única forma de melhorar a produtividade é melhorando a infraestrutura por meio de privatizações e concessões”, afirmou.

O pleito do próximo ano será decisivo para isso. “Com a eleição de alguém minimamente reformista em 2018, a chance de entrarmos num período de crescimento sustentável é enorme”, disse.


Fonte: Exame

Reforma da Previdência não sai antes de 2019, diz Mario Mesquita

O fracasso do governo em aprovar a reforma da Previdência, no entanto, não deve elevar muito a tensão do mercado financeiro, avaliou o economista

São Paulo – O ano de 2017 deve terminar com o cenário econômico melhor do que o político e legislativo, o oposto do que se via nos primeiros meses, mas isso significa que a reforma da Previdência não será votada nem em 2018, avaliou o economista-chefe do banco Itaú Unibanco, Mario Mesquita.

“A capacidade do governo de direcionar a agenda legislativa vai sendo enfraquecida se ele precisar usar capital político para outros fins”, afirmou ele em entrevista à Reuters nesta segunda-feira, em referência à possibilidade de o presidente Michel Temer receber novas denúncias por crimes e que precisarão passar pelo crivo da Câmara dos Deputados para seguir adiante.

“A gente acha que o governo tem apoio para aprovar medidas que requeiram maioria simples, mas consideramos 308 deputados (necessários para aprovar a reforma da Previdência) um desafio muito maior”, acrescentou. “Não está mais na nossa conta a aprovação da reforma da Previdência neste e no próximo ano”.

Mesquita, que foi diretor do Banco Central de 2006 a 2010, quando a autoridade monetária estava sob a batuta do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também acredita que o governo terá de fazer novo contingenciamento no Orçamento deste ano para cumprir a meta fiscal e, assim, não precisar elevar mais impostos.

O fracasso do governo em aprovar a reforma da Previdência, no entanto, não deve elevar muito a tensão do mercado financeiro, por ora, avaliou, por causa de dois fatores: cenário benigno internacional e expectativa de que um candidato reformista consiga ganhar a eleição presidencial de 2018.

“Os mercados internacionais estão benignos. O grande risco é a política monetária nos Estados Unidos ser mais contracionista, mais agressiva, e esse risco parece limitado porque os salários estão bem comportados”, argumentou Mesquita.

Com o cenário fiscal bastante conturbado, Mesquita acredita que a dívida bruta do país somente começará a recuar no final da próxima década. Mas sob uma condição: “Se passar a (reforma da) Previdência em 2019, o auge da dívida será de 85 por cento do PIB em 2027”, afirmou ele.

Hoje, a dívida bruta do país está em 73,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados recentes do BC.

Crescimento maior e juro menor

Mesquita diz que a economia tem mostrado mais força do que o esperado e, por isso, vai elevar a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 0,3 por cento para algo próximo a 1 por cento, mantendo a previsão de expansão de 2,7 por cento em 2018, mas com viés de alta.

“Se o cenário eleitoral for tranquilo, é possível que a economia comece a acelerar e ganhe mais tração em 2018”, acrescentou ele.

O economista também vê um cenário mais positivo para o mercado de trabalho que, ao que tudo indica, já pode estar mostrando recuperação consistente. Em julho, no último dado divulgado, a taxa de desemprego ficou em 12,8 por cento, segundo nível mais baixo do ano, ficando atrás apenas dos 12,6 por cento observados em janeiro.

“A nossa expectativa era que o desemprego só começaria a cair no primeiro e segundo trimestres de 2018”, disse.

O Itaú também estima que o atual ciclo de corte da Selic deve chegar a 7 por cento no início do ano que vem, o que também deve colaborar para a retomada da economia. Hoje, a taxa básica de juros está em 9,25 por cento ao ano.

“Na nossa visão, precisamos ter novas surpresas para baixo da inflação para justificar uma projeção de taxa de juros abaixo de 7 por cento”, afirmou Mesquita.

O ex-diretor do BC disse ainda que, mesmo os recentes aumentos de preços promovidos pela Petrobras nos combustíveis, sobretudo pelo estrago feito pelo furacão Harvey que impactou a produção de petróleo nos Estados Unidos, não vão impactar a inflação no Brasil e, consequentemente, a política monetária.

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